INFLUÊNCIA DE INOCULANTE BACTERIANO-ENZIMÁTICO SOBRE A MICROBIOTA E QUALIDADE NUTRICIONAL DE SILAGENS DE GRÃOS ÚMIDOS DE MILHO

Autores

  • Jaqueline Maria Silva Universidade Federal Rural do Semi-árido
  • Juliana Paiva Carnaúba Universidade Federal Rural de Pernambuco
  • Izael Oliveira Silva Universidade Federal De Alagoas
  • Domingos Eduardo Guimarães Tavares de Andrade Instituto Agronômico de Pernambuco/IPA
  • Edma Carvalho Miranda Universidade Federal de Alagoas
  • Edna Peixoto da Rocha Amorim Universidade Federal de Alagoas

DOI:

https://doi.org/10.5216/cab.v11i1.4916

Palavras-chave:

Bacterias, enzimas, silagem, microbiologia

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência de inoculante bacteriano-enzimático sobre a microbiota e qualidade nutricional de silagens de grãos úmidos de milho. Aplicaram-se os seguintes tratamentos a silagens de grãos úmidos de milho: 1) sem inoculante; 2) com inoculante bacteriano (Lactobacillus casei e Streptococus faecalis); 3) com inoculante bacteriano e complexo enzimático (?-galactosidase e ?-mananase); e 4) apenas com complexo enzimático. O material foi triturado em partículas entre 0,5 a 1 cm, sendo transferidos para silos experimentais contendo 5 kg cada, armazenados à temperatura ambiente, sob proteção solar. Após a abertura do silo, coletaram-se amostras de 200 g das silagens, as quais foram utilizadas para identificação e quantificação da microbiota presente (fungos, bactérias, bacilos e leveduras), determinação de componentes bromatológicos (matéria seca, proteína bruta, fibra detergente neutro, fibra detergente ácido), pH e poder tampão. Os dados foram submetidos à análise de variância, sendo as médias comparadas pelo teste de Tukey, ao nível de 5% de probabilidade. A maior prevalência (?<0,05) dos microrganismos ocorreu no tratamento que recebeu adição conjunta dos inoculantes bacteriano e enzimático. Os fungos encontrados pertencem aos gêneros Aspergillus, Fusarium, Penicillium, Pythium e Cladosporium, sendo os dois primeiros observados em maior porcentagem. Quanto aos componentes bromatológicos, a matéria seca, proteína bruta, fibra em detergente ácido e poder tampão não apresentaram diferença significativa (??0,05) entre os tratamentos. Os tratamentos que receberam inoculantes apresentaram os menores valores de fibra em detergente neutro (?<0,05) e aqueles que receberam o inoculante enzimático apresentaram menores valores de pH (?<0,01). A adição de inoculante bacteriano e enzimático afetou alguns dos microrganismos presentes na microbiota associada às silagens, alterando, consequentemente, a FDN e o pH, dada a maior disponibilidade de substratos fermentativos.

PALAVRAS-CHAVES: Bactérias, fungos, enzimas, ensilagem, milho e microbiologia.

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Biografia do Autor

Jaqueline Maria Silva, Universidade Federal Rural do Semi-árido

Aluna do Programa de Pós Graduação em Ciência Animal/PPCA, Universidade Federal Rural do Semi-Árido/UFERSA, Mossoró-RN.

Juliana Paiva Carnaúba, Universidade Federal Rural de Pernambuco

Aluna do Programa de Pós Graduação em Fitopatologia/PPGF, Universidade Federal Rural de Pernambuco/UFRPE, Recife-PE.

Izael Oliveira Silva, Universidade Federal De Alagoas

Mestre do Programa de Pós Graduação em Produção Vegetal/PPPV, Universidade Federal de Alagoas/UFAL, Maceió-AL.

Domingos Eduardo Guimarães Tavares de Andrade, Instituto Agronômico de Pernambuco/IPA

Doutor em Fitopatologia, Estação Experimental de Itapirema, Instituto Agronômico de Pernambuco/IPA, Goiana-PE.

Edma Carvalho Miranda, Universidade Federal de Alagoas

Professora Adjunta, Departamento de química, Universidade Federal de Alagoas/UFAL, Maceió-AL.

Edna Peixoto da Rocha Amorim, Universidade Federal de Alagoas

Professora Adjunta, Departamento de Agronomia, Universidade Federal de Alagoas/UFAL, Maceió-AL.

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Publicado

2010-04-01

Como Citar

SILVA, J. M.; CARNAÚBA, J. P.; SILVA, I. O.; TAVARES DE ANDRADE, D. E. G.; MIRANDA, E. C.; DA ROCHA AMORIM, E. P. INFLUÊNCIA DE INOCULANTE BACTERIANO-ENZIMÁTICO SOBRE A MICROBIOTA E QUALIDADE NUTRICIONAL DE SILAGENS DE GRÃOS ÚMIDOS DE MILHO. Ciência Animal Brasileira / Brazilian Animal Science, Goiânia, v. 11, n. 1, p. 62–72, 2010. DOI: 10.5216/cab.v11i1.4916. Disponível em: https://revistas.ufg.br/vet/article/view/4916. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

Produção Animal