Revista de Teoria da História https://revistas.ufg.br/teoria <p><span style="font-weight: 400;">O periódico eletrônico </span><strong>Revista de Teoria da História</strong><span style="font-weight: 400;"> [rth] [ISSN 2175- 5892], criado em 2009, é uma publicação oficial vinculada à Faculdade de História e ao Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal de Goiás [UFG]. A [rth] também é associada à Sociedade Brasileira de Teoria da História e História da Historiografia [SBTHH] e à International Network for Theory of History [INTH]. No ano de 2022, a [rth] foi classificada com o estrato A3 pelo portal Webqualis.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Preocupada com as questões próprias da Teoria da História, a Revista objetiva a produção de mais um foro para o debate científico como local de discussão de temas atuais que fomentem a reflexão sobre o que fazem os historiadores quando fazem história hoje.</span></p> Universidade Federal de Goiás pt-BR Revista de Teoria da História 2175-5892 <p>A Revista publica única e exclusivamente artigos inéditos. São reservados à Revista todos os direitos de veiculação e publicação dos artigos presentes no periódico.</p> <p>Licensed under a <a href="http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/" rel="license">Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License</a></p> <p><a style="color: #113241;" href="http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/" rel="license"><img style="border-width: 0;" src="https://i.creativecommons.org/l/by-nc-nd/4.0/88x31.png" alt="Creative Commons License"></a></p> Colonialidad y decolonialidad combativa https://revistas.ufg.br/teoria/article/view/78165 <p>Esta entrevista foi realizada no dia 26 de outubro de 2023 no Aya – Laboratório de Estudos Pós-Coloniais e Decoloniais, com a presença de seus membros do Centro de Ciências Humanas e da Educação (FAED) da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC) em Florianópolis. [ 1], durante o V Seminário Internacional de História do Tempo Atual. Nelson Maldonado-Torres é um filósofo porto-riquenho e professor de Filosofia na Universidade de Connecticut-Storrs. Foi presidente da Associação de Filosofia do Caribe (2008-2013) e um dos fundadores da Fundação Frantz Fanon. Autor de diversos livros e artigos afiliados ao pensamento decolonial e afrodiaspórico, sendo uma das principais vozes do campo e criador de categorias como “colonialidade do ser”, “descolonialidade combativa”, “extrativismo epistêmico”, entre outras. ​</p> Cláudia Mortari Marcello Felisberto Morais de Assunção Luísa Tombini Wittmann Tathiana Cristina da Silva Anizio Cassiano Copyright (c) 2023 Revista de Teoria da História https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 2023-12-30 2023-12-30 26 2 141 164 Historiografia, memórias e lutas sociais https://revistas.ufg.br/teoria/article/view/77065 <p>O objetivo desta resenha é apresentar para a comunidade acadêmica uma obra coletiva, imprescindível para compreender o contexto e as imbricações da Balaiada. Esse livro nos conduz a fazer reflexões sobre a ocorrência do evento e também se destaca por trazer pesquisadores/as de diversas instituições e especialistas em História do Brasil Imperial. Desta forma, é oportuno a apresentação da obra e do arcabouço teórico-metodológico, bem como termos a consciência que a obra se insere na historiografia brasileira como instrumento importante para repensar as décadas de 1830 e 1840, tempo no qual foram sendo demarcados os contornos políticos e sociais do Estado nacional brasileiro, fazendo perpassar a discussão da Balaiada, a partir das províncias do Maranhão, Piauí e Ceará. Nesse trajeto, os tempos e os lugares foram retomados pelos autores como objetos de análises que serviram de mote para identificarem os sujeitos e suas ações. Logo, o que lemos na coletânea é o exercício do uso de fontes diversas e o cruzamento com outros indícios que ajudaram os pesquisadores na ampliação dos debates profícuos sobre a Balaiada, no ato da interpretação e da reconstrução das narrativas.