Arqueologia do officium: eichmann, o funcionário e a banalidade da catástrofe: intersecções de G. Agamben e H. Arendt

Autores

  • Castor Mari Martín Bartolomé Ruiz Universidade do Vale do Rio dos Sinos, Centro de Ciências Humanas, Área de Conhecimento e Aplicação de Filosofia, São Leopoldo, Rio Grande dos Sul, Brasil, castorbartolome@terra.com.br https://orcid.org/0000-0002-6826-1560

DOI:

https://doi.org/10.5216/phi.v23i1.49991

Palavras-chave:

Arqueologia do ofício, Subjetivação do funcionário, Eichmann, G. Agamben

Resumo

Este ensaio desenvolve um estudo, a partir da obra de G. Agamben, sobre a arqueologia do ofício e as implicações ético-políticas do modo de subjetivação do funcionário. O funcionário age a partir do dever de oficio, separando, nessa ação, a responsabilidade pessoal da eficiência da ação. Ao agir como funcionário não atua em nome próprio, mas age em nome de outro, para o qual se transfere toda responsabilidade ética da ação funcional. Eichmann apresenta-se como o modelo de funcionário que cumpriu o dever de sua função, independentemente de suas convicções pessoais a respeito da catástrofe humana que provocou. 

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Biografia do Autor

Castor Mari Martín Bartolomé Ruiz, Universidade do Vale do Rio dos Sinos, Centro de Ciências Humanas, Área de Conhecimento e Aplicação de Filosofia, São Leopoldo, Rio Grande dos Sul, Brasil, castorbartolome@terra.com.br

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Publicado

07-08-2018

Como Citar

MARI MARTÍN BARTOLOMÉ RUIZ, C. Arqueologia do officium: eichmann, o funcionário e a banalidade da catástrofe: intersecções de G. Agamben e H. Arendt. Philósophos - Revista de Filosofia, Goiânia, v. 23, n. 1, p. 197–242, 2018. DOI: 10.5216/phi.v23i1.49991. Disponível em: https://revistas.ufg.br/philosophos/article/view/49991. Acesso em: 18 abr. 2024.

Edição

Seção

Dossiê de Artigos Originais