ÁCIDO ASCÓRBICO NO DILUIDOR PARA CRIOPRESERVAÇÃO DE SÊMEN CAPRINO

Autores

  • Lindomar Sousa Brito Universidade Federal do Recôncavo da Bahia - UFRB
  • Larissa Pires Barbosa Universidade Federal do Recôncavo da Bahia - UFRB
  • Max Vitória Resende Universidade Salvador - UNIFACS
  • Alexandre Moraes Pinheiro Universidade Federal do Recôncavo da Bahia - UFRB
  • Caline Santana da França Universidade Federal do Recôncavo da Bahia - UFRB
  • Reuber de Carvalho Cardoso Universidade Federal do Recôncavo da Bahia - UFRB

DOI:

https://doi.org/10.1590/cab18040117

Palavras-chave:

Antioxidantes, Espermatozoide, Estresse Oxidativo, TRIS-Gema.

Resumo

Objetivou-se determinar o efeito e o melhor nível de inclusão de ácido ascórbico em meio diluidor TRIS-Gema para criopreservação de sêmen caprino. Foram utilizados cinco ejaculados de três bodes da raça Anglo Nubiana. Cada ejaculado foi dividido em quatro alíquotas de 200 µL, compondo quatro tratamentos: um sem adição de ácido ascórbico (controle) e os demais com 0,0528; 0,1056 e 0,1584mg/mL de ácido ascórbico no diluidor TRIS-Gema. Avaliaram-se motilidade espermática progressiva e vigor espermático pós-diluição, pós-resfriamento e pós-descongelamento; integridade de membrana (HOST); integridade acrossomal e teste de termorresistência lento (TTR). Os dados foram submetidos à Análise de Regressão a 5% de probabilidade. Não houve diferença para motilidade progressiva e para vigor espermático, repectivamente, na pós-diluição; pós-resfriamento e pós-descongelamento, assim como para os testes complementares HOST e após 120 minutos do TTR, para motilidade e vigor, no pós-descongelamento (P>0,05). Houve comportamento quadrático com a inclusão do ácido ascórbico para integridade acrossomal (61,58%), com nível ótimo de 0,1006mg/mL de ácido ascórbico (P<0,05). A inclusão de 0,1006mg/mL de ácido ascórbico no diluidor TRIS-Gema melhorou a integridade acrossomal durante o processo de criopreservação, podendo ser uma alternativa na composição dos diluidores seminais caprinos. 

Palavras-chave: antioxidantes; espermatozoide; estresse oxidativo; TRIS-gema.

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Biografia do Autor

Lindomar Sousa Brito, Universidade Federal do Recôncavo da Bahia - UFRB

Possui graduação em Medicina Veterinária pela Universidade Federal da Bahia. Tem experiência na área de Produção Animal, com ênfase em Reprodução, Bovinocultura Leiteira e Gestão de Agronegócios. Possui pós-graduação em nível de Especialização em Produção de Bovinos com ênfase no Estudo de Mercado da Bovinocultura de Corte e Leite. É Mestre em Ciência Animal, pelo Centro de Ciências Agrárias, Ambientais e Biológicas - CCAAB-/UFRB. Atualmente é Servidor Publico Federal no Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), atuando na área de Desenvolvimento de Projetos de Assentamento.

Larissa Pires Barbosa, Universidade Federal do Recôncavo da Bahia - UFRB

Possui graduação em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Viçosa (1996), mestrado em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Viçosa (1999) e doutorado em Zootecnia pela Universidade Federal de Viçosa (2003). É professora de Reprodução Animal da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB). Desenvolve estudos na área de Reprodução Animal, com ênfase na interação entre nutrição e reprodução, como também, vem iniciando estudos associando acupuntura e biotecnologias da reprodução.

Max Vitória Resende, Universidade Salvador - UNIFACS

Possui graduação em Medicina Veterinária pela Universidade Federal da Bahia, mestrado e doutorado em Reprodução Animal pela Universidade Estadual Paulista - Jaboticabal e Pós-doutorado pela Escola de Medicina Veterinária da UFBA .Tem experiência na área de Reprodução Animal com ênfase em Biotecnologia da Reprodução Animal, atuando principalmente nos seguintes temas: sexagem de espermatozoides e embriões, produção in vitro de embriões, tecnologia do sêmen, PCR e PCR em tempo real. ResearcherID: B-7094-2009.

Alexandre Moraes Pinheiro, Universidade Federal do Recôncavo da Bahia - UFRB

Possui graduação em Medicina Veterinária pela Universidade Federal da Bahia (1998), é Pós Doutor pela Universite de Grenoble I (Scientifique Et Medicale - Joseph Fourier), França. Mestre e Doutor em Imunologia pela Universidade Federal da Bahia (2001 e 2006). Tem Especialização em Agrobiotecnologias na Universidade de Kobe (2002). Atualmente é Professor Adjunto IV da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. Tem experiência na área de Medicina Veterinária, com ênfase em Imunologia, atuando principalmente nos seguintes temas: Neospora caninum, Toxoplasma gondii, cães, astrócitos, imunodiagnóstico e respiração celular.

Caline Santana da França, Universidade Federal do Recôncavo da Bahia - UFRB

Graduanda em Medicina Veterinária pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. Atualmente estagiaria do setor de Reprodução animal, integrante do Núcleo de Estudo em reprodução animal (NERA)/UFRB. 

Reuber de Carvalho Cardoso, Universidade Federal do Recôncavo da Bahia - UFRB

Graduado em Medicina Veterinária pela União Metropolitana de Educação e Cultura (UNIME) em 2011, e Mestrando em Ciência Animal pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), na área de Reprodução Animal. Tem experiência na área de clínica e reprodução de ruminantes. Atualmente atua na clínica médica e cirúrgica de pequenos animais.

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Publicado

2017-08-30

Como Citar

BRITO, L. S.; BARBOSA, L. P.; RESENDE, M. V.; PINHEIRO, A. M.; DA FRANÇA, C. S.; CARDOSO, R. de C. ÁCIDO ASCÓRBICO NO DILUIDOR PARA CRIOPRESERVAÇÃO DE SÊMEN CAPRINO. Ciência Animal Brasileira / Brazilian Animal Science, Goiânia, v. 18, 2017. DOI: 10.1590/cab18040117. Disponível em: https://revistas.ufg.br/vet/article/view/e-40117. Acesso em: 23 abr. 2024.

Edição

Seção

ZOOTECNIA