Vivências de gestantes em situação de prisão

Autores

  • Maria do Carmo Silva Fochi Universidade Estadual de Campinas
  • Rosângela Higa Universidade Estadual de Campinas
  • Agnês Raquel Camisão Universidade Estadual de Campinas
  • Egberto Ribeiro Turato Universidade Estadual de Campinas
  • Maria Helena Baena Moraes Lopes Universidade Estadual de Campinas

DOI:

https://doi.org/10.5216/ree.v19.46647

Palavras-chave:

Saúde da Mulher, Gestantes, Prisões, Enfermagem Pediátrica, Pesquisa Qualitativa

Resumo

Buscou-se conhecer as vivências de gestantes em situação prisional. Trata-se de estudo qualitativo e descritivo realizado em uma penitenciária feminina do Estado de São Paulo/Brasil, com 14 gestantes e uso da técnica de análise de conteúdo fundamentada nas abordagens psicoemocionais. Identificaram-se as categorias: Busca da Autoproteção, Sentimento de Culpa e Construção da Nova Identidade. A vivência em cárcere significou solidão, medo, impotência e resignação. Há restrição nas relações familiares, na convivência social, no suprimento alimentar, da privacidade e do direito ao sono/repouso, além de impedimento do exercício da maternidade. Demonstraram sentimento de culpa e dor devido a privação de vivenciar a maternidade e a amamentação, além de medo de perder a guarda de seu filho. Para conviver no cárcere, as mulheres tiveram que se adaptar à nova realidade. Conclui-se que as gestantes presidiárias buscam se auto-proteger para sobreviver as perdas e ao rompimento dos laços afetivos e sociais.

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Biografia do Autor

Maria do Carmo Silva Fochi, Universidade Estadual de Campinas

Enfermeira, Mestre em Enfermagem. Discente do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Estadual de Campinas, nível Doutorado. Campinas, SP, Brasil. E-mail: mcfochi@gmail.com.

Rosângela Higa, Universidade Estadual de Campinas

Enfermeira, Doutora em Tocoginecologia. Pesquisadora voluntária do Laboratório de Urologia da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas. Campinas, SP, Brasil. E-mail: rosangelahiga@bol.com.br.

Agnês Raquel Camisão, Universidade Estadual de Campinas

Enfermeira, Mestre em Enfermagem. Discente do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Estadual de Campinas, nível Doutorado. Campinas, SP, Brasil. E-mail: agnescamisao1963@gmail.com

Egberto Ribeiro Turato, Universidade Estadual de Campinas

Médico, Doutor em Ciências Médicas. Professor Titular da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas. Campinas, SP, Brasil. E-mail: erturato@uol.com.br.

Maria Helena Baena Moraes Lopes, Universidade Estadual de Campinas

Médico, Doutor em Ciências Médicas. Professor Titular da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas. Campinas, SP, Brasil. E-mail: erturato@uol.com.br.

Publicado

31/12/2017

Como Citar

1.
Fochi M do CS, Higa R, Camisão AR, Turato ER, Moraes Lopes MHB. Vivências de gestantes em situação de prisão. Rev. Eletr. Enferm. [Internet]. 31º de dezembro de 2017 [citado 16º de abril de 2024];19:a57. Disponível em: https://revistas.ufg.br/fen/article/view/46647

Edição

Seção

Artigo Original