@article{Comte_Almeida_2021, place={Goiânia}, title={Cartas sobre a doença}, volume={24}, url={https://revistas.ufg.br/teoria/article/view/70239}, abstractNote={<p class="Notaderodap" style="margin-left: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph; text-indent: 0cm; line-height: 150%;"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%; font-family: ’Times New Roman’,serif; color: black;">Em 1857, Auguste Comte se declarou “médico de si mesmo”, pela última vez, para tratar da doença que causou sua morte naquele mesmo ano, deixando inacabado o projeto de sistematização da sua filosofia da medicina num “tratado de moral teórica”. Assim, foi através destas cartas enviadas a um de seus mais proeminentes discípulos, Georges Audiffrent (1832 – 1909), então um jovem estudante de medicina, que as últimas reflexões de Comte sobreviveram ao seu autor. Publicadas, republicadas e amplamente difundidas pelos discípulos de Comte, as “<em>Lettres sur la maladie</em>” produziram um efeito facilmente sentido, mas ainda pouco explorado, sobre os pensamentos médico, biológico e político na segunda metade do século XIX e primeiras décadas do século XX, inclusive no Brasil. Ao mesmo tempo, as cartas evidenciam um princípio de explicação positivista (comtiano) para os acontecimentos históricos de ordem política – uma filosofia da história apoiada na medicina e na moral, </span><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%; font-family: ’Times New Roman’,serif;">associando doença, crise, progresso e civilização. </span></p>}, number={2}, journal={Revista de Teoria da História}, author={Comte, Auguste and Almeida, Tiago Santos}, year={2021}, month={dez.}, pages={128–142} }