DOI:
10.1590/1089-6891v18e-16840
RECURSOS PESQUEIROS E ENGENHARIA DE PESCA
DENSIDADE PLANCTÔNICA DO POLICULTIVO DE Litopenaeus
vannamei E Oreochromis niloticus
PLANKTON DENSITY IN Litopenaeus vannamei AND Oreochromis niloticus POLYCULTURE
Luis Otavio Brito1*
Bruno Rodrigo Simão2
João Batista Pereira Neto3
Gabriela Cemirames4
Celicina Maria da Silveira Borges de Azevedo5
1Universidade Federal Rural de
Pernambuco, Recife, PE, Brasil
2Universidade Federal Rural do Semi-Árido,
Mossoró, RN, Brasil
3InVivo Nutrição e Saúde Animal Ltda., Brasil
4Universidade Federal Rural do Semi-Árido,
Mossoró, RN, Brasil
5Universidade Federal Rural do Semi-Árido,
Mossoró, RN, Brasil
*Autor para correspondência -
engpescalo@hotmail.com
Resumo
Um experimento foi realizado durante 95 dias para avaliar as densidades
planctônicas do policultivo do camarão branco Litopenaeus vannamei e da
tilápia do Nilo Oreochromis niloticus. O delineamento
experimental foi inteiramente casualizado com seis tratamentos e quatro
repetições cada. Os tratamentos foram: monocultivo com 10 camarões m²
(10S:0T); policultivo com 10 camarões e 0,5 tilápia m² (10S:0.5T);
policultivo com 10 camarões e 1 tilapia m² (10S:1T); monocultivo com 2
tilápias m² (2T:0S); policultivo com 2 tilápias e 2,5 camarões m²
(2T:2,5S); e policultivo com 2 tilápias e 5 camarões m² (2T:5S). Não foi
realizada troca de água e nem fornecimento de aeração artificial durante o
período experimental, apenas utilizou-se água para completar o volume
perdido pela evaporação. O fitoplâncton variou de 78.981 a 303.260
cél.mL-1 e o zooplâncton variou de 470 a 1.421 org.L-1. Os grupos mais
frequentes foram Bacillariophyta (fitoplâncton) e Rotífera (zooplâncton).
Pode-se concluir que em sistema de policultivo do camarão branco (Litopenaeus
vannamei) e a tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus) não
ocorrem modificações significativas nas densidades do fitoplâncton e
zooplâncton em decorrência da alteração das densidades de estocagem do
cultivo.
Palavras-chave: camarão; fitoplâncton; tilapia;
zooplâncton.
Abstract
An experiment was conducted during 95 days to evaluate plankton densities
in polyculture of Pacific white shrimp Litopenaeus vannamei and
Nile tilapia Oreochromis niloticus. The experiment design was
randomized with three treatments and four replicates each. The treatments
were as follows: monoculture with 10 shrimps m² (10S:0F); polyculture with
10 shrimps and 0.5 fish m² (10S:0.5F); polyculture with 10 shrimps and 1
fish m² (10S:1F); monoculture with 2 fishes m² (2F:0S); polyculture with 2
fishes and 2.5 shrimps m² (2F:2.5S); and polyculture with 2 fishes and 5
shrimps m² (2F:5S). Neither water exchange nor aeration was provided
during the experimental period, only water was used to complete the volume
lost by evaporation. The phytoplankton ranged from 78,981 to 303,260
cells.mL-1 and the zooplankton ranged from 470 to 1,421 org.L-1. The most
frequent groups were Bacillariophyta (phytoplankton) and Rotifera
(zooplankton). In conclusion, in the polyculture system of Pacific white
shrimp Litopenaeus vannamei and Nile tilapia Oreochromis
niloticus there are no significant changes in the densities of
phytoplankton and zooplankton due to the alteration in the culture
stocking density.
Keywords: phytoplankton; shrimp; tilapia; zooplankton.
Recebido em: 11 janeiro de 2012
Aceito em: 28 abril 2017
Introdução
Os organismos fitoplanctônicos (ex. Bacillariophyta e
Chlorophyta), zooplanctônicos (ex. Rotífera, Cladocera e Copépoda) e
fitobentônico (ex. Bacillariophyta Pennales e Centrales) são componentes
da biota natural disponíveis em viveiros de cultivo de organismos
aquáticos(1-3). Esta biota natural pode ser a
chave para o sucesso do cultivo, pois os nutrientes e resíduos das rações
são em grande parte reciclados, melhorando a qualidade do ambiente(4).
