Diagnósticos de enfermagem em pessoas com hanseníase: aproximação entre teoria de Orem e a CIPE®

Autores

  • Michele Dias da Silva Oliveira Universidade Federal de Goiás (UFG). Goiânia (GO), Brasil. michele_oliveira@ufg.br https://orcid.org/0000-0003-3219-5669
  • Juliana de Oliveira Roque e Lima Universidade Federal de Goiás (UFG). Goiânia (GO), Brasil. julianalima@ufg.br https://orcid.org/0000-0002-6646-7995
  • Hélio Galdino Júnior Universidade Federal de Goiás (UFG). Goiânia (GO), Brasil. helio_junior@ufg.br https://orcid.org/0000-0002-5570-8183
  • Telma Ribeiro Garcia Universidade Federal da Paraíba (UFPB). João Pessoa (PB), Brasil.
  • Maria Márcia Bachion Universidade Federal de Goiás (UFG). Goiânia (GO), Brasil. maria_marcia_bachion@ufg.br https://orcid.org/0000-0001-5044-6148

DOI:

https://doi.org/10.5216/ree.v22.63602

Palavras-chave:

Enfermagem, Teoria de Enfermagem, Classificação, Hanseníase, Doenças Transmissíveis, Terminologia Padronizada em Enfermagem

Resumo

Objetivo: Analisar o perfil de diagnósticos de enfermagem em pessoas com hanseníase, utilizando a teoria de Orem e a Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem (CIPE®). Método: Estudo transversal, descritivo, incluiu 24 pessoas com hanseníase, em atendimento ambulatorial. A coleta de dados ocorreu mediante consultas de enfermagem, à luz da teoria de Orem, utilizando- se entrevista e exame clínico. Resultados: O processo de elaboração dos diagnósticos de enfermagem foi apoiado em raciocínio clínico, no modelo de sete eixos da CIPE® e na ISO 18.104. As inferências diagnósticas foram validadas por três juízes. Conclusão: Foram identificados 60 diagnósticos de enfermagem, sendo 51,6% classificados como requisitos de autocuidado de desvio da saúde. O perfil de diagnósticos indica demandas de autocuidado específicas desta população e a necessidade de intervenções organizadas no sistema apoio e educação.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

World Health Organization. Leprosy elimination: Epidemiology [Internet]. Geneva: WHO; 2019 [access at: Apr. 12, 2019]. Available at: https://www.who.int/lep/epidemiology/en/.

Lastória JC, de Abreu MAMM. Leprosy: Review of the epidemiological, clinical, and etiopathogenic aspects – Part 1. An Bras Dermatol. 2014;89(2):205-18. https://dx.doi.org/10.1590/abd1806-4841.20142450.

Orem DE, Taylor SG, Renpenning KM. Nursing: Concepts of Practice. St Louis: Mosby; 1995.

International Council of Nurses. About ICNP [Internet]. 2019 [access at: July 10, 2020]. Available at: https://www.icn.ch/what-we-do/projects/ehealth-icnp/about-icnp.

Breigeiron MK, Moraes VC, Coelho JC. Sinais e sintomas na Doença de Gaucher: diagnósticos de enfermagem prioritários. Rev Bras Enferm. 2018;71(1):113-20. https://dx.doi.org/10.1590/0034-7167-2016-0434.

Silva Júnior FJG, Ferreira RD, Araújo OD, Camêlo SMA, Nery IS. Assistência de enfermagem ao portador de Hanseníase: abordagem transcultural. Rev Bras Enferm. 2008;61(esp):713-7. https://doi.org/10.1590/S0034-71672008000700010.

Clares JWB, Guedes MVC, Silva LF, Nóbrega MMl, Freitas MC. Subconjunto de diagnósticos de enfermagem para idosos na Atenção Primária à Saúde. Rev Esc Enferm USP. 2016;50(2):272-8. https://doi.org/10.1590/S0080-623420160000200013.

Folstein MF, Folstein SE, McHugh PR. “Mini-mental state”. A practical method for grading the cognitive state of patients for the clinician. J Psychiatr Res. 1975;12:189-98. https://doi.org/10.1016/0022-3956(75)90026-6.

Ministério da Saúde. Guia prático sobre a Hanseníase [Internet]. Brasília, DF: Ministério da Saúde; 2017 [access at: Mar. 26, 2019]. Available at: https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2017/novembro/22/Guia-Pratico-de-Hanseniase-WEB.pdf.

Oliveira MDS, Lima JOR, Garcia TR, Bachion MM. Termos úteis à prática de enfermagem na atenção a pessoas com hanseníase. Rev Bras Enferm. 2019;72(3):744-52. https://doi.org/10.1590/0034-7167-2017-0684.

