Da virtude à política

a moral do governante no pensamento do franciscano Paulino de Veneza (c. 1314)

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5216/hr.v24i2.60424

Resumo

Este artigo trata da história do pensamento político no século XIV. Ele faz um estudo propedêutico à primeira parte do tratado De regimine rectoris, do franciscano Paulino de Veneza, datado de c. 1314. O problema que discute é o da correlação entre moral e política na validação de um governo considerado bom e legítimo. Ele se alinha à tese de que os pensadores medievais não atribuíram o sucesso ou fracasso do governo a aspectos formais como as instituições, mas à moralidade do homem social, materializada na pessoa do governante (rector). Destarte, o objetivo do trabalho é mostrar de que modo autores como Paulino descreveram, em termos de virtudes e vícios, as características do bom e do mau governante, fazendo a moral concorrer para a legitimação da política. O método empregado na leitura da obra é a análise conceitual; por meio dela o texto espera oferecer ao leitor uma perspectiva de como os pensadores medievais postulavam uma relação inextricável entre moral e política.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Felipe Augusto Ribeiro, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

Doutor em História e Culturas Políticas pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Possui graduação em História (licenciatura), especialização e Mestrado em História e Culturas Políticas pela mesma instituição. Atualmente é assistente em administração da mesma universidade. Tem experiência na área de História, com ênfase em História Antiga e Medieval, atuando principalmente nos seguintes temas: hagiografia e santidade, religião cívica, história da Igreja, regimes comunais e culturas políticas na Itália entre os séculos XI e XIII.

Downloads

Publicado

2020-04-20

Como Citar

RIBEIRO, F. A. Da virtude à política: a moral do governante no pensamento do franciscano Paulino de Veneza (c. 1314). História Revista, Goiânia, v. 24, n. 2, p. 103–122, 2020. DOI: 10.5216/hr.v24i2.60424. Disponível em: https://revistas.ufg.br/historia/article/view/60424. Acesso em: 23 abr. 2024.