RIOBALDO PACTÁRIO: liberdade e predestinação

Autores

  • Tiago Ribeiro Nunes

Resumo

Este é o bordão da história: “... o Diabo na rua no meio do redemunho...”. A história erguida em torno desse bordão é velha conhecida do público brasileiro e, desde o aparecimento da sua primeira edição, em 1956, vem se destacando como uma das realizações mais bem sucedidas da literatura de nosso país: o Grande sertão: veredas1 de João Guimarães Rosa. Vamos relembrá-la rapidamente: o ex-jagunço Riobaldo, por ocasião da visita de um viajante proveniente da cidade, decide relatar-lhe os principais episódios de sua jornada passada no interior do sertão. Sempre impregnada pela sombria figura d?O cujo, a fala de Riobaldo revela ao seu interlocutor, a cada novo lance da narrativa, a trama dos encontros e das fugas que decidiram a sua sorte. Atormentado pela constante presença do demo é que ele narra o inesquecível encontro com o Menino às margens do rio de-Janeiro (sítio onde o protagonista-narrador, quando criança, tirava esmola para o santo); o encontro com as letras e com o mestre Lucas no Curralinho; o deparar surpreendente com a força dos jagunços na fazenda de Selorico Mendes; a terrível visão do corpo morto de sua amada Maria Deodorina; além de uma multidão de outros episódios. (Continua...)

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Publicado

31-07-2017

Como Citar

NUNES, T. R. RIOBALDO PACTÁRIO: liberdade e predestinação. Revista UFG, Goiânia, v. 9, n. 1, 2017. Disponível em: https://revistas.ufg.br/revistaufg/article/view/48166. Acesso em: 25 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos