Philósophos - Revista de Filosofia https://revistas.ufg.br/philosophos <p>A Revista Philósophos possui como objetivo publicar material bibliográfico e argumentativo na área de filosofia e promover o debate filosófico. Para mais informações, acesse <a href="https://www.revistas.ufg.br/philosophos/about" target="_blank" rel="noopener">Sobre a revista</a>.<br />- ISSN: 1982-2928<br />- Ano de criação: 1996<br />- Qualis: A2 (quadriênio 2017-2020)<br />- Revista vinculada ao <a href="https://pos.filosofia.ufg.br/" target="_blank" rel="noopener">Programa de Pós-Graduação em Filosofia da UFG</a>.<br />- <a href="https://www.revistas.ufg.br/philosophos/about/contact" target="_blank" rel="noopener">Contato</a></p> pt-BR <h4>1. Proposta de Política para Periódicos de Acesso Livre</h4><br />Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:<br /><br /><ol type="a"><ol type="a"><li>Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, sendo o trabalho simultaneamente licenciado sob a <a href="http://creativecommons.org/licenses/by/3.0/" target="_new">Creative Commons Attribution License</a> o que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.</li></ol></ol><br /><ol type="a"><ol type="a"><li>Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.</li></ol></ol><br /><ol type="a"><ol type="a"><li>Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja <a href="http://opcit.eprints.org/oacitation-biblio.html" target="_new">O Efeito do Acesso Livre</a>).</li></ol></ol><br /><br /> revista.philosophos@gmail.com (Revista Philósophos) revista.philosophos@gmail.com (Renato Moscateli) Fri, 15 Dec 2023 09:03:26 -0300 OJS 3.3.0.13 http://blogs.law.harvard.edu/tech/rss 60 Editorial https://revistas.ufg.br/philosophos/article/view/78077 Renato Moscateli Copyright (c) 2023 Philósophos - Revista de Filosofia http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://revistas.ufg.br/philosophos/article/view/78077 Fri, 15 Dec 2023 00:00:00 -0300 Filosofia como educação do pensamento https://revistas.ufg.br/philosophos/article/view/76558 <p><span style="font-weight: 400;">Nossos estudos estão voltados à discussão de problemas gerados na práxis pedagógica do Ensinar . Toda análise que envolve o ensino, seja ele em qualquer nível, não pode desmerecer, antes de tudo, uma acurada atenção aos problemas peculiares referentes a essa atividade. Nossas reflexões encontram-se apoiadas nos desafios e estratégias presentes em Heidegger e Deleuze, naquilo que parece ser para ambos o desafio maior de suas filosofias: </span><em><span style="font-weight: 400;">“o que significa pensar?'' </span></em><span style="font-weight: 400;">e suas considerações aplicadas à dimensão educacional.</span></p> Paulo Sérgio Dantas Vasconcelos Copyright (c) 2023 Philósophos - Revista de Filosofia http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://revistas.ufg.br/philosophos/article/view/76558 Fri, 15 Dec 2023 00:00:00 -0300 Por um anedotário filosófico https://revistas.ufg.br/philosophos/article/view/76864 <p>Esse artigo propõe pensar o modo como as anedotas vitais, conceito elaborado por Friedrich Nietzsche, foram apropriadas metodologicamente por Gilles Deleuze. Essa apropriação, acreditamos, coliga-se ao apelo deleuziano e deleuzo-guattariano por uma renovação da história da filosofia e pela construção de uma perspectiva criativa do ofício filosófico, com fortes impactos sobre o ensino dessa disciplina. Para tanto, iniciaremos recuperando o diálogo travado por Deleuze com algumas concepções canônicas sobre a história da filosofia, mormente as perspectivas de Ferdinand Aquié e Martial Gueroult. Procuraremos sondar o modo como o autor de <em>Diferença e Repetição</em> se inseriu em um debate metodológico sobre como realizar uma história da filosofia eminentemente filosófica. Desse modo, buscando compreender a perspectiva própria erigida por Deleuze, poderemos recuperar a importância das <em>anedotas vitais</em> para sua compreensão do papel da história da filosofia. Para tanto, recuperarmos a leitura vitalista da filosofia espinosana proposta por Deleuze em <em>Espinosa: filosofia prátic</em>a. Por fim, apresentaremos algumas inquietações sobre a relevância dos usos das <em>anedotas vitais</em> para a construção de um ensino de filosofia outro.