@article{de Ávila_2021, place={Goiânia}, title={Paranoia e História, patologia e verdade}, volume={23}, url={https://revistas.ufg.br/teoria/article/view/65416}, DOI={10.5216/rth.v23i2.65416}, abstractNote={<p>Este estudo objetiva propor uma abertura da psicanálise à história por meio da noção de paranoia. Uma categoria tradicional da clínica, sua construção remonta ao círculo freudiano e o célebre caso do presidente Schreber para se espraiar no século XX-XXI nas obras de Theodor Adorno, Max Horkheimer, Gilles Deleuze e Slavoj Zizek. Percorrendo os usos da noção para estes filósofos, psicanalistas e sociólogos, podemos retrabalhar o acúmulo gerado pelos usos da noção para na historiografia. Richard Hofstadter, cunhador do <em>estilo paranoico</em> durante os anos 1960, começou este trabalho do lado da História e trouxe ganhos políticos, evidentes aos olhos de hoje. Cabe a este artigo, desenvolvê-lo, mas não para projetá-lo – expediente próximo a paranoia – em outras formações históricas, mas para repensar outros modelos críticos para a historiografia na tensão entre patologia e verdade, antinomia da noção de paranoia.</p>}, number={2}, journal={Revista de Teoria da História}, author={de Ávila, Danilo}, year={2021}, month={maio}, pages={246–272} }