International Council of Nurses. ICNP Browser [Internet]. 2019 [access at: July 10, 2020]. Available at: https://www.icn.ch/what-we-do/projects/ehealth/icnp-browser.

ISO. ISO 18104:2014. Health informatics – Categorial structures for representation of nursing diagnoses and nursing actions in terminological systems [Internet]. Int. Organ. Stand. 2014 [access at: Dec. 14, 2016]. Available at: https://www.iso.org/standard/59431.html.

Nóbrega MML. Nomenclatura de diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem para pacientes hospitalizados em Unidades clínicas, utilizando a CIPE®. João Pessoa: Ideia; 2018.

Garcia TR, Cubas MR. Diagnósticos, Intervenções e resultados de Enfermagem: subsídios para a sistematização da prática profissional. Rio de Janeiro: Elsevier; 2013.

World Health Organization. WHO recommended MDT regimens [Internet]. Geneva: WHO; 2019 [access at: Mar. 26, 2019]. Available at: https://www.who.int/lep/mdt/regimens/en/.

Kubota RMM, Brancini VCL, Gouveia AS, Nardi SMT, Paschoal VDA, Vendramini SHF. Efeitos adversos da poliquimioterapia para hanseníase: utilização de doses alternativas e avaliação pós alta. Hansen Int. 2014;39(1):8-21.

Walker SL, Balagon M, Darlong J, Doni SN, Hagge DA, Halwai V, et al. ENLIST 1: An International Multi- centre Cross-sectional Study of the Clinical Features of Erythema Nodosum Leprosum. PLoS Negl Trop Dis. 2015;9(9):e0004065. https://doi.org/10.1371/journal.pntd.0004065. eCollection 2015.

Monteiro LD, Alencar CH, Barbosa JC, Novaes CCBS, Silva RCP, Heukelbach J. Pós-alta de hanseníase : limitação de atividade e participação social em área hiperendêmica do Norte do Brasil. Rev Bras Epidemiol. 2014;17(1):91-104. https://doi.org/10.1590/1415-790X201400010008ENG.

Ayres JA, Paiva BSR, Duarte MTC, Berti HW. Repercussões da hanseníase no cotidiano de pacientes : vulnerabilidade e solidariedade. Rev Min Enferm. 2012;16(14):56-62.

World Health Organization. MDT: managing irregular treatment FAQ [Internet]. Geneva: WHO; 2019 [access at: Mar. 26, 2019]. Available at: https://www.who.int/lep/mdt/irregular/en/.

Penna GO, Bührer-Sékula S, Kerr LRS, Stefani MMA, Rodrigues LC, Araújo MG, et al. Uniform multidrug therapy for leprosy patients in Brazil (U-MDT/ CT-BR): results of an open label, randomized and controlled clinical trial, among multibacillary patients. PLoS Negl Trop Dis. 2017;11(7):e0005725. https://doi.org/10.1371/journal.pntd.0005725.

Ribeiro GC, Lana FCF. Incapacidades físicas em hanseníase: caracterização, fatores relacionados e evolução. Cogitare Enferm. 2015;20(3):495-502. https://dx.doi.org/10.5380/ce.v20i3.41246.

Galan NGA, Beluci ML, Marciano LHSC, Prado RBR, Oliveira NGG, Bonini AG, et al. Avaliação da prática do autocuidado domiciliar em hanseníase. Hansenol Int. 2016;41(1):37-45.

Souza IA, Ayres JA, Meneguin S, Spagnolo RS. Autocuidado na percepção de pessoas com hanseníase sob a ótica da complexidade. Esc Anna Nery. 2014;18(3):510-4. https://doi.org/10.5935/1414-8145.20140072.

Nunes JM, Oliveira EN, Vieira NFC. Hanseníase: conhecimentos e mudanças na vida das pessoas acometidas. Ciênc Saúde Colet. 2011;16(suppl 1):1311-8. https://doi.org/10.1590/S1413-81232011000700065.

Publicado

23/12/2020

Como Citar

1.
Oliveira MD da S, Lima J de OR e, Galdino Júnior H, Garcia TR, Bachion MM. Diagnósticos de enfermagem em pessoas com hanseníase: aproximação entre teoria de Orem e a CIPE®. Rev. Eletr. Enferm. [Internet]. 23º de dezembro de 2020 [citado 19º de abril de 2024];22:63602. Disponível em: https://revistas.ufg.br/fen/article/view/63602

Edição

Seção

Artigo Original