Qualidade de vida e tratamento hemodialítico: avaliação do portador de insuficiência renal crônica

Autores

  • Jacqueline Andréia Bernardes Leão Cordeiro Universidade Federal de Goiás, Faculdade de Enfermagem
  • Virginia Visconde Brasil Universidade Federal de Goiás, Faculdade de Enfermagem
  • Antonio Márcio Teodoro Cordeiro Silva Universidade Católica de Goiás
  • Lizete Malagoni de Almeida Cavalcante Oliveira Universidade Federal de Goiás, Faculdade de Enfermagem
  • Laidilce Teles Zatta Universidade Federal de Goiás, Faculdade de Enfermagem
  • Ana Cláudia de Carvalho Mello Silva Universidade Federal de Goiás, Faculdade de Enfermagem

DOI:

https://doi.org/10.5216/ree.v11i4.33224

Palavras-chave:

Qualidade de Vida, Cuidados de Enfermagem, Insuficiência Renal, Diálise Renal

Resumo

Os relatos de portadores de insuficiência renal crônica em hemodiálise sobre as alterações em seu cotidiano após o início do tratamento motivaram indagar quais aspectos têm alterado a qualidade de suas vidas (QV). Estudo descritivo exploratório objetivando avaliar a QV dos portadores de doença renal crônica em hemodiálise, por meio do instrumento Kidney Disease and Quality of Life Short Form (KDQOL-SF). Foram entrevistados 72 pacientes em Goiânia - Brasil, entre abril e maio de 2005. A maioria (52,8%) era do sexo masculino, idade média 51,1 ± 16,6 anos, católica, renda menor que 2 salários mínimos ou não trabalhava, tinha companheiro fixo e fazia hemodiálise há menos que 60 meses. Os maiores escores foram obtidos nas Dimensões “Estímulo por Parte da Equipe de Diálise” (88,37), “Qualidade da Interação Social” (80,83) e “Função Cognitiva” (80,74). As Dimensões “Função Física” (20,49) e “Papel Profissional” (22,22) obtiveram os menores escores. A percepção dos indivíduos nas Dimensões do KDQOL-SF foi influenciada pela religião, gênero, idade, tempo de tratamento, presença de companheiro fixo, escolaridade, se residia sozinho e pelo trabalho. Conclui-se que o indivíduo em hemodiálise sofre alterações na sua QV, as quais indicam que aspectos estão influenciando-a negativamente e que podem direcionar ações dos profissionais.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Jacqueline Andréia Bernardes Leão Cordeiro, Universidade Federal de Goiás, Faculdade de Enfermagem

Enfermeira. Mestre em Enfermagem. Professora Auxiliar da Faculdade de Enfermagem/UFG (FEN/UFG). Goiânia, GO. E-mail: jackbl@uol.com.br.

Virginia Visconde Brasil, Universidade Federal de Goiás, Faculdade de Enfermagem

Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Professora Associada da FEN/UFG. Docente do PPGENF/UFG. Goiânia, GO. E-mail: virginia@fen.ufg.br.

Antonio Márcio Teodoro Cordeiro Silva, Universidade Católica de Goiás

Biomédico. Doutorando em Biologia Celular e Molecular. Professor Auxiliar da Universidade Católica de Goiás. Goiânia, GO. E-mail: msilvajba@uol.com.br.

Lizete Malagoni de Almeida Cavalcante Oliveira, Universidade Federal de Goiás, Faculdade de Enfermagem

Enfermeira. Doutora em Ciências da Saúde. Professora Associada da FEN/UFG. Docente do PPGENF/UFG. Goiânia, GO. E-mail: lizete@fen.ufg.br.

Laidilce Teles Zatta, Universidade Federal de Goiás, Faculdade de Enfermagem

Enfermeira. Mestranda do PPGENF/UFG. Enfermeira da Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia, GO. Goiânia, GO. E-mail: laidteles@hotmail.com.

Ana Cláudia de Carvalho Mello Silva, Universidade Federal de Goiás, Faculdade de Enfermagem

Enfermeira. Mestre em Enfermagem. Secretaria Estadual de Saúde de Goiás. Goiânia, GO. Goiânia, GO. E-mail: anaclmello@gmail.com.

Downloads

Publicado

31/12/2009

Como Citar

1.
Cordeiro JABL, Brasil VV, Silva AMTC, Oliveira LM de AC, Zatta LT, Silva AC de CM. Qualidade de vida e tratamento hemodialítico: avaliação do portador de insuficiência renal crônica. Rev. Eletr. Enferm. [Internet]. 31º de dezembro de 2009 [citado 29º de março de 2024];11(4):785-93. Disponível em: https://revistas.ufg.br/fen/article/view/33224

Edição

Seção

Artigo Original