Além da importância para a qualidade da água, a biota natural serve de
alimento natural para os camarões(5,6) e
tilápias(7,8). O manejo adequado desta biota
natural pode contribuir significativamente na melhora da viabilidade
econômica dos cultivos de espécies aquícolas(9). Entretanto, a abundância
do plâncton é dependente da dinâmica de nutrientes, que é influenciada
pelas práticas de manejo e pelas densidades de estocagem(10).
Camarões da espécie Litopenaeus vannamei são predadores
eficientes do plâncton, mas a eficiência de predação está relacionada com
o tamanho dos camarões(4). Na fase de
náuplios, alimentam-se da reserva de alimento depositada nos ovos, a
partir do estágio larval de zoéa e misis precisam de um alimento vivo para
satisfazer as suas necessidades nutricionais e energéticas, enquanto no
estágio de pós-larva tendem a se tornar gradualmente onívoros(11).
Já a tilápia Oreochromis niloticus em viveiros com arraçoamento
apresenta no trato digestório organismos macrobênticos (Chironomidae);
macrófitas (Salvinia auriculata); zooplâncton (Cladocera Moina
micrura e Daphnia sp.); e algas (Scenedesmus opoliensis,
Coelastrum pseudomicroporum, C. astroideum e Crucigenia
tetrapedia)(12).
A adoção de um sistema de policultivo de tilápias com camarões tem se
expandido entre os produtores em muitos países do mundo como uma
alternativa para aumentar a sustentabilidade dos cultivos. Essa estratégia
de produção, na qual se combinam duas ou mais espécies complementares,
pode proporcionar aumento na produtividade em função de ajuste na
estrutura da cadeia trófica, que é rearranjada para melhor utilização do
alimento natural, reduzindo a demanda de alimento artificial(13-15).
As tilápias podem ser eficazes no controle biológico de algas(16)
e na reciclagem de resíduos(14); entretanto,
depende da sua densidade de estocagem. Isto se torna importante em
ambientes de cultivo de camarões, pois ocorre um aumento significativo da
concentração de nutrientes(17-19) e na
densidade de algas(20-22) durante o ciclo de
cultivo.
Neste sentido, o objetivo deste trabalho foi avaliar a composição do
plâncton no policultivo de camarão branco (L. vannamei) e
tilápia do Nilo (O. niloticus).
Material e métodos
O experimento foi realizado no Setor de Aquicultura da
Universidade Federal Rural do Semi-Árido – UFERSA, no Município de
Mossoró/RN (5º11’ S de Latitude, 37º20’ W de Longitude), durante 95 dias,
utilizando-se delineamento inteiramente casualisado com seis tratamentos e
quatro repetições em cada. Os tratamentos foram os seguintes: monocultivo
com 10 camarões m² (10S:0T); policultivo com 10 camarões e 0,5 tilápia m²
(10S:0.5T); policultivo com 10 camarões e 1 tilápia m² (10S:1T);
monocultivo com 2 tilápias m² (2T:0S); policultivo com 2 tilápias e 2,5
camarões m² (2T:2,5S); e policultivo com 2 tilápias e 5 camarões m²
(2T:5S).
As pós-larvas de camarões L. vannamei (PL12) oriundas de
larvicultura comercial (Compescal Larvicultura Ltda., Aracati, CE) e os
alevinos de tilápia do Nilo (O. niloticus) de larvicultura
governamental (Departamento Nacional de Obras Contra as Secas, DNOCS,
Caicó, RN) foram aclimatados para 4 g.L-1 de
salinidade em tanques berçários por 30 dias. Durante a aclimatação, os
camarões foram alimentados com biomassa de Artemia (2g/10.000 PL) e ração
comercial (0,4 a 1,0 mm) com 40% proteína bruta (PB) (25 a 10% da
biomassa)(23) e as tilápias com ração
comercial (2 mm) com 32% PB (12 a 10% da biomassa) três vezes por dia
(08h, 12h e 16h)(24).
Após o período de aclimatação, os camarões (0,34 ± 0,01g) e tilápias (8,22
± 0,53g) foram estocados em tanques de alvenaria com área de 15 m²,
profundidade de 1,2 m e com uma camada de cinco cm de solo, preenchidos
com água de poço tubular, com salinidade de 4 g.L-1.
