Uma Análise da Escrita Musical para Orquestra de Cordas no Arranjo de Claus Ogerman para Desafinado (1967) e sua Contribuição para a Bossa Nova

Autores

  • Flávio Régis Cunha

DOI:

https://doi.org/10.5216/mh.v14i2.38364

Resumo

A escrita para orquestra de cordas do compositor Claus Ogerman é o cerne deste artigo. Começa por levan- tar questões sobre o movimento da Bossa Nova argumentando que este movimento não se desenvolveu esteticamente como um estilo exclusivamente brasileiro, mas que durante o desenvolvimento da estética do estilo, ocorreram pro- cessos transformadores que envolveram instituições transculturais, empresas fonográficas transnacionais e músicos não brasileiros, mais concretamente o orquestrador Claus Ogerman. Pretende, também, identificar a contribuição de Ogerman para a construção e consolidação da Bossa Nova como meio de expressão da cultura brasileira analisando sua escrita para orquestra de cordas. Essa análise será uma análise musical comparativa entre as linguagens musicais em que Ogerman transitou e a aplicação dessas influências na parceria que estabeleceu com Antonio Carlos Jobim. Em concreto, e com o propósito específico de identificar as relações entre as linguagens da música erudita e popular, será objecto de análise detalhada o arranjo que Claus Ogerman fez para a canção Desafinado. Palavras-chave: Análise musical; Orquestra de Cordas; Claus Ogerman.

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Publicado

2015-10-29

Como Citar

RÉGIS CUNHA, F. Uma Análise da Escrita Musical para Orquestra de Cordas no Arranjo de Claus Ogerman para Desafinado (1967) e sua Contribuição para a Bossa Nova. Música Hodie, Goiânia, v. 14, n. 2, 2015. DOI: 10.5216/mh.v14i2.38364. Disponível em: https://revistas.ufg.br/musica/article/view/38364. Acesso em: 26 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos