Papéis, conflitos e gratificações do enfermeiro de serviços abertos de assistência psiquiátrica
DOI:
https://doi.org/10.5216/ree.v12i2.10358Palavras-chave:
Frente ao processo de transformação da assistência psiquiátrica, o papel de agente terapêutico é preconizado como um dos principais papéis do enfermeiro desta área específica, e, este estudo, objetivou identificar os papéis, conflitos e gratificações do eResumo
Frente ao processo de transformação da assistência psiquiátrica, o papel de agente terapêutico é preconizado como um dos principais papéis do enfermeiro desta área específica, e, este estudo, objetivou identificar os papéis, conflitos e gratificações do enfermeiro de serviços abertos de assistência psiquiátrica. Trata-se de um estudo descritivo exploratório, onde foi utilizado um questionário, aplicado a onze enfermeiros dos serviços em questão, na cidade de Ribeirão Preto – São Paulo - Brasil. Os resultados mostraram que a maioria está na faixa etária entre 31 e 40 anos e possuem curso de especialização. Três cursaram mestrado e um cursou doutorado. Como papéis, destacaram os específicos do enfermeiro e os administrativos. Como conflitos, apontaram as condições de trabalho, a baixa remuneração, o não reconhecimento da sua liderança e a falta de recursos. O reconhecimento profissional e a reabilitação do portador de transtorno mental constituíram-se nas gratificações relatadas, permitindo concluir que esses enfermeiros identificam com propriedade o seu papel, apontam dificuldade para desempenhar parte deles, principalmente, frente às situações que enfrentam, identificam os seus conflitos e mostraram-se gratificados pelo reconhecimento da contribuição do seu trabalho na reabilitação do portador de transtorno mental, preservando, assim, certo idealismo relativo ao exercício de sua profissão.
Descritores: Saúde mental; Enfermagem psiquiátrica; Papel do profissional de enfermagem.