</p> Francisco Monteiro Copyright (c) 2023 Revista de Teoria da História https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 2023-12-30 2023-12-30 26 2 165 176 Tempo, espaço e subjetividades https://revistas.ufg.br/teoria/article/view/77280 <p>Apresento nesta resenha a emergência do conceito de <em>colonialidade do ser</em> com base no pensamento do filósofo porto-riquenho Nelson Maldonado-Torres. A colonialidade do ser envolve a introdução da lógica colonial nas concepções e na experiência de tempo e espaço, bem como na subjetividade. A colonialidade do ser inclui a colonialidade da visão e dos demais sentidos, que são meios em virtude dos quais os sujeitos têm um senso de si e do seu mundo. Um levantamento da colonialidade do ser requer uma averiguação da <em>colonialidade do poder</em>, conceito do sociólogo peruano Aníbal Quijano; e da <em>colonialidade do saber</em>, conceito do sociólogo venezuelano Edgardo Lander. Essas três dimensões da colonialidade, portanto, aprisionam os corpos dissidentes em uma espécie de reencenação do passado prestes a irromper no presente.</p> Ana Luiza Rios Martins Copyright (c) 2023 Revista de Teoria da História https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 2023-12-30 2023-12-30 26 2 177 183 A escrita da história como crítica https://revistas.ufg.br/teoria/article/view/77930 <p>Tradução de: SCOTT, Joan W. History-writing as critique. <em>In</em>: JENKINS, Keith; MORGAN, Sue; MUNSLOW, Alun (Org.). <em>Manifestos for History</em>. London: Routledge, 2007. p. 19-38.</p> Joan Scott Eduardo Wright Cardoso Naiara Damas Nathália Sanglard Copyright (c) 2023 Revista de Teoria da História https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 2023-12-30 2023-12-30 26 2 121 140 v. 26, nº 2 https://revistas.ufg.br/teoria/article/view/78199 Revista de Teoria da História (Edição Completa) Copyright (c) 2023 Revista de Teoria da História https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 2023-12-30 2023-12-30 26 2 183P 183P Pensamento latino-americano: identidades, redes e produção de conhecimento https://revistas.ufg.br/teoria/article/view/78167 <p>Há um pensamento latino-americano? Em caso de resposta positiva, o que o constitui e como concebê-lo no tempo? As possíveis respostas a essas perguntas levam ainda ao questionamento sobre o que é, afinal, a América Latina, e como a ideia/conceito alterou-se ao longo da história. A discussão sobre o conceito e a ideia de América Latina não é uma novidade. Políticos apropriaram-se desse construto ainda no século XIX, pouco após a sua criação, não apenas para diferenciar-se de seu outro vizinho ao Norte, os Estados Unidos, mas também para condenar seus desígnios e práticas imperialistas. Perguntar-se a respeito do que seria a América Latina desemboca ainda na questão de se o Brasil estaria nela incluído. É nossa proposta que o caminho para respostas possíveis passe justamente pelas produções intelectuais denominadas ou autodenominadas latino-americanas.</p> Sabrina Costa Braga Thiago Prates Raul Lanari Copyright (c) 2023 Revista de Teoria da História https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 2023-12-30 2023-12-30 26 2 5 14 10.5216/rth.v26i2.78167 Naturaleza, etnicidad y democracia https://revistas.ufg.br/teoria/article/view/78100 <p>José Martí, destacado pensador latinoamericano de finales del siglo XIX y principios del XX, es venerado como un símbolo de inflexión histórica en el pensamiento de la región. Su obra más famosa, <em>Nuestra América</em>, presenta la idea de una identidad latinoamericana independiente de las antiguas potencias coloniales y de las influencias francesas panlatinistas. Aunque su figura se ha apropiado políticamente, su legado se centra en el concepto de “Nuestra América”. A pesar de la falta de desarrollo sistemático de ideas políticas en su obra, Martí se destaca como un republicano convencido, influido por pensadores independentistas y constitucionales estadounidenses y franceses. Su título, más que el contenido, sigue siendo un llamado a la unidad y la integración en América Latina, manteniendo su relevancia hasta hoy. Para debatir estas cuestiones, este artículo analizará la obra más famosa de Martí, el ensayo <em>Nuestra América</em>, que dio nombre al mencionado concepto de identidad americana. Pero antes, arrojará luz sobre algunos aspectos de la biografía de Martí y sobre su contexto histórico.