APRENDIZAGEM VERSUS ENSINO: FALSA OPOSIÇÃO OU UMA NOVA DIDÁTICA PRÉ-ESCOLAR?
DOI:
https://doi.org/10.5216/rpp.v11i2.29583Resumo
O presente artigo é um estudo teórico-bibliográfico que busca caracterizar as principais vertentes orientadoras da função, diretrizes e práticas na educação infantil brasileira. Apresentamos alguns pressupostos da chamada Pedagogia da Infância e da Psicologia Histórico-Cultural. Suas divergências animam as principais discussões no campo acadêmico e estendem-se para âmbitos mais formais, tais como os textos das legislações vigentes, das propostas pedagógicas, diretrizes curriculares, etc., com predomínio e hegemonia das ideias que fundamentam a defesa da Pedagogia da Infância. Herdeira de tradições filosóficas e educacionais como a pedagogia da existência e escolanovismo em sua vertente pragmática, para a Pedagogia da Infância a função principal a ser desenvolvidas pelas instituições educativas infantis é acompanhar o interesse das crianças pelos objetos e fenômenos do mundo, tomando como referência os sentidos e significados que emergem de suas próprias experiências espontâneas e orientadas pelas suas próprias hipóteses. Por outro lado, demonstramos que os processos dirigidos sistematicamente para a produção de conhecimentos novos são, segundo os autores da Psicologia Histórico-Cultural, tão somente a via exclusiva de humanização das crianças e sua consolidação como ser genérico. Ademais, estes autores afirmam o papel intencional do trabalho educativo, ou seja, o educador assume a função de explicitar à criança os traços da atividade humana sustentados nos objetos da cultura, transmitindo assim, a esta os resultados do desenvolvimento histórico. Nossa defesa apoia-se nas contribuições desses autores, especialmente por reconhecerem o professor como agente ativo do processo de ensino-aprendizagem da criança.Downloads
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Publicado
2014-04-25
Como Citar
BARBOSA, E. M.; SILVA, J. C. APRENDIZAGEM VERSUS ENSINO: FALSA OPOSIÇÃO OU UMA NOVA DIDÁTICA PRÉ-ESCOLAR?. Poíesis Pedagógica, Goiânia, v. 11, n. 2, p. 114–132, 2014. DOI: 10.5216/rpp.v11i2.29583. Disponível em: https://www.revistas.ufg.br/poiesis/article/view/29583. Acesso em: 22 maio. 2022.
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ARTIGOS
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