ESTUDO DA VIABIBILIDADE DO EMPREGO DE PÓ DE MÁRMORE PARA PRODUÇÃO DE CONCRETO AUTO-ADENSÁVEL E SUBSTITUIÇÃO PARCIAL DOS AGREGADOS POR PÉROLAS DE POLIESTIRENO EXPANDIDO (EPS) (doi:10.5216/reec.V10i2.33117)

Autores

  • Rosemarie Kumayama FEIS - Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira- UNESP
  • Marco Antonio de Morais Alcântara Faculdade de Engenharia, Campus de Ilha Solteira
  • Willian da Silva Cruz FEIS - Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira- UNESP
  • Antonio Anderson da Silva Segantini Faculdade de Engenharia, Campus de Ilha Solteira Departamento de Engenharia Civil UNESP

DOI:

https://doi.org/10.5216/reec.v10i2.33117

Resumo

RESUMO: Este trabalho estuda a viabilidade técnica da utilização do pó de mármore como finos na confecção de concreto autoadensável (CAA), juntamente com a substituição de parte dos agregados graúdos e miúdos por poliestireno expandido (EPS). Adotando a relação fíler-cimento igual a 0,15, foi otimizada uma composição de referência sem a substituição de EPS, e para fins de comparação foram otimizadas composições com substituição, adotando-se as porcentagens de 10%, 20%, 30% e 40% em substituição. Alguns ensaios foram realizados no estado fresco para fins da validação do CAA, e no estado endurecido para a avaliação do desempenho em função das substituições. Os ensaios no estado fresco incluíam os seguintes: Slump Flow Test, Slump Flow T50 Test, V- Funnel Test, L- Box Test, Ensaio de Peneiramento, e Ensaio da Massa Específica Aparente. No estado endurecido foram realizados os ensaios de avaliação da resistência à compressão simples e da resistência à compressão diametral, além dos ensaios de absorção d’água. Dos ensaios no estado fresco observou-se influencias no sentido de que a incorporação gradativa de isopor junto ao pó de mármore contribuiu para o aumento dos valores das propriedades que dependem da viscosidade do concreto, de modo a minimizar os efeitos de segregação e de exsudação, compensado a baixa retenção de água pelo pó de mármore. Os resultados no estado fresco se apresentaram de modo a validar as propriedades requeridas para o CAA. No estado endurecido observou-se a diminuição dos valores de resistência à compressão simples e diametral, e o aumento dos valores da absorção, com o incremento do teor de EPS em substituição. Percebeu-se que a variação dos valores das propriedades mecânicas se deu de modo aproximadamente linear, oferecendo o indicativo de um modelo previsional para a variação do comportamento mecânico, quando considerado o teor de EPS adotado em substituição. ABSTRACT: This work studies the technical feasibility of using marble dust as fine in the manufacture of self-compacting concrete (SCC), along with the replacement of the coarse aggregates and kids for expanded polystyrene (EPS). Adopting the filler-cement ratio of 0.15 was optimal a reference composition without the EPS substitution and replacement purposes of comparison with compositions were optimized, taking up the percentages of 10%, 20%, 30% and 40% in place. Some assays were carried out in the fresh state for the purpose of validation of CAA and in hardened condition for evaluating the performance for substitutions. Trials in the fresh state included the following: Slump Flow Test, T50 Slump Flow Test, V- Funnel Test, L-Box Test, Screening Test, and Test of Density Apparent. In the hardened state were conducted assessment tests of the compressive strength and diametrical compressive strength, in addition to water absorption tests. From tests in fresh influence was observed in the sense that the gradual incorporation of polystyrene with the marble dust contributed to the increase of the property values that depend on the concrete viscosity in order to minimize the effects of segregation and exudation, offset the low water retention by marble dust. The results presented in the natural state in order to validate the properties required for the CAA, in the hardened state there was a decrease in the simple and diametrical compression strength values, and the increase in absorption values, with the increase of content EPS in place. It was noticed that the variation in the mechanical property values given are approximately linearly, providing the indication of a forward model for the variation of the mechanical behavior when considered EPS content adopted instead.

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Biografia do Autor

Rosemarie Kumayama, FEIS - Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira- UNESP

Mestre em Engenharia Civil de Ilha Solteira SP FEIS UNESP departamento de Estruturas- Materiais Arquiteta graduada pela faculdade de Belas Artes de São Paulo SP- (2000)

Marco Antonio de Morais Alcântara, Faculdade de Engenharia, Campus de Ilha Solteira

Professor Assistente Doutor Faculdade de Engenharia, Campus de Ilha Solteira Departamento de Engenharia Civil Pós-Doutorado - Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto FEUP -Portugal - 2012 Doutorado - Institut National des Sciences Appliquées de Toulouse - INSA - Toulouse-França, 2004 Especialização - Diplôme d'Études Approfondies - DEA em Materiais e estruturas INSA - Toulouse-França, 2001 Mestrado - Engenharia Civil - Geotecnia - Universidade Federal de Viçosa Viçosa - MG - 1994 Graduação - Engenharia Civil - Universidade Federal de São Carlos - São Carlos SP - 1986

Willian da Silva Cruz, FEIS - Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira- UNESP

Graduando na Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira- FEIS - UNESP

Antonio Anderson da Silva Segantini, Faculdade de Engenharia, Campus de Ilha Solteira Departamento de Engenharia Civil UNESP

Livre-Docência - Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira - 2006 Doutorado - Faculdade de Engenharia Agrícola - UNICAMP - 2000 Mestrado - Faculdade de Engenharia Agrícola - UNICAMP - 1994 Graduação - Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira - UNESP- 1986

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Publicado

2015-09-23

Como Citar

KUMAYAMA, R.; ALCÂNTARA, M. A. de M.; CRUZ, W. da S.; SEGANTINI, A. A. da S. ESTUDO DA VIABIBILIDADE DO EMPREGO DE PÓ DE MÁRMORE PARA PRODUÇÃO DE CONCRETO AUTO-ADENSÁVEL E SUBSTITUIÇÃO PARCIAL DOS AGREGADOS POR PÉROLAS DE POLIESTIRENO EXPANDIDO (EPS) (doi:10.5216/reec.V10i2.33117). REEC - Revista Eletrônica de Engenharia Civil, Goiânia, v. 10, n. 2, 2015. DOI: 10.5216/reec.v10i2.33117. Disponível em: https://revistas.ufg.br/reec/article/view/33117. Acesso em: 19 abr. 2024.

Edição

Seção

Construção Civil