Perguntas sem respostas

Autores

  • Weber Borges

Resumo

A ruptura provocada num aparelho radioterápico, ocorrida em Goiânia no ano de 1987, e o inadvertido manuseio posterior de sua cápsula contendo césio radioativo por diversas pessoas gerou um acidente envolvendo diretamente milhares de pessoas, que começam a ser reconhecidas, e cerca de outro milhar de indivíduos indiretamente, além de algumas outras centenas de pessoas, incluindo familiares e servidores públicos envolvidos no controle do evento. Em decorrência do acidente, as autoridades de saúde criaram uma instituição pública, a Superintendência Leide das Neves (SULEIDE), para a prestação da atenção à saúde dos envolvidos direta e indiretamente no acidente, a qual vem desde então realizando um acompanhamento clínico e psicológico destes indivíduos afetados. É um sistema hoje questionado pelas vitimas, no seu atendimento. Para que este acompanhamento fosse realizado, a equipe médica da SULEIDE definiu um protocolo de seguimento clínico-laboratorial de avaliação periódica das condições de saúde dos grupos populacionais direta e indiretamente afetados durante o acidente, convocados para serem avaliados em intervalos regulares de seis a doze meses. O acompanhamento clínico foi realizado por uma equipe medica, seguindo procedimentos pré-estabelecidos quanto à seleção e à periodicidade das avaliações, sendo os exames de laboratório realizados na rede assistencial pública de Goiânia. (Continua...)

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Publicado

31-07-2017

Como Citar

BORGES, W. Perguntas sem respostas. Revista UFG, Goiânia, v. 9, n. 1, 2017. Disponível em: https://revistas.ufg.br/revistaufg/article/view/48159. Acesso em: 26 abr. 2024.

Edição

Seção

Dossiê Mundo Digital e a Universidade