MODIFICAÇÃO DA TÉCNICA DE ADERÊNCIA CIRÚRGICA DO PÊNIS À PAREDE ABDOMINAL VENTRAL E AVALIAÇÃO DO PÓS-OPERATÓRIO

Autores

  • Maria Auxiliadora Andrade
  • Maria Clorinda Soares Fioravanti
  • Alana Flávia Romani
  • Cláudia Bueno Alves
  • Rogério Elias Rabelo
  • Gabriela Teixeira Borges

DOI:

https://doi.org/10.5216/cab.v2i1.254

Resumo

Modificou-se a técnica de aderência cirúrgica do pênis à parede abdominal ventral a fim de se obter rufiões bovinos. Reduzindo o espaço morto com pontos de Wolf, a técnica resultou em compressão, estenose e ruptura parcial da uretra. As principais complicações observadas foram deiscência parcial e total da ferida cirúrgica, necrose tecidual, abcessos subcutâneos, presença de secreção purulenta, além de fibrose tecidual. Na tentativa de isolar e identificar os possíveis agentes microbianos envolvidos no processo colheram-se, por meio de zaragatoas embebidas em água peptonada a 0,1%, amostras das secreções purulentas, que fluíam das feridas. Isolaram-se e identificaramse os microrganismos Proteus mirabilis e Escherichia coli. O mesmo procedimento foi adotado no ambiente onde os animais foram operados e no local onde permaneceram após o ato cirúrgico, isolando-se e identificando-se o Bacillus spp, o Pseudomonas spp, o Escherichia coli e o Enterobacter spp. Não houve crescimento bacteriano nos fios de sutura pertencentes ao mesmo lote dos utilizados na cirurgia, descartando-se a hipótese de contaminação das feridas pelo uso de material ou instrumental cirúrgico mal esterilizado. As complicações observadas no pós-operatório foram atribuídas à ação irritativa da urina que, pela ruptura da uretra, acumulou-se e infiltrou-se nos tecidos subcutâneos em cicatrização, e à contaminação exógena. PALAVRAS-CHAVE: Rufiões bovinos, pós-operatório.

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Publicado

2006-10-23

Como Citar

ANDRADE, M. A.; FIORAVANTI, M. C. S.; ROMANI, A. F.; ALVES, C. B.; RABELO, R. E.; BORGES, G. T. MODIFICAÇÃO DA TÉCNICA DE ADERÊNCIA CIRÚRGICA DO PÊNIS À PAREDE ABDOMINAL VENTRAL E AVALIAÇÃO DO PÓS-OPERATÓRIO. Ciência Animal Brasileira / Brazilian Animal Science, Goiânia, v. 2, n. 1, p. 57–64, 2006. DOI: 10.5216/cab.v2i1.254. Disponível em: https://revistas.ufg.br/vet/article/view/254. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

Medicina Veterinária