Nos tratamentos (10S:0T), (10S:0.5T) e (10S:1T) os camarões foram
alimentados com (2 a 2,5 mm) de 30% PB, oferecida em bandejas, com base na
biomassa (5,5 a 2,5%) do camarão em uma frequência de três vezes ao dia
(8h, 12h e 16h)(24), enquanto para as tilápias
não foi ofertado nenhum tipo de alimento. Nos tratamentos (2T:0S);
(2T:2,5S) e (2T:5S) as tilápias foram alimentadas com ração comercial (4
mm) de 32% PB oferecida a voleio, com base na biomassa (10 a 2%) dos
peixes em uma frequência de três vezes ao dia (8h, 12h e 16h)(23),
enquanto para os camarões não foi ofertado nenhum tipo de alimento.
Durante o período de cultivo não houve renovação de água e nem aeração
artificial, apenas abastecimento de água para suprir a evaporação. Uma
semana antes de os animais serem estocados nas unidades experimentais, os
tanques foram fertilizados inicialmente com ureia e superfosfato numa
proporção de 20 Kg de nitrogênio e 10 Kg de fósforo por hectare(24).
Nitrato de sódio foi utilizado durante o período de cultivo para estimular
a produção do alimento natural (Tabela 1).
As amostras semanais de plâncton foram coletadas verticalmente em garrafas
plásticas com volume de 500 mL na direção fundo-superfície, de modo que
percorreu toda coluna de água dos tanques. Com intuito de tornar as
amostras mais representativas, foi realizada a filtragem do plâncton em
mini-rede de 15 µm (fitoplâncton)(25) e 50 µm
(zooplâncton)(26). O material foi concentrado
em um volume de 500 mL para 10 mL, representando assim uma amostra 50
vezes mais concentrada. O material recém-coletado foi imediatamente fixado
com formol a 4% e tamponado com bórax (1%)(25).
Para análise quantitativa do plâncton, foi utilizado
microscópio óptico binocular (OLYMPUS CH30) com aumento de 800 vezes de
imagem total, além de consultas a referências bibliográficas(27-29).
Diariamente, foram mensuradas as variáveis da água, temperatura e oxigênio
dissolvido (YSI 550a Yellow Springs, Ohio, EUA). O pH (pH1700,
Instrutherm Instrumentos de Medição Ltda., São Paulo, SP, Brasil) e
salinidade (refratômetro portátil, 211 Briobrix Equipar Ltda., Curitiba,
PR, Brazil) foram mensurados uma vez por semana.
Para as variáveis de qualidade da água previamente constatou-se a
homogeneidade das variâncias (Cochran) e normalidade dos dados
(Shapiro-Wilk) e ANOVA de medidas repetidas foi aplicada em seguida. Os
dados de densidade do fitoplâncton e zooplâncton foram previamente
submetidos à análise de homogeneidade das variâncias (Cochran) e
normalidade dos dados (Shapiro-Wilk) e em seguida, devido aos dados não
serem paramétricos, foi utilizado o teste de Kruskal-Wallis (teste H).
Todas as análises foram realizadas com auxílio do software ASSISTAT versão
7.6.
Resultados
Os valores médios observados de temperatura (ºC) e oxigênio dissolvido (mg.L-1) pela manhã e à tarde, pH e salinidade não apresentaram diferença significativa entre os tratamentos (Tabela 2).
As densidades do fitoplâncton estão sumarizadas na Tabela 3. O grupo Bacillariophya foi o mais abundante, seguido de Cyanophyta, Chlorophyta e Pyrrophyta. As densidades médias de microalgas totais (cél.mL-1) variaram entre 78.981 a 303.260, Bacillariophyta (cél. mL-1) entre 55.406 a 269.360, Cyanophyta (cél.mL-1) entre 9.856 a 23.494, Chlorophyta (cél. mL-1) entre 2.025 a 8.868 e Pyrrophyta (cél.mL-1) entre 3.900 a 4.931, não apresentando diferença significativa entre os tratamentos (Tabela 3).
Discussão
As variáveis de qualidade de água estiveram dentro da faixa de conforto para as espécies estudadas(30,31), não ocorrendo variações bruscas que, segundo Preston et al.(32), podem alterar a composição da biota natural.
