NOTAS SOBRE OS PRÓLOGOS DE CERVANTES

Autores

  • Maria Augusta da Costa Vieira

Resumo

É bem provável que um leitor de hoje inicie a leitura de uma obra do passado sem prestar maior atenção a alguns aspectos que na época de sua composição ocupavam lugar de grande importância como a presença de prólogos, mais ou menos longos, mais ou menos esclarecedores, que acompanhavam muitas das obras em prosa ou em poesia. Hoje em dia, raramente aparecem prólogos na abertura de romances, contos ou poemas, ao contrário do que ocorria nos tempos de Cervantes em que normalmente as obras traziam prólogos que continham informações substanciosas acerca de princípios poéticos adotados, fossem eles mais ou menos explícitos. Tendo em conta este dado, é importante observar que os prólogos cervantinos merecem atenção especial do leitor que facilmente pode se deixar levar pela narração de histórias breves que vão sempre entremeadas com questões de poética e que conduzem o texto para horizontes não previsíveis em um prólogo desses tempos. Histórias breves que supõem, entre outras coisas, o encontro do autor com algum eventual leitor, um suposto amigo, um livreiro, um estudante ou personagem similar, o que abre espaço para um diálogo em que aparecem comentários curiosos sobre a obra, sobre circunstâncias de ...

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Publicado

01-08-2017

Como Citar

VIEIRA, M. A. da C. NOTAS SOBRE OS PRÓLOGOS DE CERVANTES. Revista UFG, Goiânia, v. 13, n. 11, 2017. Disponível em: https://revistas.ufg.br/revistaufg/article/view/48393. Acesso em: 18 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos