DISCIPLINAR E CONSTRANGER: O CORPO-CRIANÇA E SEU (NÃO)LUGAR NAS INSTITUIÇÕES EDUCATIVAS

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5216/ia.v45i3.64193

Resumo

O artigo objetiva refletir sobre o corpo e a corporeidade infantil e como são vividos e constituídos nas instituições educativas. O texto é de natureza bibliográfica e as reflexões críticas empreendidas nos auxiliam a reconhecer que as práticas, espaços e relações estabelecidas atuam para disciplinar e constranger os corpos infantis com vistas a produzir o corpo-aluno. A partir da base teórica, foi possível reconhecer como, historicamente, a educação dirigida aos sujeitos infantis transforma o corpo-criança em corpo-aluno, processo instaurado desde a Educação Infantil a partir das práticas e rituais instituídos e ancorados em um conjunto de estratégias de vigilância, sanções e punições. As ponderações acerca dos modos de ser dos sujeitos infantis nas instituições educativas evidenciam que o corpo e a corporeidade passam, desde cedo, a ser objeto de investidas que acabam por anular as características infantis e atuar na constituição de alunos ajustados ao sistema escolar.

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Biografia do Autor

Aline Cristiane Ribeiro Ferreira dos Santos, Universidade Estadual do Centro-Oeste (UNICENTRO), Guarapuava, Paraná, Brasil, opheliac_aline@yahoo.com.br

Formada em Arte Educação pela Universidade Estadual do Centro Oeste - UNICENTRO (2016). Mestra em Educação pelo PPGE - Programa de Pós Graduação em Educação da Universidade Estadual do Centro Oeste - UNICENTRO.

Aliandra Cristina Mesomo Lira, Universidade Estadual do Centro-Oeste (UNICENTRO), Guarapuava, Paraná, Brasil, aliandralira@gmail.com

Doutora em Educação pela Universidade de São Paulo (USP). Professora Associada do Departamento de Pedagogia e do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Estadual do Centro-Oeste/UNICENTRO, Guarapuava/PR.

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Publicado

2021-01-11

Como Citar

SANTOS, A. C. R. F. dos; LIRA, A. C. M. DISCIPLINAR E CONSTRANGER: O CORPO-CRIANÇA E SEU (NÃO)LUGAR NAS INSTITUIÇÕES EDUCATIVAS. Revista Inter-Ação, Goiânia, v. 45, n. 3, p. 906–922, 2021. DOI: 10.5216/ia.v45i3.64193. Disponível em: https://revistas.ufg.br/interacao/article/view/64193. Acesso em: 28 mar. 2024.