</p> Christian Fernando Ribeiro Guimarães Vinci Copyright (c) 2023 Philósophos - Revista de Filosofia http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://revistas.ufg.br/philosophos/article/view/76864 Fri, 15 Dec 2023 00:00:00 -0300 Alejandro Cerletti e o ensino de filosofia https://revistas.ufg.br/philosophos/article/view/77008 <p>Com o objetivo de responder à questão sobre quais são as condições para que aconteça um filosófico ensino de filosofia, busca-se o diálogo com a obra <em>O ensino de filosofia como problema filosófico</em>, de Alejandro Cerletti. Critica-se o que ele denomina “pergunta filosófica” e valoriza-se sua proposta de ensino de filosofia como ensino da repetição criativa. Para construir esta proposta de um filosófico ensino de filosofia faz-se também a apropriação do conceito camusiano de embarcamento, utilizado por Albert Camus para descrever o compromisso do artista com sua criação. É a partir do embarcamento que se pensa o compromisso docente com seu filosofar e com o filosofar de seus alunos. Enfim, defende-se que o filosofar deve ser compreendido como repetição criativa, como uma crítica à tradição filosófica, e, desse modo, o ensino de filosofia, acima de desafios pedagógicos ou uma questão de método, deve ser compreendido como uma problemática que deve ser tratada filosoficamente a partir do diálogo crítico e criativo com a história do pensamento filosófico, ou seja, a partir da noção de repetição criativa.</p> Danilo Rodrigues Pimenta, Cesar Romero Amaral Vieira Copyright (c) 2023 Philósophos - Revista de Filosofia http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://revistas.ufg.br/philosophos/article/view/77008 Fri, 15 Dec 2023 00:00:00 -0300 Da cama de Procusto à régua de Lesbos https://revistas.ufg.br/philosophos/article/view/76974 <p>O presente artigo propõe uma abordagem à didática particularista, fundamentando-se em uma interpretação mitigada do particularismo aristotélico. O particularismo advoga que os julgamentos morais devem ser fundamentados em circunstâncias específicas, sem recorrer a princípios universais. Segundo esta visão, a moralidade transcende regras codificadas, demandando uma aguçada sensibilidade e discernimento diante de cada situação. Em contrapartida, o generalismo argumenta a favor da essencialidade de tais princípios para avaliações morais. O particularismo mitigado aristotélico fornece os alicerces para concebermos uma didática focada nas singularidades dos estudantes e em seus contextos individuais. Dentro dessa perspectiva, o docente particularista se distancia da concepção de um docente <em>a priori</em>, que, de maneira generalista, opera sob o pressuposto de um perfil médio de estudante ao definir suas estratégias pedagógicas. A <em>phronesis</em>, uma virtude intelectual aristotélica, torna-se essencial, orientando deliberações atentas às nuances de cada situação educacional. Com isso em mente, propomos uma enumeração não exaustiva das competências que um docente particularista necessita possuir para identificar as particularidades inerentes às situações educacionais e, assim, deliberar de maneira adequada. Em essência, a docência particularista valoriza uma educação adaptada à individualidade, ao ambiente e às emoções dos estudantes, contrapondo-se à uniformidade convencional.</p> Keberson Bresolin Copyright (c) 2023 Philósophos - Revista de Filosofia http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://revistas.ufg.br/philosophos/article/view/76974 Fri, 15 Dec 2023 00:00:00 -0300 Oyèrónkẹ́ Oyěwùmí e as filosofias esc(r)utáveis da cosmologia e instituições socioculturais Oyó-Iorubás https://revistas.ufg.br/philosophos/article/view/76986 <p>Este artigo busca esc(r)utar o pensamento da filósofa iorubá Oyèrónkẹ́ Oyěwùmí, que modifica nossa compreensão das culturas africanas, notadamente em relação à raça e ao gênero. Oyèrónkẹ́ Oyěwùmí ao nos chamar a atenção que antes da colonização britânica a sociedade Oyó-Iorubá