Suplementação de minerais e vitaminas em dietas de frangos de corte: efeito sobre desempenho e qualidade óssea

Autores

Resumo

As diferenças na velocidade de crescimento e na composição de carcaça dos frangos podem exigir níveis mais altos de vitaminas e de minerais com maior biodisponibilidade. O objetivo deste trabalho foi suplementar dietas comerciais para frangos de corte com níveis otimizados de vitaminas e com diferentes fontes minerais para avaliar o efeito sobre o desempenho produtivo, rendimento de carcaça e qualidade óssea. Foram utilizados 1800 pintos de corte machos da linhagem Cobb Slow, divididos em um delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 2 x 2 (programas vitamínicos – otimizado e comercial Vs fontes de minerais – inorgânicos (sulfatos) e carbo-amino-phospo-chelate, CAPC). No premix vitamínico otimizado foi incluído o metabólito da vitamina D3, 25(OH)D3. As aves e as sobras de ração foram pesadas semanalmente. A análise estatística dos dados foi realizada pelo procedimento GLM do software SAS. A suplementação de dietas com associação de programas vitamínicos otimizados e fonte mineral CAPC resultou em melhor conversão alimentar aos 42 dias de idade (P<0,05). A suplementação com minerais CAPC resultou em menor índice de vermelho (*a) (P<0,05) na musculatura adjacente aos ossos das coxas e sobrecoxas dos frangos de corte quando descongeladas e assadas, indicando menor porosidade óssea. Fontes mais biodisponíveis de minerais permitem reduzir a sua inclusão nas dietas e diminuem o impacto negativo da excreção de minerais e o efeito poluidor sobre o meio ambiente.
Palavras-chave: 25(OH)D3; black bone; conversão alimentar; minerais orgânicos.

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Publicado

2021-07-13

Como Citar

VISSOTTO RIBEIRO, M.; BRAGA DE CRISTO, A.; LAÍS FIALKOSKI BORDIGNON, H.; PIRES SIMÕES, E.; CARDOSO BITTENCOURT, L.; FERNANDES, J. I. M. Suplementação de minerais e vitaminas em dietas de frangos de corte: efeito sobre desempenho e qualidade óssea. Ciência Animal Brasileira / Brazilian Animal Science, Goiânia, v. 22, 2021. Disponível em: https://revistas.ufg.br/vet/article/view/67656. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

ZOOTECNIA