O MAPA CONCEITUAL NO ENSINO DE ÓPTICA DA VISÃO: UMA EXPERIÊNCIA DE UTILIZAÇÃO

Autores

  • Ruberley Rodrigues de Souza Instituto Federal de Goiás Programa de Pós-Graduação em Educação para Ciências e Matemática
  • Vagner Lucio Paulino

DOI:

https://doi.org/10.5216/rir.v2i15.26855

Palavras-chave:

mapa conceitual, ensino de Física, avaliação

Resumo

A presente pesquisa teve como objetivo analisar a utilização de mapas conceituais como instrumento de avaliação no ensino de Física. A atividade foi aplicada a onze alunos do primeiro ano do Ensino Médio de uma escola privada da cidade de Jataí, Goiás. Cada aluno construiu individualmente um mapa conceitual sobre os conceitos de óptica da visão, e, posteriormente, elaborou-se um mapa coletivo da turma sobre o mesmo conteúdo. Os resultados desta atividade mostraram que a utilização de mapas conceituais pode se constituir em uma boa estratégia para o ensino de óptica da visão. Embora contendo alguns problemas, os mapas conceituais dos alunos apresentaram algumas conexões cientificamente corretas entre os conceitos pré-definidos. A análise dos mapas permitiu também a verificação de problemas de aprendizagem, que possivelmente não seriam observadas em avaliações contendo questões tradicionais. Como conclusão, constatamos que a atividade de construção de mapas conceituais propiciou um ambiente favorável à aprendizagem significativa, favorecendo a mudança de postura dos alunos, que passaram de uma atitude passiva para protagonistas da aula. Constatamos também que há a necessidade de se destinar um maior tempo para os alunos construírem seus mapas conceituais e discuti-los com os colegas, e, principalmente, que é fundamental que o professor elabore seu mapa conceitual antes da atividade com os alunos. Este mapa, além de servir como um guia para a atividade, propiciaria também um momento de reflexão prévia, por parte do professor, sobre o conteúdo a ser trabalhado.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Ruberley Rodrigues de Souza, Instituto Federal de Goiás Programa de Pós-Graduação em Educação para Ciências e Matemática

Professor do IFG, Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação do IFG. Bacharel e Licenciado em Física pela UFG, Mestre e Doutor em Física pela USP-São Carlos. Pós-doutor em Educação para Ciências pela UNESP-Bauru.

Referências

ANTUNES, C. Novas maneiras de ensinar, novas formas de aprender. Porto Alegre: Artmed, 2002.

AUSUBEL, D. P.; NOVAK, J. D.; HANESIAN, H. Psicologia Educacional. Rio de Janeiro: Interamericana, 1980.

CORREIA, P. R. M.; SILVA, A. C.; ROMÁRIO JUNIOR, J. G. R. Mapas Conceituais como ferramenta de avaliação na sala de aula. Revista Brasileira de Ensino de Física, v.32, n.4, 4402, 2010.

GERHARD, T. E; SILVEIRA, D. T. (org.) Métodos de pesquisa, Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2009.

IHMC. IHMC CmapTools. Software para elaboração de mapas conceituais, produzido pelo Institute for Human and Machine Cognition. Disponível em: <http://cmap.ihmc.us/conceptmap.html>. Acesso em: 10 ago. 2013

LOPES, A. R. C. Conhecimento escolar e conhecimento científico: diferentes finalidades, diferentes configuração. In: LOPES, Alice Ribeiro Casimiro. Currículo e epistemologia. Ijuí – RS: Ed. Unijuí, 2007.

MACHADO, M. A. Mapas Conceituais: um instrumento de avaliação na disciplina de física. XVI Simpósio Nacional de Ensino de Física. Rio de Janeiro, 2005.

MACHADO, M. A. Mapas conceituais: um instrumento de avaliação na disciplina de física da modalidade normal. Disponível em: <http://nutes2.nutes.ufrj.br/interage/download2.php?file=../arquivos/sitprob/CPC/tap-si-02.pdf>. Acesso em 05 abr. 2013

MARTINS, R. L. C.; SILVA, M. F.; SOUSA, C. M. S. O uso de mapas conceituais como uma estratégia facilitadora da aprendizagem de conceitos de física em nível Médio. In: V ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS, Nº5. 2005, Bauru. Anais... Bauru-SP. 2005.

MASETTO, M. T. Competência Pedagógica do professor universitário. 2. ed. São Paulo: Summus, 2012.

MAZZOTTI, A. J. A.; Usos e abusos dos estudos de caso. Cadernos de Pesquisa, v.36, n.129, set./dez. 2006

MOREIRA, M. A. Mapas conceituais como instrumentos para promover a diferenciação conceitual progressiva e a reconciliação integrativa. Revista Ciência e Cultura, v.32, n.4, Abril, 1980.

MOREIRA, M. A. Mapas Conceituais. Caderno Catarinense Ensino de Física. Florianópolis, v.3, n.1, p.17-25, 1986.

MOREIRA, M.A. Mapas Conceituais e Aprendizagem Significativa. Cadernos de Aplicação, v.11, n.2, p.143-156, 1998.

MOREIRA, M. A.; BUCHWEITZ, B. Novas estratégias de ensino e aprendizagem: os mapas conceptuais e o Vê epistemológico. Lisboa: Plátano, 1993.

NAKAMOTO, P. T. Utilização de mapas conceituais na construção de ambientes virtuais de aprendizagem. 2005. 83f. Dissertação (Mestrado em Ciências) – Faculdade de Engenharia Elétrica, Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia. 2005.

ROSADO, A.; SILVA, C. Conceitos básicos sobre avaliação das aprendizagens. Disponível em: <http://home.fmh.utl.pt/~arosado/ESTAGIO/conceitos.htm>. Acesso em: 20 abr. 2013.

SOUZA, N. A.; BORUCHOVITCH, E. Mapas Conceituais e a avaliação formativa: tecendo aproximações. Educação e Pesquisa, São Paulo. v.36, n.3, p.795-810, set/dez, 2010.

TAVARES, R. Construindo Mapas Conceituais. Ciências & Cognição, v.12, p.72-85, 2007. Disponível em: <http://www.cienciasecognicao.org/>. Acesso em: 25 jan. 2013.

TRIVIÑOS, A. N. S. Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa qualitativa em educação. São Paulo: Atlas, 1987.

VENTURA, M. M. O Estudo de Caso como modalidade de pesquisa. Revista SOCERJ. Rio de Janeiro, Socerj, v.20, n.5, p.383-386, 2007. Disponível em: <http://sociedades.cardiol.br/socerj/revista/2007_05/a2007_v20_n05_art10.pdf>. Acesso em: 10 jan. 2013.

VILLAS BOAS, B. M. F,(org.) Avaliação Formativa: Práticas inovadoras, São Paulo: Papirus, 2011.

Downloads

Publicado

2013-12-20

Como Citar

SOUZA, Ruberley Rodrigues de; PAULINO, Vagner Lucio. O MAPA CONCEITUAL NO ENSINO DE ÓPTICA DA VISÃO: UMA EXPERIÊNCIA DE UTILIZAÇÃO. Itinerarius Reflectionis, Goiânia, v. 9, n. 2, 2013. DOI: 10.5216/rir.v2i15.26855. Disponível em: https://revistas.ufj.edu.br/rir/article/view/26855. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

Artigos Livres