do sudoeste da Nigéria não se organizava em torno de hierarquias decorrentes da di-visão por corpo generificado, mas da senioridade, nos apresenta cosmologia e instituições socioculturais Oyó-Iorubás assentadas na cosmopercepção de quem não é permanentemente e indefinidamente mais velho ou mais novo que outra pessoa. Nesse sentido, trazer o pensamento de Oyèrónkẹ́ Oyěwùmí para o exercício do ensino de filosofia contribui para pensá-lo além da transmissão histórica da filosofia e das ideias de pensadores ocidentais, abordando assim seres e saberes africanos que deságuam em tradições, cosmologias e instituições socioculturais presentes no Brasil, das quais professoras(es) e estudantes são herdeiras(os).</p> Aline Matos da Rocha Copyright (c) 2023 Philósophos - Revista de Filosofia http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://revistas.ufg.br/philosophos/article/view/76986 Fri, 15 Dec 2023 00:00:00 -0300 Educação civilizatória https://revistas.ufg.br/philosophos/article/view/76964 <p class="Tese" style="line-height: normal;">O presente artigo estabelece uma relação entre quatro elementos que não são usualmente associados no pensamento de Nietzsche: moral, democracia, educação e civilização. Buscamos mostrar que a democracia se baseia na moral e para isso cria um processo educacional que tem como objetivo manter as estruturas civilizacionais existentes. Neste percurso explicamos como os tipos humanos inferiores promovem o rebaixamento da vontade de poder dos tipos humanos superiores, criando um padrão civilizatório que valoriza acima de tudo o que é inferior e se protege de qualquer possibilidade de mudança e elevação pulsional do tipo homem, por fim mostramos o papel da educação neste esforço dos tipos humanos inferiores.</p> Vagner da Silva Copyright (c) 2023 Philósophos - Revista de Filosofia http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://revistas.ufg.br/philosophos/article/view/76964 Fri, 15 Dec 2023 00:00:00 -0300 Em defesa de um ensino de filosofia e de uma prática filosófica como interpretação e transformação da realidade https://revistas.ufg.br/philosophos/article/view/76901 <p>O artigo trata da defesa de um ensino de filosofia e de uma atividade filosófica que se constituem em conjunto e como instrumento para interpretação e transformação da realidade concreta. Estabeleceremos uma relação direta com a noção de filosofia da práxis em Marx e com sua bem conhecida Tese 11, assim como com a Pedagogia Histórico Crítica intencionando a proposta de uma atividade filosófica como instrumento de interpretação e transformação da ordem social burguesa.</p> Thiago Silva Freitas Oliveira Copyright (c) 2023 Philósophos - Revista de Filosofia http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://revistas.ufg.br/philosophos/article/view/76901 Fri, 15 Dec 2023 00:00:00 -0300 Os Modelos de formação desejados e a variação da potência de agir em Espinosa https://revistas.ufg.br/philosophos/article/view/77025 <p align="justify">Na <em>Ética</em>, Espinosa afirma que “desejamos formar uma ideia de homem que seja visto como um modelo da natureza humana” (Spinoza, 2008, p. 267). Em três seções, este trabalho discute o desejo de atingir modelos de formação humana, articulando os domínios ontológico, afetivo e gnosiológico do espinosismo. A primeira apresenta a ontologia de Espinosa, segundo a qual o ser humano não é um ser extraordinário, mas uma coisa finita vulnerável e com uma potência de agir limitada. Na segunda, os gêneros de conhecimento são vistos como maneiras de experimentação e compreensão do mundo que interferem na alteração da potência e no estabelecimento de modelos formativos desejados. Este tópico aborda a relação entre desejo e conhecimento, além dos modos de fruição da potência que se seguem da imaginação, da razão e da intuição. A terceira discute como o conhecimento inadequado leva à formulação de modelos que conduzem à fixação e à impotência. E que o conhecimento adequado não concorda com a imposição de um modelo universal supostamente extraído da razão e apresentado como necessariamente bom para todos, mas privilegia a busca pela <em>ratio,</em> pela proporção, mais compatível com as necessidades de indivíduos e grupos.