UM MODO ANACRÔNICO DE OLHAR AS IMAGENS DAS OBRAS DE INTERVENÇÃO URBANA “IMAGENS POSTERIORES”, “GIGANTO” E “POLAROIDES (IN)VISÍVEIS”

Autores

  • Ana Rita Vidica UFG - Universidade Federal de Goiás

Palavras-chave:

Anacronia, Fotografia, Andar, Arte e Cidade.

Resumo

Essa comunicação se propõe a investigar as obras de intervenção urbana “Imagens Posteriores” (2012-2013) de Patricia Gouvêa, “Giganto” (2009-2013) de Raquel Brust e “Polaroides (in)visíveis” (2005-2011) de Tom Lisboa a partir da proposta anacrônica do historiador da arte Didi-Huberman, observando-se o processo de produção dessas obras, fundando no andar, fazendo emergir a nomenclatura “anacronias-processo”. 

Biografia do Autor

Ana Rita Vidica, UFG - Universidade Federal de Goiás

Doutora em História pela Faculdade de História-UFG (2017) com doutorado sanduíche na École des Hautes Études en Sciences Sociales (EHESS-Paris / PDSE-CAPES), Mestre em Cultura Visual pela Faculdade de Artes Visuais-UFG (2007) e Bacharel em Comunicação Social com habilitação em Publicidade e Propaganda pela Universidade Federal de Goiás (2003). Experiência na área de Comunicação, com ênfase em Fotografia e Análise de Imagem, atuando principalmente nos seguintes temas: fotografia contemporânea, fotoclube e intervenção urbana. Como fotógrafa ganhou o prêmio I Concurso Internacional sobre Periodismo e Genero, participou de exposições coletivas regionais, nacionais e internacionais e uma exposição individual, intitulada "Obra Marginal", contemplada pela Bolsa de Apoio à produção artística no Brasil, da FUNARTE. Atualmente é docente do curso de Comunicação Social - Publicidade e Propaganda e do Programa de Pós-graduação da Universidade Federal de Goiás (UFG), coordena o Núcleo de Pesquisa em Teoria da Imagem (NPTI) e participa do Grupo de Pesquisa REdArtH Rede Internacional de Pesquisa em Educação, Arte e Humanidades ambos vinculados à UFG.

Referências

BENJAMIN, W. Pequena história da fotografia. In: Magia e técnica, arte e política: ensaios sobre literatura e história da cultura. Trad. Sérgio Paulo Rouanet; prefácio Jeanne Marie Gagnebin. São Paulo: Ed. Brasiliense, 1994a (Obras escolhidas; v.1).

_____________. Charles Baudelaire e um lírico no auge do capitalismo. Trad. José Carlos Martins Barbosa; Hemerson Alves Baptista. São Paulo: Ed. Brasiliense, 1994b (Obras escolhidas; v.3).

_____________. Passagens. Belo Horizonte: Ed. UFMG; São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2007.

BLOCH, Marc. Apologia da história ou ofício de historiador. Trad. André Telles. Rio de Janeiro: Zahar, 2001.

BRETON, André. Os manifestos do surrealismo. Tradução: Pedro Tamen. Lisbo: Moraes Editores, 1976.

______________. Nadja. Tradução Ivo Barroso. São Paulo: Cosac&Naify, 2012.

CARERI, Francesco. Walkscapes: o caminhar como prática estética. Trad. Frederico Bonaldo. São Paulo: Ed. Gustavo Gilli, 2013.

CERTEAU, Michel de. A invenção do cotidiano. Trad. Epharim Ferreira Alves. Ed. Vozes: Petrópolis, 1998.

DAVILA, Thierry. Marcher, créer: déplacements, flâneries, dérives dans l’art de la fin du XXesiècle. Paris: Éditions du regard, 2002.

DEBORD, Guy. Teoria da deriva. Tradução Carlos Roberto Monteiro de Andrade. Óculum, Campinas, n. 4, 1993, p. 26-29.

____________. A sociedade do espetáculo. Trad. Estela dos Santos Abreu. Rio de Janeiro: Ed. Contraponto, 1997.

DIDI?HUBERMAN, Georges. O que vemos, o que nos olha. Trad. Paulo Neves. São Paulo: Ed. 34, 1998.

_______________________. A sobrevivência dos vagalumes. Trad. Vera Casa Nova; Márcia Arbex. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2011.

_______________________. Imagens apesar de tudo. Trad. Vanessa Brito; João Pedro Cachopo. Lisboa: KKYM, 2012.

(CONT.)

Downloads

Publicado

2017-12-28

Como Citar

VIDICA, A. R. UM MODO ANACRÔNICO DE OLHAR AS IMAGENS DAS OBRAS DE INTERVENÇÃO URBANA “IMAGENS POSTERIORES”, “GIGANTO” E “POLAROIDES (IN)VISÍVEIS”. Revista de Teoria da História, Goiânia, v. 18, n. 2, p. 68–99, 2017. Disponível em: https://revistas.ufg.br/teoria/article/view/50893. Acesso em: 4 maio. 2024.