SILAGEM DE GRÃO ÚMIDO OU GRÃO SECO DE SORGO COMO FONTE ENERGÉTICA PARA BEZERRAS DE DOIS GRUPOS GENÉTICOS

Autores

  • Luiz Angelo Damian Pizzuti Universidade Federal de Santa Maria
  • Miguelangelo Ziegler Arboitte Universidade Federal de Santa Maria
  • Luiz Antero de Oliveira Peixoto
  • Ivan Luiz Brondani Universidade Federal de Santa Maria
  • João Restle Universidade Federal de Santa Maria
  • Dari Celestino Alves Filho Universidade Federal de Santa Maria

DOI:

https://doi.org/10.5216/cab.v10i4.3550

Palavras-chave:

Nutrição animal

Resumo

Avaliaram-se o desempenho e o desenvolvimento corporal de bezerras Charolês (CH) e 5/8Nelore 3/8Charolês (5/8NC), alimentadas em confinamento com silagem de grão úmido ou seco de sorgo. A relação volumoso (silagem de milho):concentrado foi de 60:40 na matéria seca (MS). A média do peso e da idade inicial das bezerras foi de 96,9±8,5 kg e cinco meses. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, em arranjo fatorial 2 x 2 (tipos de conservação de grãos de sorgo x grupos genéticos). Não ocorreu interação significativa entre tipo de conservação do grão de sorgo e grupo genético, para as variáveis estudadas. Não se verificou diferença (P>0,05) quanto aos consumos diário de MS (CMS) de 3,83 e 3,84 kg MS/dia, energia digestível (CED) de 14,59, 14,92 Mcal/dia, para grão úmido e seco, respectivamente. O ganho médio diário de peso (GMD) foi de 0,80 e 0,83 kg, o peso final (PF) de 165 e 165,5 kg e a conversão alimentar (CA) de 4,78 e 4,63 para grão úmido e seco (P>0,05), respectivamente. Os parâmetros de crescimento das bezerras quanto ao tipo de conservação dos grãos de sorgo não diferiram. O ganho em estado corporal (GEC) foi superior (P<0,05) para o grão úmido (0,33 pontos) em comparação ao grão seco (0,22 pontos). Para os grupos genéticos estudados não se verificou diferença (P>0,05) quanto ao CMS, CED, GMD, CA e PF. As bezerras 5/8NC comparadas às CH apresentaram estado corporal final superior (P<0,05) (3,1 contra 3,0 pontos), assim como altura inicial (91,12 contra 83,62 cm) e final (102,62 contra 94,87 cm) de cernelha, altura inicial (99,37 contra 89,69 cm) e final (108,87 contra 101,37 cm) de garupa. As bezerras CH apresentaram maior (P<0,05) perímetro torácico 24,94 contra 20,56 cm das 5/8NC.
PALAVRAS-CHAVES: Altura de garupa, cernelha, cruzamento, ganho médio diário, perímetro torácico.

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Biografia do Autor

Luiz Angelo Damian Pizzuti, Universidade Federal de Santa Maria

Aluno de Graduação em Zootecnia – Universidade Federal de Santa Maria, RS, Brasil – Bolsista CNPQ

Miguelangelo Ziegler Arboitte, Universidade Federal de Santa Maria

Msc. Prof. do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Catarinense – Campus Sombrio/SC, Doutorando, Programa de Pós-Graduação em Zootecnia – UFSM; e-mail: marboitte@hotmail.com

Luiz Antero de Oliveira Peixoto

Dr. Prof. do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Farroupilha – Campus Julio de Castilhos/RS; e-mail: laope@pop.com.br

Ivan Luiz Brondani, Universidade Federal de Santa Maria

Dr. Professor Adjunto Departamento de Zootecnia – UFSM

João Restle, Universidade Federal de Santa Maria

PhD. Prof. Programa de Pós-graduação em Zootecnia-UFSM

Dari Celestino Alves Filho, Universidade Federal de Santa Maria

Dr. Professor Adjunto Departamento de Zootecnia – UFSM

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Publicado

2009-12-17

Como Citar

PIZZUTI, L. A. D.; ARBOITTE, M. Z.; PEIXOTO, L. A. de O.; BRONDANI, I. L.; RESTLE, J.; ALVES FILHO, D. C. SILAGEM DE GRÃO ÚMIDO OU GRÃO SECO DE SORGO COMO FONTE ENERGÉTICA PARA BEZERRAS DE DOIS GRUPOS GENÉTICOS. Ciência Animal Brasileira / Brazilian Animal Science, Goiânia, v. 10, n. 4, p. 1055–1065, 2009. DOI: 10.5216/cab.v10i4.3550. Disponível em: https://revistas.ufg.br/vet/article/view/3550. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

Produção Animal