ANÁLISE COPROPARASITOLÓGICA DE CUTIAS (Dasyprocta SP.) CRIADAS EM CATIVEIRO

Autores

  • Ivete Lopes de Mendonça
  • Mônica Marcos de Almeida
  • Airton Mendes Conde Júnior
  • Rildênio Renato Cavalcante
  • Sandovaldo Gonçalves de Moura
  • Maria Acelina Martins de Carvalho

DOI:

https://doi.org/10.5216/cab.v7i3.410

Resumo

A criação de animais silvestres em cativeiro desponta como forma indireta e importante para se preservar espécies ameaçadas de extinção. Além disso, cresce o interesse da sociedade em estudar estas espécies, pela possibilidade de aproveitá-las como fonte de proteína e gerar renda através da comercialização de produtos que apresentam grande potencial de mercado. O objetivo desta pesquisa foi realizar um levantamento coproparasitológico de cutias. Colheram-se 117 amostras de fezes, que foram processadas pelos métodos de Willis-Mollay, Hoffmann e Sheather (HOFFMANN, 1987). Alojaram-se os animais em baias coletivas com a densidade de dez animais para 30 m2. Das 117 amostras analisadas de um plantel de 44 animais, 64 (54,7%) foram negativas e 53 (45,3%) positivas. Entre as positivas, verificaram-se oocistos de protozoários – 24(45,3%); ovos de Trichuris sp. – 7 (13,2%); ovos de Strongiloides s.p – 10 (18,8%); e ovos de Trichuris sp. e de Strongiloides sp com infecção mista – 12 (22,6%). Conclui-se que as cutias do gênero Dasyprocta sp. apresentaram-se parasitadas por helmintos gastrintestinais e protozoários,sendo estes últimos de maior prevalência, e que as técnicas empregadas mostraram-se eficazes para identificação dos ovos de helmintos e oocistos de protozoários de cutias. PALAVRAS-CHAVE: Cutia, helmintos gastrintestinais, protozoários.

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Publicado

2006-10-31

Como Citar

MENDONÇA, I. L. de; ALMEIDA, M. M. de; CONDE JÚNIOR, A. M.; CAVALCANTE, R. R.; MOURA, S. G. de; CARVALHO, M. A. M. de. ANÁLISE COPROPARASITOLÓGICA DE CUTIAS (Dasyprocta SP.) CRIADAS EM CATIVEIRO. Ciência Animal Brasileira / Brazilian Animal Science, Goiânia, v. 7, n. 3, p. 285–288, 2006. DOI: 10.5216/cab.v7i3.410. Disponível em: https://revistas.ufg.br/vet/article/view/410. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

Medicina Veterinária