As densidades do plâncton variaram entre os sistemas de cultivo e a biomassa de estocagem dos camarões e peixes, pois estas estão diretamente relacionadas com o aporte de nutrientes que entra no sistema e influencia a dinâmica do plâncton(33). Melo et al.(34) avaliaram três sistemas de cultivo de L. vannamei (orgânico, semi-intensivo e intensivo) e observaram diferenças na densidade do fitoplâncton. Casé et al.(35) também observaram aumento na densidade do fitoplâncton com aumento da densidade de camarão.
Para o sistema de policultivo camarão-tilapia, Yuan et al.(13) observaram alterações nos níveis de clorofila-a com o aumento da densidade de tilápia. Resultados similares foram observados por Muangkeow et al.(33), quando avaliaram diferentes biomassas de estocagem de tilápia no policultivo com camarões marinhos.
A tilápia está entre as poucas espécies de peixes da aquicultura que se alimentam de alimentos naturais de baixo nível trófico, tais como detritos e plâncton(8), e parece ser a escolha mais adequada para um policultivo camarão-peixe(36). Entretanto, não ocorreram reduções significativas na densidade do plâncton com o aumento da biomassa de camarões e tilápias no presente estudo. Estes resultados diferem dos dados observados por Muangkeow et al.(33), em que o aumento da densidade de estocagem da segunda espécie ocasionou aumento da densidade do fitoplâncton, principalmente de menor tamanho (< 5 μm). Esta diferença provavelmente esta relacionada às diferenças de densidade de peixes e camarões adotadas nos dois estudos e às quantidades de rações ofertadas.
Em monocultivo de camarões marinhos ocorre predominância de Cyanophyta na composição do fitoplâncton(20,21,37), que, segundo Jú et al.(38), são indesejáveis, pois são causadoras da perda da qualidade da água por reduzirem a transparência e os níveis de oxigênio na água e no sedimento, além de resultar em mortalidades(39,40) e redução no crescimento dos camarões(37). Somando-se a isto, tilápia é uma das poucas espécies de peixes que não são capazes de digerir Cyanophyta(36). Já no monocultivo de tilápias em viveiros ocorre predominância de Chlorophyta(41). Sun et al.(36) observaram predominância de Cyanophyta em policultivo de camarões marinhos e tilápia e Uddin et al.(42) de Chlorophytas em policultivo de camarões de água doce e tilápia.
Esse resultados são diferentes dos observados no presente
estudo, em que ocorreu a predominância de Bacillariophyta. A maior
abundância de Bacillariophyta provavelmente está relacionada à salinidade
da água e ao manejo de fertilização com nitrato de sódio, pois Boyd(43)
relata que este tipo de fertilizante é mais eficiente no desenvolvimento
deste grupo. Segundo Jú et al.(38),
Bacillariophyta são os representantes do fitoplâncton que mais favorecem o
crescimento dos camarões, além de indicarem uma boa produtividade natural
nos ambientes de cultivo.
Em relação à comunidade zooplanctônica, em cultivo de camarões marinhos
ocorre predominância de Copépoda na composição do zooplâncton(44),
que segundo Martínez-Córdova et al.(45) são
desejáveis, pois melhoraram a sobrevivência e o fator de conversão
alimentar de juvenis de camarões marinhos, provavelmente pela boa
composição centesimal de lipídios e proteínas de alta qualidade(46).
Já para monocultivo de tilápia em viveiros ocorre predominância de
Rotífera (zooplâncton)(41).
Sun et al.(36) observaram predominância de Copépoda em policultivo de camarões marinhos e tilápia. Esse resultado difere dos observados neste estudo, no qual ocorreu a predominância de Rotífera. Provavelmente tal fato está relacionado com a adaptação destes organismos para níveis mais elevados de nutrientes e sólidos, pois em sistema sem renovação de água há predominância deste grupo(26,35).
As densidades de Bacillariophyta, Cyanophyta e Chlorophyta estiveram respectivamente dentro das densidades recomendadas por Clifford(23) de 20.000, 40.000 e 50.000 cél.mL-1, respectivamente. Entretanto, as densidades de Pyrrophyta estavam acima do recomendado de 500 cél.mL-1 (Tabela 2). O aumento na densidade de Pyrrophyta pode ser um problema durante o período de cultivo, pois este grupo é considerado como uma das causas do retrocesso da maricultura Chinesa, por causa da floração de algumas espécies nocivas(47). Já as densidades de Rotífera e Copépoda estiveram, respectivamente, abaixo das densidades recomendadas por Clifford(24) de 2.000-50.000 org.L-1 (Tabela 2).
