“BEM VIVER”: ENTRE O “DESENVOLVIMENTO” E A “DES/COLONIALIDADE” DO PODER

Autores

  • Aníbal Quijano Obregón Universidade Ricardo Palma, em Lima, Peru e Universidade de Binghamton, Nova York, Estados Unidos.

DOI:

https://doi.org/10.5216/rfd.v37i01.31763

Palavras-chave:

Bem Viver, Colonialidade, Desenvolvimento, Pós-Modernidade

Resumo

O que aqui proponho é abrir uma questão importante de nosso crucial período histórico: o Bem Viver, para ser uma realização histórica efetiva, não pode ser um complexo de práticas sociais orientadas à produção e à reprodução democrática de uma sociedade democrática, outro modo de existência social, com seu próprio e específico horizonte histórico de sentido radicalmente alternativos à “Colonialidade” Global do Poder e à “Colonialidade”/Modernidade/Eurocentrada. Este padrão de poder é ainda hoje mundialmente hegemônico, mas também em seu momento de mais profunda e enraizada crise, desde sua constituição, há pouco mais de quinhentos anos. Nestas condições, Bem Viver, hoje, só pode ter sentido como uma existência social alternativa, como uma “Des/Colonidade” do Poder.

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Biografia do Autor

Aníbal Quijano Obregón, Universidade Ricardo Palma, em Lima, Peru e Universidade de Binghamton, Nova York, Estados Unidos.

Sociólogo e teórico político peruano, atualmente diretor da cátedra “América Latina e a Colonialidade do Poder” na Universidade Ricardo Palma, em Lima, Peru, e professor do departamento de sociologia da Universidade de Binghamton, Nova York, Estados Unidos.

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Publicado

2013-07-01

Como Citar

QUIJANO OBREGÓN, A. “BEM VIVER”: ENTRE O “DESENVOLVIMENTO” E A “DES/COLONIALIDADE” DO PODER. Revista da Faculdade de Direito da UFG, Goiânia, v. 37, n. 01, p. 46–57, 2013. DOI: 10.5216/rfd.v37i01.31763. Disponível em: https://revistas.ufg.br/revfd/article/view/31763. Acesso em: 26 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos Científicos