Il Corago e o melodrama seiscentista: entre a teoria e o juízo do gosto

Autores

  • Maya Suemi Lemos e Ligiana Costa

DOI:

https://doi.org/10.5216/mh.v15i2.39785

Resumo

Cerca de três décadas se passam entre os primórdios do melodrama e a redação, em c. 1630, de um tratado manuscrito italiano anônimo intitulado Corago, ovvero alcune osservazioni per mettere bene in scena le composizioni drammatiche. Com o presente artigo buscamos colocar em relevo aspectos relativos à música nele abordados, que permitem vislumbrar o processo ao longo do qual o novo gênero, elaborado e incubado no ninho erudito e classicizante dos círculos acadêmicos/aristocráticos, se confrontou à prova de sua exposição a um público cada vez mais alargado. Deste confronto, nos mostra Il Corago, o melodrama parece sair amadurecido, superando os rigores ortodoxos de suas primeiras formas, assimilando veios estéticos diversos de sua matriz florentina e se dobrando ao gosto do público pela varietas e pelo espetacular. Palavras-chave: Corago; Melodrama na ópera; Encenação no século XVII.

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Publicado

2016-02-15

Como Citar

SUEMI LEMOS E LIGIANA COSTA, M. Il Corago e o melodrama seiscentista: entre a teoria e o juízo do gosto. Música Hodie, Goiânia, v. 15, n. 2, 2016. DOI: 10.5216/mh.v15i2.39785. Disponível em: https://revistas.ufg.br/musica/article/view/39785. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

Artigos