A diferença na composição do plâncton entre os trabalhos citados está relacionada à dinâmica dos sistemas de cultivo (fertilizações, alimentação, densidades de estocagem, fontes de abastecimento de água), enquanto as diferenças nas variáveis ambientais (salinidade, temperatura, oxigênio dissolvido, amônia, demanda bioquímica do oxigênio) estão relacionadas com a enorme diversidade de grupos e espécies.
Independentemente da criação principal ser a tilápia ou o camarão, não foi observada redução na densidade da biota natural nas unidades experimentais com policultivo à medida que a densidade da segunda espécie aumentou; no entanto, foi observada predominância de Bacillariophyta e Rotífera.
Conclusões
Em sistema de policultivo do camarão marinho branco do Pacífico e tilápia do Nilo em água com baixa salinidade e sem renovação, não ocorrem modificações na composição da biota natural à medida que se aumenta a biomassa da segunda espécie cultivada, sendo Bacillariophyta e Rotífera os principais representantes da composição do fitoplâncton e zooplâncton, respectivamente.
Agradecimentos
Os autores agradecem ao professor Dr. Alfredo Olivera Gálvez do Departamento de Pesca e Aquicultura da Universidade Federal Rural de Pernambuco pela ajuda e disponibilidade do Laboratório de Produção de Alimento Vivo (LAPAVI) para realização das análises do plâncton.
Referências
1. Brito LO, Dantas DMM, Pereira-Neto JB, Soares R, Olivera
A. Efeito de duas estratégias de fertilização na composição do
fitoplâncton no cultivo de Litopenaeus vannamei. Arquivos de
Ciência do Mar. [periódico na Internet]. 2009; 42(1): 30-35. Disponível
em: http://www.periodicos.ufc.br/index.php/arquivosdecienciadomar/article/view/6036/4251
2. Brito LO, Pimentel LF, Marcelino SC, Melo VF, Costa WM, Olivera A.
Efeito de duas estratégias de fertilização na composição do zooplâncton no
cultivo de Litopenaeus vannamei. Revista Brasileira Engenharia de
Pesca. [periódico na Internet]. 2009; 4(1): 57-66. Disponível em: http://ppg.revistas.uema.br/index.php/REPESCA/article/view/130/120
3. Brito LO, Pereira-Neto JB, Dantas DMM, Vasconcelos RFL, Gálvez AO.
Efeito de diferentes fertilizantes inorgânicos na composição do fitobentos
em viveiros de cultivo de Litopenaeus vannamei. Arquivos de
Ciências do Mar. [periódico na Internet]. 2014, 47(1), 5 – 14. Disponível
em:
http://www.periodicos.ufc.br/index.php/arquivosdecienciadomar/article/view/5953/4389
4. Martínez-Córdova LR, Peña-Messina E. Biotic communities and feeding
habits of Litopenaeus vannamei (Boone 1931) and Litopenaeus
stylirostris (Stimpson 1974) in monoculture and polyculture
semi-intensive ponds. Aquaculture Research. [periódico na Internet]. 2005,
36: 1075-1084. Disponível em: http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/j.1365-2109.2005.01323.x/full
5. Silva CF, Ballester E, Monserrat J, Geracitano L, Wasielesky W, Abreu
PC. Contribution of microorganisms to the biofilm nutritional quality:
protein and lipid contents. Aquaculture Nutrition. [periódico na
Internet]. 2008; 14: 507-514. Disponível em: http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/j.1365-2095.2007.00556.x/full
6. Zhou Q, Li K, Jun X, Bo L. Role and functions of beneficial
microorganisms in sustainable aquaculture. Bioresource Technology.
[periódico na Internet]. 2009, 100: 8780-3786. Disponível em: http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0960852408010973
7. Dias ACMI, Branco CWC, Lopes VG. Estudo da dieta natural de peixes no
reservatório de Ribeirão das Lajes, Rio de Janeiro, Brasil. Acta
Scientiarum Biological Sciences. [periódico na Internet]. 2005, 27 (4):
355-364. Disponível em: http://eduem.uem.br/ojs/index.php/ActaSciBiolSci/article/view/1270/730
8. Vicente IST, Fonseca-Alves CE. Impact of introduced nile tilapia (Oreochromis
niloticus) on non-native aquatic ecosystems. Pakistan Journal of
Biological Sciences. [periódico na Internet]. 2013, 16 (3): 121-126.
