DIGESTIBILIDADE DOS NUTRIENTES E DESEMPENHO DE FRANGOS DE CORTE CONSUMINDO DIETAS FORMULADAS COM DIFERENTES NÍVEIS DE FIBRA E SUPLEMENTADAS COM ENZIMAS EXÓGENAS

Autores

  • Cátia Chilanti Pinheiro Universidade Federal do Paraná
  • Joseane Crystina Costa Rego Universidade Federal do Paraná
  • Tatiane Aparecida Ramos Universidade Federal do Paraná
  • Bárbara Karolina Ratier da Silva Universidade Federal do Paraná
  • Marson Bruck Warpechowski Universidade Federal do Paraná

DOI:

https://doi.org/10.5216/cab.v9i4.1481

Palavras-chave:

frangos de corte, fibra, digestibilidade, energia da dieta

Resumo

Avaliaram-se os efeitos do nível de fibra e da suplementação enzimática em dietas de frangos de corte em dois experimentos. Os tratamentos experimentais foram as dietas formuladas com alta ou baixa fibra e suplementação enzimática (α-galactosidase, celulase, amilase, protease). No primeiro experimento (14 a 19 dias de idade dos animais), distribuíram-se aleatoriamente 190 aves em arranjo fatorial 2x2 (fibra x enzima), em gaiolas metabólicas com 9-10 aves/gaiola, cinco gaiolas por tratamento. Avaliaram-se a metabolizabilidade (MET) da matéria seca (MS), a proteína bruta (PB) e a energia (E), os coeficientes de digestibilidade total aparente (CDT) da gordura (G) e a fibra em detergente ácido (FDA),a  energia metabolizável aparente (EMA) e o desempenho. Quatro repetições de cada tratamento foram mantidas para o segundo experimento. No 21º dia de idade das aves, após adaptação ao consumo das dietas com indicador, abateram-se os frangos abatidos e colheu-se conteúdo de íleo para avaliação do coeficiente de digestibilidade ileal aparente (CDI) da MS, PB, E, G e peso dos cecos. O maior nível de fibra resultou em menor MET da MS, E, PB, e menor no CDT da G e FDA (P<0,05), assim como também menor CDI da MS e E (P<0,01). A suplementação enzimática reduziu o efeito da fibra sobre MET da MS, E, PB e CDT da FDA (P<0,05). Registrou-se maior peso vazio de cecos para os animais que consumiram dieta com alta fibra (P<0,01), assim como menor ganho de peso (P<0,03) e pior conversão alimentar (P<0,01). O desempenho dos animais teve maior relação com a digestibilidade ileal aparente dos nutrientes do que com a digestibilidade total aparente.

PALAVRAS-CHAVES: Cecos, desempenho, digestibilidade ileal, digestibilidade total, metabolizabilidade.

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Biografia do Autor

Cátia Chilanti Pinheiro, Universidade Federal do Paraná

Consultora em Produção e Nutrição de Animal. Maputo, Moçambique. Mestre pelo Programa de Pós Graduação em Ciências Veterinárias - UFPR, bolsista CAPES

Joseane Crystina Costa Rego, Universidade Federal do Paraná

Zootecnista pela UFPR, com Bolsa IC-CNPq

Tatiane Aparecida Ramos, Universidade Federal do Paraná

Aluna de graduação em Zootecnia, Bolsista IC-Fundação Araucária

Bárbara Karolina Ratier da Silva, Universidade Federal do Paraná

Aluna de graduação em Zootecnia, Estagiária Bolsista Alltech Agroindustrial do Brasil Ltda.

Marson Bruck Warpechowski, Universidade Federal do Paraná

Prof. Adjunto, Departamento de Zootecnia - UFPR

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Publicado

2008-12-21

Como Citar

PINHEIRO, C. C.; REGO, J. C. C.; RAMOS, T. A.; DA SILVA, B. K. R.; WARPECHOWSKI, M. B. DIGESTIBILIDADE DOS NUTRIENTES E DESEMPENHO DE FRANGOS DE CORTE CONSUMINDO DIETAS FORMULADAS COM DIFERENTES NÍVEIS DE FIBRA E SUPLEMENTADAS COM ENZIMAS EXÓGENAS. Ciência Animal Brasileira / Brazilian Animal Science, Goiânia, v. 9, n. 4, p. 984–996, 2008. DOI: 10.5216/cab.v9i4.1481. Disponível em: https://revistas.ufg.br/vet/article/view/1481. Acesso em: 29 mar. 2024.

Edição

Seção

Produção Animal