A inclusão de alunos com deficiência na rede pública de ensino: um olhar sobre o ensino de química
DOI:
https://doi.org/10.5216/rir.v15i1.53745Resumo
Pensar em inclusão é tratar do aluno que está inserido na escola. Com esta visão, a objetiva-se mostrar o processo de inclusão dos alunos com NEE do Ensino Médio, bem como a formação dos professores que ministram a disciplina de Química nas Escolas Públicas dos municípios de Ipameri e Pires do Rio, Goiás. Participaram da pesquisa, 21 (vinte e um) profissionais que ocupam funções de coordenadores, professores de apoio e professores regentes, bem como 11 (onze) alunos com deficiências: Intelectual, Auditiva e Visual. Como metodologia, foi adotada a pesquisa qualitativa e descritiva. Como procedimentos foram utilizados: Termos de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), questionários, análise de currículos, observação e relatos de experiência. A partir dos dados obtidos verificou-se que a inclusão nas aulas de química, não sobrevém totalmente, ficando em grande parte, como atribuição do professor de apoio. A partir das analogias foi possível ver a dicotomia entre a Legislação, a formação e a prática dos professores de química. a grande maioria não se considera preparados para trabalhar com as deficiências, fatores estes, que intervêm na qualidade e na inclusão desses alunos no processo de ensino e aprendizagem de química.
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