WILLIAM JAMES E WHITEHEAD SOBRE O MITO DA LACUNA EXPLICATIVA

Autores

  • Arthur Araujo UFES

DOI:

https://doi.org/10.5216/phi.v24i1.53792

Palavras-chave:

James, Whitehead, Lacuna Explicativa, Mito

Resumo

O artigo apresenta uma releitura do problema da lacuna explicativa partindo do empirismo de William James e Alfred N. Whitehead. Segundo as respectivas noções de experiência e processo de James e Whitehead, o artigo procura mostrar que a lacuna explicativa é um mito filosófico na medida em que sustenta uma continuidade ontológica ao mesmo tempo conjugada com uma descontinuidade epistemológica entre mente e mundo ou mente e cérebro – em particular, como ilustração dessa incongruência entre continuidade e descontinuidade, o núcleo do artigo se concentra em torno da revisão do chamado problema dos qualia. Partindo do empirismo de James e Whitehead, e tendo em vista a noção de continuidade, o artigo indica uma alternativa ao déficit epistemológico da lacuna explicativa assim como à visão internalista de mente que ela inspira – a ideia de que a mente está enclausurada no cérebro. Como resultado final, o artigo indica a atualidade do empirismo de James e Whitehead em consonância com as crescentes abordagens não-internalistas de mente e cognição em termos de continuidade que as noções respectivas de James e Whitehead de experiência e processo sugerem.

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Biografia do Autor

Arthur Araujo, UFES

Professor: Departamento de Filosofia/Programa de Pós-Graduação em Filosofia

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Publicado

12-08-2019

Como Citar

ARAUJO, A. WILLIAM JAMES E WHITEHEAD SOBRE O MITO DA LACUNA EXPLICATIVA. Philósophos - Revista de Filosofia, Goiânia, v. 24, n. 1, 2019. DOI: 10.5216/phi.v24i1.53792. Disponível em: https://revistas.ufg.br/philosophos/article/view/53792. Acesso em: 19 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos Originais