POBREZA E EXCLUSÃO SOCIAL NA VIOLAÇÃO DE DIREITOS DAS CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM SITUAÇÃO DE RUA

Autores

  • Ranulfo Cavalari Neto Universidade Federal Fluminense/UFF
  • Sonia Maria Dantas Berger UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE (UFF)/ INSTITUTO DE SAÚDE COLETIVA (ISC)/ DEPARTAMENTO DE PLANEJAMENTO EM SAÚDE (MPS)
  • Joana Mansur de Souza UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE (UFF)
  • Paula Kwamme Latgé UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE (UFF)/ INSTITUTO DE SAÚDE COLETIVA (ISC)/ DEPARTAMENTO DE PLANEJAMENTO EM SAÚDE (MPS)
  • Mônica Tereza Christa Machado UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE (UFF)/ INSTITUTO DE SAÚDE COLETIVA (ISC)/ DEPARTAMENTO DE PLANEJAMENTO EM SAÚDE (MPS)
  • Marlene Merino Alvarez INSTITUTO DE SAÚDE COLETIVA (ISC)/ DEPARTAMENTO DE PLANEJAMENTO EM SAÚDE (MPS)

DOI:

https://doi.org/10.5216/ia.v44i1.55622

Resumo

As crianças e adolescentes em situação de rua, sujeitos historicamente excluídos, refugo humano de seres sobrantes, os sem lugar que não cabem na foto e nem na escola, passam ao largo das políticas educacionais. A partir de breve abordagem sócio-histórica sobre a produção da infância excluída no Brasil e da realidade vivenciada no projeto de extensão de uma universidade pública do estado do Rio de Janeiro, o propósito deste ensaio foi discutir e compreender como a educação formal (ou a ausência dela) marca a vida dessas crianças e adolescentes, tomando como referência a história de vida de uma jovem negra cuja primeira experiência de rompimento social e institucional foi com a escola. Afirma-se a urgência de relações sociais menos excludentes e desiguais para se viabilizar o acesso e permanência desta população na escola e seu direito à educação.

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Biografia do Autor

Ranulfo Cavalari Neto, Universidade Federal Fluminense/UFF

Professor de Educação Física pela ESEFFEGO/Universidade Estadual de Goiás (UEG). Especialista em Saúde da Criança e do Adolescente, por meio do Programa de Residência Multiprofissional em Saúde da PUC-RS. Mestrando em Saúde Coletiva, linha de pesquisa Educação em/na Saúde, da Universidade Federal Fluminense (UFF). Atua no Projeto de Extensão Crianças e Adolescentes em Situação de Rua e Acolhimento institucional :construindo estratégias de territorialização afetiva.

 

Sonia Maria Dantas Berger, UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE (UFF)/ INSTITUTO DE SAÚDE COLETIVA (ISC)/ DEPARTAMENTO DE PLANEJAMENTO EM SAÚDE (MPS)

Professora Adjunta do Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal Fluminense (ISC/UFF). Pós-doutora pelo Programa de Pós-Graduação do Instituto de Estudos em Saúde Coletiva da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IESC/UFRJ). Psicóloga formada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com Doutorado e Mestrado em Saúde Pública pela Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca da Fundação Oswaldo Cruz (ENSP-FIOCRUZ) e Especializações em Teorias e Práticas Ambulatoriais em Instituições Públicas (UFRJ e UFF). Na pós-graduação, desenvolve pesquisas nas linhas de investigação em Educação em/na Saúde: saberes e práticas  do Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva e de Atenção Integral a Pessoas em Situação de Violência do Grupo de Estudos em Gerência e Ensino em Saúde (GEGES/ ISC-UFF). Membro da Comissão de Desenvolvimento e Monitoramento do Programa Transdisciplinar de Educação Integral e Fortalecimento de Políticas Públicas (TEAR UFF Educação)/ Convênio de Cooperação Técnica (Resolução CEPEX nº 575/2017) ; Coordenadora do Projeto de Extensão Crianças e Adolescentes em Situação de Rua e Acolhimento institucional :construindo estratégias de territorialização afetiva, ambos desenvolvidos em articulação com as redes conveniadas de educação e saúde do Município de Niterói.

