DIAGNÓSTICO DE INFECÇÃO URINÁRIA EM FÊMEAS SUÍNAS PRODUTIVAS EM GRANJAS COMERCIAIS NO SUL DO BRASIL

Autores

  • Álvaro Menin UDESC
  • Carolina Reck ICASA
  • Jean Carlos Capelli
  • Sandra Maria Ferraz UDESC
  • Eliana Knackfuss Vaz UDESC

DOI:

https://doi.org/10.5216/cab.v9i1.3679

Palavras-chave:

Sanidade Animal

Resumo

O objetivo deste estudo é determinar os aspectos microbiológicos e físico-químicos da urina de 922 fêmeas suínas com suspeita clínica de infecção urinária (IU) em diversas fases de produção em granjas comerciais no Sul do Brasil e estabelecer o perfil de sensibilidade a antibóticos dos agentes bacterianos mais freqüentemente isolados. Confirmou-se o diagnóstico de infecção urinária em 886 (93,98%) das 922 fêmeas com sinais clínicos de IU. Os agentes bacterianos isolados em cultura pura com maior freqüência foram Escherichia coli (48,13%) e Streptococcus sp (27,58%). As fêmeas apresentaram, com maior freqüência, no exame físico da urina, coloração amarelo-clara (32,3%), aspecto turvo (86,6%) e odor amoniacal (66,04%). Quanto aos valores de pH, as fêmeas com e sem IU apresentaram valores médios de 6,42 e 6,29, respectivamente. Os parâmetros clínicos dos animais e aspectos físico-químicos da urina devem sempre ser levados em consideração na avaliação da ocorrência de IU, no entanto, não devem ser considerados isoladamente como indicadores de IU, uma vez que somente a análise conjunta torna-os representativos e significantes. Os antimicrobianos mais eficientes no controle de IU foram ceftiofur, norfloxacina e enrofloxacina. PALAVRAS-CHAVES: Antibiograma, bacteriologia, Escherichia coli, Streptococcus sp, suínos.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Publicado

2008-04-03

Como Citar

MENIN, Álvaro; RECK, C.; CAPELLI, J. C.; FERRAZ, S. M.; VAZ, E. K. DIAGNÓSTICO DE INFECÇÃO URINÁRIA EM FÊMEAS SUÍNAS PRODUTIVAS EM GRANJAS COMERCIAIS NO SUL DO BRASIL. Ciência Animal Brasileira / Brazilian Animal Science, Goiânia, v. 9, n. 1, p. 197–206, 2008. DOI: 10.5216/cab.v9i1.3679. Disponível em: https://revistas.ufg.br/vet/article/view/3679. Acesso em: 24 abr. 2024.

Edição

Seção

Medicina Veterinária