UTOPIA E IDENTIDADE: UMA NAÇÃO PARA O DESERTO

Autores

  • Eugênio Rezende de Carvalho Mestre em História pela Universidade Federal de Goiás. Doutorando em História na Universidade de Brasília (UnB).

DOI:

https://doi.org/10.5216/hr.v3i1.10655

Resumo

Esse artigo explora o conteúdo utópico de Argirópolis, obra do argentino Domingo Faustino Sarmiento (1811-1888), publicada em 1850, na qual se propunha a reunião, sob a forma de uma Confederação, do que fora outrora o antigo Vice-Reinado do Rio da Prata - cujo território compreendia a Argentina. Uruguai, Paraguai e parte da Bolívia atuais. Tal união teria como base a criação de um Congresso Geral, uma Constituição unificada e a construção de uma nova capital em local "neutro" - no caso, na ilha de Martín Garcia - que se chamaria Argirópolis. ou "cidade do - ou da - Prata". Para além da aparência e do textual, de onde sobressai o panfleto político de cunho liberal e panfletário, o que se quer demonstrar nesse trabalho é como que a utopia de Argirópolis sintetizava e simbolizava a idéia ou o desejo de uma nova nação para o "deserto" argentino, de uma nova identidade para o contexto platino.

Palavras-chave: Sarmiento; Argirópolis; Argentina; identidade

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Publicado

2010-07-31

Como Citar

CARVALHO, E. R. de. UTOPIA E IDENTIDADE: UMA NAÇÃO PARA O DESERTO. História Revista, Goiânia, v. 3, n. 1, 2010. DOI: 10.5216/hr.v3i1.10655. Disponível em: https://revistas.ufg.br/historia/article/view/10655. Acesso em: 19 abr. 2024.

Edição

Seção

Dossiê