Atividade rizosférica de espécies fitorremediadoras em solo contaminado com picloram

Autores

  • Wendel Magno de Souza
  • Fernanda Aparecida Rodrigues Guimarães
  • Matheus de Freitas Souza
  • Daniel Valadão Silva
  • Christiane Augusta Diniz Melo

Palavras-chave:

Fitorremediação, herbicida, rizosfera, respirometria.

Resumo

Algumas espécies de planta têm a capacidade de estimular a atividade da microbiota na rizosfera e, com isso, aumentar a degradação de herbicida no solo. Objetivou-se avaliar a atividade microbiana de solos contaminados com picloram e pré-cultivados com espécies fitorremediadoras. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado, com três repetições. Os tratamentos foram organizados em esquema fatorial 5 x 2, sendo o primeiro fator constituído por tipos de cultivo (solo sem cultivo autoclavado e não autoclavado e solo da rizosfera de Urochloa brizantha, Panicum maximum e Zea mays) e o segundo consistindo da ausência ou presença (240 g ha-1) de picloram. Estimaram-se o C-CO2 evoluído, o carbono da biomassa microbiana e o quociente metabólico. O herbicida alterou o C-CO2 evoluído, mas não alterou o carbono da biomassa microbiana e o quociente metabólico nos solos rizosféricos das espécies. O cultivo de Zea mays aumentou a atividade da rizosfera. As três espécies de planta afetam a atividade microbiana do solo, no entanto, o cultivo de Panicum maximum e Urochloa brizantha causam menor perturbação na população microbiana, em comparação a Zea mays. A aplicação de picloran não afeta a qualidade biológica dos solos estudados.

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Publicado

19-04-2017

Como Citar

SOUZA, W. M. de; GUIMARÃES, F. A. R.; SOUZA, M. de F.; SILVA, D. V.; MELO, C. A. D. Atividade rizosférica de espécies fitorremediadoras em solo contaminado com picloram. Pesquisa Agropecuária Tropical, Goiânia, v. 47, n. 2, p. 127–133, 2017. Disponível em: https://revistas.ufg.br/pat/article/view/43289. Acesso em: 25 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigo Científico