Disponível em: http://dx.doi.org/10.3923/pjbs.2013.121.126.
9. Bosma RH, Verdegem MCJ. Sustainable aquaculture in ponds: principles,
practices and limits. Livestock Science. [periódico na Internet]. 2011,
139: 58–68. Disponível em: http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S1871141311001004
10. Saraswathy R, Muralidhar M, Ravichandran P, Ponniah AG, Panigrahi A,
Kailasam M, Nagavel A. Effect of nutrient level on phytoplankton
population in zero water exchange shrimp culture farms. Indian Journal
Fish. [periódico na Internet]. 2012, 59 (2): 115-120. Disponível em: http://epubs.icar.org.in/ejournal/index.php/IJF/article/view/11414/10482.
11. Barbieri RCJ, Ostrensky AN. Camarões marinhos – reprodução, maturação
e larvicultura. 1st ed. Viçosa: Aprenda Fácil, 2002, 255p.
12. Beyruth Z, Mainardes-Pinto CSR, Fusco SM, Faria FC, Silva AL.
Utilização de alimentos naturais por Oreochromis niloticus em tanques de
terra com arraçoamento. Boletim do Instituto de Pesca. [periódico na
Internet]. 2004, 30 (1): 9 - 24. Disponível em: ftp://ftp.sp.gov.br/ftppesca/Beyruth30_1.pdf
13. Yuan D, Yi Y, Yakupitiyage A, Fizimmons K, Diana JS. Effects of
addition of red tilapia (Oreochromis spp.) at different densities
and sizes on production water quality and nutrient recovery of intensive
culture of white shrimp (Litopenaeus vannamei) in cement tanks.
Aquaculture. [periódico na Internet]. 2010, 298: 226-238. Disponível em: http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0044848609009272
14. Simão BR, Brito LO, Maia ASC, Miranda LC, Azevedo CMDSB. Stocking
densities and feeding strategies in shrimp and tilapia polyculture in
tanks. Pesquisa Agropecuária Brasileira. [periódico na Internet]. 2013,
48: 1088–1095. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0100-204X2013000800042&script=sci_arttext
15. Wang M, Lu M. Tilapia polyculture: a global review. Aquaculture
Research. [periódico na Internet]. 2016, 47 (8): 2363-2374. Disponível em:
http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/are.12708/full
16. Danaher JJ, Tidwell JH, Coyle SD, Dasgupta S, Zimba PVA. Effects of
two densities of caged monosex nile tilapia, Oreochromis niloticus,
on water quality, phytoplankton populations, and production when
polycultured with Macrobrachium rosenbergii in temperate ponds.
Journal of the World Aquaculture Society. [periódico na Internet]. 2007.
38 (3): 367-382. Disponível em:
http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/j.1749-7345.2007.00109.x/full
17. Campos AAB, Maia EP, Costa WM, Brito LO, Oliveira A. O. Qualidade da
água em fazenda de camarão marinho Litopenaeus vannamei com sistema de
recirculação parcial. Ciência Animal Brasileira. [periódico na Internet].
2008: 9 (4): 819-826. Disponível em: https://www.revistas.ufg.br/vet/article/view/522
18. Messias GA, Brito LO, Maia EP, Souza FMMC, Costa WM, Oliveira A.
Caracterização da qualidade da água em fazenda de carcinicultura marinha,
com sistema fechado de recirculação. Pesquisa Agropecuária Pernambucana.
2010: 15: 35-41.
19. Maia EP, Olivera A, Brito LO. Brazilian shrimp farms for Litopenaeus
vannamei with partial and total recirculation systems.
International Journal Aquaculture Science. [periódico na Internet].2011: 2
(1): 16-27. Disponível em: http://www.journal-aquaticscience.com/2011(1)/Maia%20et%20al%20(2011).pdf
20. Campos AAB, Maia EP, Costa WM, Brito LO, Olivera AO. Descrição dos
principais grupos fitoplânctonicos do afluente e efluente em fazenda de
criação do camarão marinho Litopenaeus. vannamei com sistema de
recirculação parcial de água. Boletim do Instituto de Pesca. [periódico na
Internet]. 2007. 33 (1):113 - 119. Disponível em: http://www.pesca.sp.gov.br/33_1_113-119.pdf
21. Messias GA, Brito LO, Maia EP, Souza FMMC, Costa WM, Olivera A.
Caracterização do fitoplâncton em fazenda de carcinicultura marinha, com
sistema fechado de recirculação. Pesquisa Agropecuária Pernambucana. 2010.
