EXCREÇÃO FECAL de Salmonella Enteritidis EM DUAS LINHAGENS DE FRANGOS DE CORTE

Autores

  • Maria Auxiliadora Andrade
  • Albenones José de Mesquita
  • José Henrique Stringhini
  • Leandro da Silva Chaves
  • Maíra Silva Mattos
  • Adson Santa Cruz Oliveira
  • Dunya Mara Cardoso Moraes

DOI:

https://doi.org/10.5216/cab.v8i4.2697

Palavras-chave:

Salmonella, excreções fecais, aves

Resumo

Avaliaram-se, neste estudo, a capacidade inva-siva, a persistência e a freqüência de excreção fecal da Salmonella Enteritidis em aves aparentemente saudáveis de duas linhagens de frango de corte, criadas sem antibióticos promotores de crescimento na ração e oriundas de ovos inoculados na casca ou na cavidade alantóide com Salmonella Enteritidis fagotipo 4. Realizaram-se exames bacteriológicos das excretas com um, oito, 22 e 35 dias, e histológicos e bacteriológicos do inglúvio e ceco, com um, sete, quatorze e 21 dias pós-eclosão em frangos de crescimento rápido e lento. Salmonella Enteritidis invadiu e colonizou o trato gastrintestinal das duas linhagens, mas a infecção declinou com a idade, sendo mais persistente na linhagem Ross. O patógeno foi excretado de uma única ave ISA Label até 22 dias de vida e em quatro aves da linhagem Ross até 35 dias. Constatou a Salmonella em ordem de colonização, em 87,5% (14/16) e 38,1% (5/16) dos cecos; em 81,2% (13/16) e 12,5% (2/16) dos inglúvios das linhagens Ross e ISA Label, respectivamente. Nos cecos aparentemente saudáveis, evidenciou-se um processo inflamatório com predominância de macrófagos e ou linfócitos, enquanto no inglúvio não se detectaram alterações microscópicas. A linhagem de ISA Label foi mais hábil em eliminar a bactéria do seu organismo.

Palavras-chaves: Ceco, excreção fecal, inflamação, inglúvio.

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Publicado

2007-12-10

Como Citar

ANDRADE, M. A.; MESQUITA, A. J. de; STRINGHINI, J. H.; CHAVES, L. da S.; MATTOS, M. S.; OLIVEIRA, A. S. C.; MORAES, D. M. C. EXCREÇÃO FECAL de Salmonella Enteritidis EM DUAS LINHAGENS DE FRANGOS DE CORTE. Ciência Animal Brasileira / Brazilian Animal Science, Goiânia, v. 8, n. 4, p. 757–765, 2007. DOI: 10.5216/cab.v8i4.2697. Disponível em: https://revistas.ufg.br/vet/article/view/2697. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

Medicina Veterinária