</p> Marcio Francisco Teixeira de Oliveira Copyright (c) 2023 Philósophos - Revista de Filosofia http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://revistas.ufg.br/philosophos/article/view/77025 Fri, 15 Dec 2023 00:00:00 -0300 Filosofia e Formação https://revistas.ufg.br/philosophos/article/view/77102 <p>Este trabalho tem por propósito fazer uma análise sobre o valor formador da filosofia, apresentando o quanto esta disciplina pode contribuir para a formação integral dos estudantes, e ainda como o PIBID – o Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência, se insere nesse projeto formativo, não apenas preparando futuros docentes, mas contribuindo também para a formação de futuros pesquisadores que integrarão os Programas de Pós-Graduação em Filosofia. A pesquisa foi elaborada com dados de dois anos de subprojetos da área da Filosofia, e os resultados apontam que o Programa bem conduzido suscita uma abordagem filosófica, talvez a mais essencial de todas, a do nexo entre a teoria e a prática.</p> Maria Cecilia Pedreira de Almeida, Priscila Rossinetti Rufinoni Copyright (c) 2023 Philósophos - Revista de Filosofia http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://revistas.ufg.br/philosophos/article/view/77102 Fri, 15 Dec 2023 00:00:00 -0300 Objeções e (contra-)argumentos à institucionalização do Ensino de Filosofia como subárea de pesquisa filosófica https://revistas.ufg.br/philosophos/article/view/76991 <p>Desde 2019, está em pauta no Brasil a discussão sobre o Ensino de Filosofia como campo de conhecimento ou subárea de pesquisa. Trata-se de um debate que envolve, até o momento, o mapeamento das produções bibliográficas sobre o tema, a discussão sobre o estatuto epistemológico do campo e, igualmente, sobre os aspectos político-institucionais envolvidos no processo de busca de cidadania filosófica para a subárea em questão. O presente artigo propõe problematizar o campo do Ensino de Filosofia a partir de uma nova perspectiva, a saber: quais as objeções usualmente feitas à institucionalização da subárea de pesquisa em voga? De modo resumido, as referidas objeções concentram-se em: advogar contra o caráter filosófico do campo; defender a crivo acadêmico-científico natureza estritamente profissional da subárea; alertar para uma maior fragmentação do conhecimento; recear que o Ensino de Filosofia se torne refém do crivo acadêmico-científico, relegando a sua dimensão formativa – seu potencial experiencial, estético e político – a um segundo plano. A reconstituição dos argumentos que apresentam senões ao reconhecimento institucional do campo de conhecimento Ensino de Filosofia será a base para problematizações – em uma tentativa de, a partir de contra-argumentos, dar (ainda) maior complexidade ao debate.</p> Patrícia Del Nero Velasco Copyright (c) 2023 Philósophos - Revista de Filosofia http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://revistas.ufg.br/philosophos/article/view/76991 Fri, 15 Dec 2023 00:00:00 -0300 Estado social democrático, democracia, despotismo e “democradura” https://revistas.ufg.br/philosophos/article/view/77951 <p>Há anos ou décadas, vemos países que estavam em marcha em direção à democracia como a Rússia, a Turquia e mesmo reais democracias como o Brasil, se tornarem verdadeiras democraduras, ou se encaminharem para esse tipo de regime, a Hungria por exemplo, mas igualmente outros países. Os analistas políticos continuam lutando para entender a origem e a natureza desse direcionamento sobre o qual a leitura de Tocqueville ainda fornece um esclarecimento notável, cujas análises mantêm perfeita atualidade; é um grande pensador para os dias atuais que estabelece como, para pensar o surgimento da democracia e os problemas que aparecem a ela, é apropriado partir do estado social democrático.</p> Jean-Louis Benoît Copyright (c) 2023 Philósophos - Revista de Filosofia http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://revistas.ufg.br/philosophos/article/view/77951 Fri, 15 Dec 2023 00:00:00 -0300