CAUSALIDADE E NATUREZA NA COSMOLOGIA DE TOMÁS DE AQUINO

Autores

  • Evaniel Brás dos Santos Universidade Estadual de Campinas

DOI:

https://doi.org/10.5216/phi.v20i1.28101

Palavras-chave:

criação, natureza, causalidade, cosmologia.

Resumo

A concepção de causalidade de Tomás de Aquino, sobretudo vinculada às noções de criação e natureza, fundamenta sua cosmologia presente na Summa contra gentiles. Duas teses são primordiais para a referida cosmologia. A primeira afirma que a causalidade divina impõe ordem sobre o mundo. A segunda, por sua vez, sustenta que o conjunto dos astros, o céu, rege e move a região sublunar, o que ocorre necessariamente devido à causalidade divina. Há, portanto, uma articulação concebida por Tomás entre as duas teses. Explicitar tal articulação é o propósito deste artigo. Para tanto, investigo como Tomás compreende e vincula as noções de causalidade, criação e natureza de modo a assegurar, por um lado, a criação divina e, por outro, a operação própria dos entes naturais, dentre os quais se destaca o céu que, devido à locomoção contínua, confere as condições para a efetivação das potencialidades dos entes sublunares.

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Biografia do Autor

Evaniel Brás dos Santos, Universidade Estadual de Campinas

Mestre em Filosofia pela UNICAMP. Doutorando em Filosofia pela UNICAMP. Membro do grupo de pesquisa Revolução Científica dos Séculos XVI e XVII: Origens, Influências e Bases Científicas e Filosóficas (certificado pela UNICAMP e credenciado junto ao CNPq).

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Publicado

31-08-2015

Como Citar

BRÁS DOS SANTOS, E. CAUSALIDADE E NATUREZA NA COSMOLOGIA DE TOMÁS DE AQUINO. Philósophos - Revista de Filosofia, Goiânia, v. 20, n. 1, p. 95–124, 2015. DOI: 10.5216/phi.v20i1.28101. Disponível em: https://revistas.ufg.br/philosophos/article/view/28101. Acesso em: 25 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos Originais