</p> Stefan Rinke Copyright (c) 2023 Revista de Teoria da História https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 2023-12-30 2023-12-30 26 2 15 27 10.5216/rth.v26i2.78100 O projeto educativo-pastoral dos intelectuais da libertação e suas estratégias de difusão na América Latina https://revistas.ufg.br/teoria/article/view/77139 <p>O presente artigo discute, a partir da historiografia da teologia da libertação, sua definição enquanto um movimento de intelectuais religiosos transnacionais em rede, que se reposiciona, em favor de um projeto educativo-pastoral de conscientização e mobilização popular a partir do contexto histórico de recrudescimento autoritário dos anos 1970 Analisa as táticas e estratégias de difusão de suas formulações a partir do mapeamento do papel de um conjunto de editoras e publicações cujo público-alvo oscilava entre setores eclesiais, acadêmicos e militantes, evidenciando a natureza ambivalente da teologia da libertação, pois mesmo se organizando a partir de centros ecumênicos híbridos não rompia o perfil clerical de viés pastoral de seu discurso e de suas ações.</p> Mairon Escorsi Valério Copyright (c) 2023 Revista de Teoria da História https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 2023-12-30 2023-12-30 26 2 28 44 10.5216/rth.v26i2.77139 Revista Ciclón: redes de sociabilidade e polêmicas intelectuais durante a ditadura de Fulgencio Batista https://revistas.ufg.br/teoria/article/view/77194 <p><em>Ciclón</em> foi dirigida e editada pelo crítico literário José Rodríguez Feo e pelo escritor Virgilio Piñera entre 1955 e 1959. A revista debatia principalmente a poesia, o papel do intelectual na sociedade cubana e a sexualidade. A concepção de cultura dos editores de <em>Ciclón</em> se baseava na liberdade de criação e de ideias, não se ajustando à “moral oficial”, mas construindo uma cultura que não temeria os temas tabus nem a censura da ditadura de Fulgencio Batista. Neste artigo, analisaremos as redes de sociabilidade intelectual conformadas ao redor da publicação, bem como o editorialismo programático da revista e algumas das polêmicas suscitadas.</p> Caroline Drummond Copyright (c) 2023 Revista de Teoria da História https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 2023-12-30 2023-12-30 26 2 45 59 10.5216/rth.v26i2.77194 Mudança, permanência e razão https://revistas.ufg.br/teoria/article/view/78200 <p>.</p> Luiz Sérgio Duarte Copyright (c) 2023 Revista de Teoria da História https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 2023-12-30 2023-12-30 26 2 104 120 The concept of Individuality in Friedrich Meinecke’s Early Work https://revistas.ufg.br/teoria/article/view/73403 <p>This article investigates the centrality of the concept of individuality in the young Friedrich Meinecke’s theory of history, positing it as a fundamental element shaping Meinecke’s historical conception. To elucidate this position, an analysis is conducted to discern the significance attributed to the <em>principium individuationis</em> at two critical junctures in Meinecke’s early intellectual development: firstly, in his response to the positivist assault on the German historical school, and secondly, in his endeavor to reconceptualize the underpinnings of a revitalized history of ideas between the late 1800s and the initial decade of the twentieth century. By expounding upon these aspects and contextualizing the intellectual evolution in which these ideas emerged, it is argued that the concept of individuality functioned as a theoretical refuge against what Meinecke perceived as the doctrinaire nature of worldviews incompatible with notions of freedom and spontaneity — principles he considered intrinsic to the historical mode of thought.</p> Marcelo Durão Rodrigues da Cunha Copyright (c) 2023 Revista de Teoria da História https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 2023-12-30 2023-12-30 26 2 60 82 10.5216/rth.v26i2.73403 Outono da teoria? https://revistas.ufg.br/teoria/article/view/77459 <p>Neste ensaio realizamos uma cuidadosa análise da “teoria da história sem história” (THsH). Depois de evidenciar o caráter niilista deste programa, pretendemos, num segundo momento, situá-lo no contexto mais amplo da história da teoria no Ocidente. Na terceira e última sessão do texto, faremos uma breve discussão sobre o que a ideia de uma THsH parece estar indicando: o possível esgotamento da concepção tradicional de teoria nas ciências humanas.</p> Sérgio da Mata Copyright (c) 2023 Revista de Teoria da História https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 2023-12-30 2023-12-30 26 2 83 103 10.5216/rth.v26i2.77459 Expediente https://revistas.ufg.br/teoria/article/view/78198 Murilo Gonçalves Copyright (c) 2023 Revista de Teoria da História https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 2023-12-30 2023-12-30 26 2