15: 29-34.
22. Paiva-Maia E, Alves-Modesto G, Otavio-Brito L, Olivera A,
Vasconcelos-gesteira TC. Effect of a commercial probiotic on bacterial and
phytoplankton concentration in intensive shrimp farming (Litopenaeus
vannamei) recirculation systems. Latin American Journal Aquatic
Research. [periódico na Internet]. 2013. 41 (1): 126-137. Disponível em:
http://www.scielo.cl/scielo.php?pid=S0718-560X2013000100010&script=sci_arttext&tlng=en
23. Clifford HC. Semi-intensive sensation: a case study in marine shrimp
pond management. World Aquaculture. 1994; 25 (6): 98-102.
24. Kubitza F. Tecnologia e planejamento na produção comercial de
tilápias. 1st ed. Jundiaí: Aqua Imagem, 2000, 285p. Portuguese
25. Pereira-Neto JB, Dantas DMM, Gálvez AO, Brito LO. Avaliação das
comunidades planctônica e bentônica de microalgas em viveiros de camarão (Litopenaeus
vannamei). Boletim do Instituto de Pesca. [periódico na Internet].
2008. 34 (4): 543-551. Disponível em: ftp://ftp.sp.gov.br/ftppesca/34_4_543-551.pdf
26. Ferreira-Marinho Y, Brito LO, Silva CVF, Santos IGS, Gálvez AO. Effect
of addition of Navicula sp. on plankton composition and postlarvae growth
of Litopenaeus vannamei reared in culture tanks with zero water
Exchange. Latin American Journal Aquatic Research. [periódico na
Internet]. 2014. 42 (3): 427-437. Disponível em: http://www.scielo.cl/scielo.php?pid=S0718-560X2014000300004&script=sci_arttext
27. Stanfford C. A guide to Phytoplankton of Aquaculture Ponds. 1st ed.
Queensland: Collection analysis and Identification, 1999, 59p.
28. Sipaúba-Tavares LH, Rocha O. Produção de plâncton (zooplâncton e
fitoplâncton) para alimentação de organismos aquáticos. 1st ed. São
Carlos: RIMA, 2001, 106p.
29. Alves CS, Mello GL. Manual prático de monitoramento de qualidade de
água e solo em aqüicultura. 1st ed. Recife: FAEPE, 2007, 58p.
30. Kubitza F. Qualidade da água no cultivo de peixes e camarões. 1st ed.
Jundiaí: Aqua Imagem, 2003, 229p.
31. Ferreira NC, Bonetti C, Seiffert WQ. Hydrological and water quality
indices as management tools in marine shrimp culture. Aquaculture.
[periódico na Internet]. 2011. 318: 425–433. Disponível em: http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0044848611004509
32. Preston NP, Coman FE, Fry VM. Shrimp pond zooplankton dynamics and the
efficiency of sampling effort. Aquaculture Research. [periódico na
Internet]. 2003. 34: 373-381. Disponível em: http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1046/j.1365-2109.2003.00797.x/abstract
33. Muangkeow B, Ikegima K, Powtongook S, Yi Y. Effects of white shrimp, Litopenaeus
vannamei (Boone) and Nile tilapia, Oreochromis niloticus
L., stocking density on growth, nutrient conversion rate and economic
return in integrated closed recirculation system. Aquaculture. [periódico
na Internet]. 2007. 269: 363-376. Disponível em:
http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0044848607002980
34. Melo MP, Carvalheiro JM, Cordeiro TA, Queiroz AR, Prado JP, Borges IF.
Phytoplanktonic composition of three cultivation systems used in Litopenaeus
vannamei (Boone, 1931) marine shrimp farms. Acta Scientiarum
Biological Sciences. [periódico na Internet]. 2010. 32 (3): 223-228.
Disponível em:
http://ojs.uem.br/ojs/index.php/ActaSciBiolSci/article/view/4816/4816
35. Casé M, Leça EE, Leitão SN, Santanna EE, Schwamborn R, Junior ATM.
Plankton community as indicator of water quality in tropical shrimp
culture ponds. Marine Pollution Bulletin. [periódico na Internet]. 2008.
