A possibilidade de novos começos

Autores

  • Maria Cristina Müller Universidade Estadual de Londrina, Centro de Letras e Ciências Humanas, Departamento de Filosofia, Londrina, Paraná, Brasil, mcrismuller@hotmail.com https://orcid.org/0000-0001-5467-851X

DOI:

https://doi.org/10.5216/phi.v23i1.49964

Palavras-chave:

Começo, Ação, Liberdade, Política, Hannah Arendt

Resumo

Discute-se a capacidade humana de estabelecer novos começos no mundo. A pergunta que orienta a discussão refere-se à possibilidade da dignidade da política em tempos sombrios e em tempos de crise da democracia e do estado de direito. Parte-se do pressuposto de que a garantia da liberdade compõe o fundamento do Estado Democrático de Direitos, portanto a liberdade deve ser assegurada. No intuito de compreender a liberdade como pressuposto da democracia, objetiva-se elucidar a capacidade humana de trazer a novidade ao mundo, de começar, de iniciar. Para tal utiliza-se como fundamentação teórica os estudos de Hannah Arendt acerca da atividade da ação – onde se faz imprescindível o discurso – e da capacidade de começar; a partir disso busca-se compreender a liberdade. Aponta-se que a dignidade da política encontra resposta na liberdade como o sentido da fundação das comunidades políticas e na possibilidade humana do estabelecimento de novos começos.

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Biografia do Autor

Maria Cristina Müller, Universidade Estadual de Londrina, Centro de Letras e Ciências Humanas, Departamento de Filosofia, Londrina, Paraná, Brasil, mcrismuller@hotmail.com

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Publicado

07-08-2018

Como Citar

CRISTINA MÜLLER, M. A possibilidade de novos começos. Philósophos - Revista de Filosofia, Goiânia, v. 23, n. 1, p. 347–376, 2018. DOI: 10.5216/phi.v23i1.49964. Disponível em: https://revistas.ufg.br/philosophos/article/view/49964. Acesso em: 29 mar. 2024.

Edição

Seção

Dossiê de Artigos Originais