OCORRÊNCIA DE MOLUSCOS DO GÊNERO Biomphalaria EM PARQUES DA CIDADE DE BELO HORIZONTE, MINAS GERAIS, BRASIL

Autores

  • Cristiano Lara Massara
  • Martin Johannes Enk
  • Roberta Lima Caldeira
  • Cristiane Lafetá Furtado de Mendonça
  • Ronaldo Guilherme Carvalho Scholte
  • Omar dos Santos Carvalho

DOI:

https://doi.org/10.5216/rpt.v41i4.21705

Palavras-chave:

Biomphalaria, Moluscos, Parques municipais, Belo Horizonte, MG.

Resumo

Até pouco tempo a esquistossomose era considerada a mais prevalente endemia entre a populaçãorural de baixa renda, especialmente nos estados do Nordeste e Sudeste do Brasil, sendo por issoclassificada como “endemia rural”. Estudos recentes têm demonstrado que o perfil epidemiológicodesta doença está mudando, uma vez que vem sendo transmitida nas periferias e mesmo dentro degrandes centros urbanos. A cidade de Belo Horizonte-MG tem 71 parques, dos quais 55 são abertos àvisitação pública. Em 31 (43,6%) deles há uma ou mais coleções hídricas. O objetivo deste trabalhofoi investigar a presença de moluscos de importância médica nas coleções hídricas destes 31 parquesda capital mineira. Foram coletados, em 11 parques, 551 exemplares de Biomphalaria, hospedeiraintermediária do Schistosoma mansoni. Foram também coletados exemplares dos gênerosDrepanotrema sp, Pomacea sp, Melanoides sp, Physa sp e Lymnaea sp, este último hospedeirointermediário de outro parasito causador da fasciolose. Todos os exemplares se mostraramnegativos para cercárias de S. mansoni. No entanto, considerando a possível contaminação do meioambiente com fezes humanas infectadas com ovos de S. mansoni e a presença dos hospedeirosintermediários, estes achados servem de alerta para uma possível instalação do ciclo de transmissãoda esquistossomose em parques municipais da cidade de Belo Horizonte.

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Como Citar

MASSARA, C. L.; ENK, M. J.; CALDEIRA, R. L.; MENDONÇA, C. L. F. de; SCHOLTE, R. G. C.; CARVALHO, O. dos S. OCORRÊNCIA DE MOLUSCOS DO GÊNERO Biomphalaria EM PARQUES DA CIDADE DE BELO HORIZONTE, MINAS GERAIS, BRASIL. Revista de Patologia Tropical / Journal of Tropical Pathology, Goiânia, v. 41, n. 4, 2012. DOI: 10.5216/rpt.v41i4.21705. Disponível em: https://revistas.ufg.br/iptsp/article/view/21705. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

ARTIGOS ORIGINAIS / ORIGINAL ARTICLES