56: 1343-1352. Disponível em: http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0025326X08000805
36. Sun W, Dong S, Jie Z, Zhao Z, Zhang H, Li J. The impact of
net-isolated polyculture of tilapia (Oreochromis niloticus) on
plankton community in saline–alkaline pond of shrimp (Penaeus vannamei).
Aquaculture International. [periódico na Internet]. 2011. 19: 779–788.
Disponível em: https://link.springer.com/article/10.1007/s10499-010-9394-8
37. Alonso-Rodríguez R, Páez-Osuna F. Nutrients, phytoplankton and harmful
algal blooms in shrimp ponds: a review with special reference to the
situation in the Gulf of California. Aquaculture. [periódico na Internet].
2003. 219: 317-336. Disponível em: http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0044848602005094
38. Jú ZY, Forster L, Conquest L, Dominy W, Kuo WC, Horgen FD.
Determination of microbial community structures of shrimp floc cultures by
biomarkers and analysis of floc amino acid profiles. Aquaculture Research.
[periódico na Internet]. 2008. 39: 118-133. Disponível em: http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/j.1365-2109.2007.01856.x/full
39 Pérez-Linares J, Cadena M, Rangel C, Venzueta-Bustamante ML, Ocha JL.
Effect of Schizothrix calcicola on white shrimp Litopenaeus vannamei
(Penaeus vannamei) postlarvae. Aquaculture. [periódico na
Internet]. 2003. 218: 55-65. Disponível em: http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0044848602004477
40. Zimba PV, Camus A, Allen EH, Burkholder JM. Co-occurrence of white
shrimp, Litopenaeus vannamei, mortalities and microcystin toxin
in a southeastern USA shrimp facility. Aquaculture. [periódico na
Internet]. 2006. 261: 1048–1055. Disponível em: http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0044848606006648
41. Moreira RF, Silveira LP, Teixeira EG, Moreira AGL, Moura PS, Frias
WRL. Growth and gastrointestinal indices in Nile tilapia fed with
different Diets. Acta Scientiarum Animal Science [periódico na Internet].
2012. 34 (3): 223-229. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1807-86722012000300002&script=sci_arttext
42. Uddin MS, Rahman SMS, Azim ME,Wahab MA, Verdegem MCJ, Verreth JAJ.
Effects of stocking density on production and economics of Nile tilapia (Oreochromis
niloticus) and freshwater prawn (Macrobrachium rosenbergii)
polyculture in periphyton-based systems. Aquaculture Research. [periódico
na Internet]. 2007. 38: 1759-1769. Disponível em: http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/j.1365-2109.2007.01837.x/full
43. Boyd CE. Pond bottom soil and water quality management for pond
aquaculture. 1st ed. Alabama: ASA. 1997. 55p. Inglês,
44. Porchas-Cornejo MA, Martínez-Córdova LR, Martínez-Porchas M,
Barraza-Guardado R, Ramos-Trujillo, L. Study of zooplankton communities in
shrimp earthen ponds, with and without organic nutrient-enriched
substrates. Aquaculture International. [periódico na Internet]. 2013. 21:
65–73. Disponível em:
https://link.springer.com/article/10.1007/s10499-012-9534-4
45. Martínez-Córdova LR, Campaña-Torres A, Martínez-Porchas M. Evaluación
del suministro de cuatro densidades de copépodos (Acartia sp y Calanus
pacificus) sobre la respuesta productiva de Litopenaeus
vannamei (Boone 1931) preengordado intensivamente a nivel
microcosmos. Ciencias Marina. [periódico na Internet]. 2011. 37: 415–423.
Disponível em: http://www.scielo.org.mx/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0185-38802011000400004
46. Martínez-Córdova LR, Campaña-Torres A, Martínez-Porchas M. Manejo de
la Productividad Natural en el Cultivo del Camarón. In: Cruz-Suárez LE,
Ricque-Marie D, Nieto-López MG, Villarreal D, Scholz U, González M.
Avances em Nutrición Acuícola. Sonora: Memorias del VII Simposium
Internacional de Nutrición Acuícola, 2004, p.671-694.
47. Yan T, Zitou M, Fu M, Yu R, Wang Y, Ci J. Effects of the
dinoflagellate Alexandrium tamarense on early development of the scallop Argopecten
irradians concentricus. Aquaculture. [periódico na Internet]. 2003.
277: 167-178. Disponível em: http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0044848602001175