ESTUDO DA PREVALÊNCIA DE ANTICORPOS ANTI-Babesia bovis E ANTI-Babesia bigemina EM BOVINOS DE LEITE DA MICRORREGIÃO DE GOIÂNIA DETERMINADA PELOS TESTES DE IMUNOFLUORESCÊNCIA INDIRETA E ELISA

Autores

  • Hélvio Queiroz dos Santos
  • Guido Fontgalland Coelho Linhares
  • Cláudio Luiz Madruga

DOI:

https://doi.org/10.5216/cab.v2i2.262

Resumo

O trabalho teve por objetivo estudar a prevalência de anticorpos anti-Babesia bigemina e anti-Babesia bovis no rebanho bovino de leite da microrregião de Goiânia por meio da reação de imunofluorescência indireta (RIFI) e ELISA. Para o delineamento experimental o mapa da microrregião foi dividido em 47 quadrantes, dos quais 25 foram sorteados para a colheita de material. Em cada propriedade visitada foi colhido sangue aleatoriamente em cerca de 10% dos animais. Colheram-se 180 amostras de sangue, número estatisticamente representativo para a população bovina em estudo. Do total das amostras, 94,4% e 93,3% foram positivas para Babesia bigemina ao teste de RIFI e ELISA respectivamente, sendo que os métodos apresentaram uma concordância de 97,8%. Para Babesia bovis, 100% das amostras foram positivas pela RIFI e 98,9% pelo ELISA, com uma concordância de 98,9% entre eles. Não foi constatada nenhuma diferença estatisticamente significativa (P<0,05) entre as provas de RIFI e ELISA. A microrregião de Goiânia pôde ser caracterizada como uma área de estabilidade enzoótica para babesiose bovina causada tanto por B. bigemina quanto por B. bovis, portanto oferece risco em potencial de perdas econômicas na introdução de animais suscetíveis procedentes de regiões livres. PALAVRAS-CHAVE: Babesiose, bovinos, reação de imunofluorescência indireta, ELISA, Babesia bovis, Babesia bigemina.

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Publicado

2006-10-23

Como Citar

SANTOS, H. Q. dos; LINHARES, G. F. C.; MADRUGA, C. L. ESTUDO DA PREVALÊNCIA DE ANTICORPOS ANTI-Babesia bovis E ANTI-Babesia bigemina EM BOVINOS DE LEITE DA MICRORREGIÃO DE GOIÂNIA DETERMINADA PELOS TESTES DE IMUNOFLUORESCÊNCIA INDIRETA E ELISA. Ciência Animal Brasileira / Brazilian Animal Science, Goiânia, v. 2, n. 2, p. 133–137, 2006. DOI: 10.5216/cab.v2i2.262. Disponível em: https://revistas.ufg.br/vet/article/view/262. Acesso em: 29 mar. 2024.

Edição

Seção

Medicina Veterinária