FLEBOTOMÍNEOS (DIPTERA, PSYCHODIDAE) EM FOCOS URBANOS DE LEISHMANIOSE VISCERAL NO ESTADO DO MARANHÃO, BRASIL

Autores

  • Larissa Barros da Silva Programa de Pós-Graduação em Saúde do Adulto e da Criança, Universidade Federal do Maranhão, São Luis, MA, Brasil.
  • Dorlene Maria Cardoso de Aquino Programa de Pós-Graduação em Saúde do Adulto e da Criança, Universidade Federal do Maranhão, São Luis, MA, Brasil.
  • Francisco Santos Leonardo Núcleo de Vigilância epidemiológica e controle de doenças, Codó - MA, Brasil.
  • Antônia Suely Guimarães e Silva Centro de Controle de Zoonoses de Caxias, Caxias, MA, Brasil.
  • Maria Norma Melo Departamento de Parasitologia. Instituto de Ciências Biológicas, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, Brasil.
  • José Manuel Macário Rebêlo Departamento de Patologia. Universidade Federal do Maranhão, São Luis, MA, Brasil.
  • Valéria Cristina Soares Pinheiro Programa de Pós-Graduação em Saúde do Adulto e da Criança, Universidade Federal do Maranhão, São Luis, MA, Brasil. Universidade Estadual do Maranhão, Centro de Estudos Superiores de Caxias, Caxias, MA. Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.5216/rpt.v44i2.36649

Palavras-chave:

Flebótomos, Calazar, vetores de doenças, clima semiúmido.

Resumo

Foram objetos deste estudo a riqueza, a abundância relativa e a frequência mensal das espéciesde flebotomíneos (Diptera, Psychodidae) em uma área urbana do município de Codó, estado doMaranhão, que registra elevada prevalência de leishmaniose visceral. Os insetos foram capturadoscom armadilhas luminosas do tipo CDC, das 18 h às 6 h, duas vezes por mês, de junho de 2012 amaio de 2013. Foram coletados 5.722 espécimes de 11 espécies, sendo 10 pertencentes ao gêneroLutzomyia e 1 ao gênero Brumptomyia. A abundância foi maior no peridomicílio (4.009 exemplares:66% machos e 34% fêmeas) do que no intradomicílio (1.713 exemplares: 55,9% machos e 44,1%fêmeas). A espécie mais abundante foi L. longipalpis (97,7%) e juntamente com L. evandroi, L.sordelli e L. termitophila foram as mais constantes ao longo do ano. A frequência dos flebotomíneosmostrou-se maior no período seco (57,9%), elevando-se com o aumento da temperatura média(p=0,0156; r=0,1007) e reduzindo-se com o aumento da umidade relativa do ar (p=0,0001;r=-0,1740). Sugerem-se ações de controle vetorial durante a estação seca quando os flebotomíneossão mais abundantes.

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Publicado

2015-07-08

Como Citar

DA SILVA, L. B.; DE AQUINO, D. M. C.; LEONARDO, F. S.; GUIMARÃES E SILVA, A. S.; MELO, M. N.; REBÊLO, J. M. M.; PINHEIRO, V. C. S. FLEBOTOMÍNEOS (DIPTERA, PSYCHODIDAE) EM FOCOS URBANOS DE LEISHMANIOSE VISCERAL NO ESTADO DO MARANHÃO, BRASIL. Revista de Patologia Tropical / Journal of Tropical Pathology, Goiânia, v. 44, n. 2, p. 181–194, 2015. DOI: 10.5216/rpt.v44i2.36649. Disponível em: https://revistas.ufg.br/iptsp/article/view/36649. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

ARTIGOS ORIGINAIS / ORIGINAL ARTICLES