Joana Mansur de Souza, UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE (UFF)

Graduanda de Psicologia pela Universidade Federal Fluminense. Estagiária da Equipe de Referência Infanto–Juvenil para Ações de Atenção ao Uso de Álcool e outras Drogas (ERIJAD), no município de Niterói. Bolsista do Projeto de Extensão Crianças e Adolescentes em Situação de Rua e Acolhimento institucional: construindo estratégias de territorialização afetiva.

Paula Kwamme Latgé, UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE (UFF)/ INSTITUTO DE SAÚDE COLETIVA (ISC)/ DEPARTAMENTO DE PLANEJAMENTO EM SAÚDE (MPS)

Formação em Psicologia pela Universidade Federal Fluminense, mestrado em Saúde Coletiva pelo Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva - UFF, experiência de 16 anos na área da Gestão em Políticas Sociais, com destaque para Assistência Social e Saúde; experiência como Coordenadora de Políticas Públicas de Juventude, Assessora Técnica, Coordenadora da Proteção Social Especial do Município de Niterói, Supervisora da Rede de Saúde Mental. Atuou como Subsecretária de Assistência Social nos Municípios de Niterói e Mesquita, professora das disciplinas de orçamento e financiamento no SUS e no SUAS e Plano Individual de Atendimento do curso de operadores do DEGASE, Gerente de Convênios da Secretaria Municipal de Assistência Social - Niterói, onde era responsável pela gestão dos Sistemas de Informação e acompanhamento do cofinanciamento Federal, e como Técnica da Proteção Social Especial da Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos do Estado do RJ. Atua na Associação de Mídia Comunitária - BEM TV. Tem como projeto de pesquisa a institucionalidade do Sistema Único de Saúde e faz parte do Grupo de Estudos de Gestão e Ensino em Saúde- GEGES - ISC-PROPPi-UFF(GP CNPq).

Mônica Tereza Christa Machado, UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE (UFF)/ INSTITUTO DE SAÚDE COLETIVA (ISC)/ DEPARTAMENTO DE PLANEJAMENTO EM SAÚDE (MPS)

Possui graduação em Medicina Veterinária pela Universidade Federal Fluminense (1980), mestrado em Educação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1996) e doutorado em Saúde Pública pela Escola Nacional de Saúde Pública/FIOCRUZ (2003). Atualmente é Professora Associada 4 Instituto de Saúde Coletiva, da Universidade Federal Fluminense, ministrando aulas em curso de graduação medicina e mestrado acadêmico (PPGSC). Tem experiência na área de Saúde Coletiva, com ênfase em Avaliação de Serviços de Saúde e Atenção à Saúde do Adolescente. Atuando principalmente nos seguintes temas: Avaliação da Atenção Básica, Saúde da Família, Saúde do Adolescente e crianças em situação de vulnerabilidade.

Marlene Merino Alvarez, INSTITUTO DE SAÚDE COLETIVA (ISC)/ DEPARTAMENTO DE PLANEJAMENTO EM SAÚDE (MPS)

Doutorado em ciência da Nutriçao, participa do Projeto de Extensão Crianças e Adolescentes em Situação de Rua e Acolhimento institucional :construindo estratégias de territorialização afetiva, ambos desenvolvidos em articulação com as redes conveniadas de educação e saúde do Município de Niterói. Linha de pesquisa nas tematicas associadas a nutriçao e vulnerabilidades, segurança alimentar, adolescente e obesidade.

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Publicado

2019-05-09

Como Citar

CAVALARI NETO, R.; BERGER, S. M. D.; SOUZA, J. M. de; LATGÉ, P. K.; MACHADO, M. T. C.; ALVAREZ, M. M. POBREZA E EXCLUSÃO SOCIAL NA VIOLAÇÃO DE DIREITOS DAS CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM SITUAÇÃO DE RUA. Revista Inter-Ação, Goiânia, v. 44, n. 1, p. 63–76, 2019. DOI: 10.5216/ia.v44i1.55622. Disponível em: https://revistas.ufg.br/interacao/article/view/55622. Acesso em: 24 abr. 2024.