Revista Eletrônica de Enfermagem - Vol. 07, Num. 03, 2005 - ISSN 1518-1944
Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Goiás - Goiânia (GO - Brasil).
 
ARTIGOS ORIGINAIS / ORIGINAL PAPERS / ARTICULOS ORIGINALES

 

TORNIS, Nicolly Helen Morais; LINO, Alexandra Isabel de Amorim; SANTOS, Maria Aparecida Machado dos; Lopes, Carmen Luci Rodrigues; BARBOSA, Maria Alves; SIQUEIRA, Karina Machado. SEXUALIDADE E ANTICONCEPÇÃO: O CONHECIMENTO DO ESCOLAR/ADOLESCENTE. Revista Eletrônica de Enfermagem, v. 07, n. 03, p. 344 - 350, 2005. Disponível em http://www.revistas.ufg.br/index.php/fen

SEXUALIDADE E ANTICONCEPÇÃO: O CONHECIMENTO DO ESCOLAR/ADOLESCENTE

SEXUALITY AND CONTRACEPTION: THE KNOWLEDGE OF THE SCHOLAR ADOLESCENT
SEXUALIDAD Y ANTICONCEPCIÓN: EL CONOCIMIENTO DEL  ESCOLAR ADOLESCENTE

Nicolly Helen Morais Tornis1, Alexandra Isabel de Amorim Lino1, Maria Aparecida Machado dos Santos1, Carmen Luci Rodrigues Lopes2, Maria Alves Barbosa3, Karina Machado Siqueira4

RESUMO: O objetivo desta pesquisa foi verificar o conhecimento do escolar adolescente de uma escola pública de Anápolis-Goiás sobre sexualidade e anticoncepção. O estudo caracterizou-se como descritivo e foi realizado no período de abril a julho de 2004, com alunos de 1ª, 2ª e 3ª séries do ensino médio, da referida escola. Os dados foram coletados por meio de questionário estruturado. Dos 255 participantes, 48,2% eram do sexo masculino e 50,6% do sexo feminino, a idade variou entre 14 e 19 anos, 27,1% informaram já ter praticado relação sexual e 74,8% dos estudantes relataram informações prévias sobre o assunto. Desta forma, sugere-se a implementação efetiva de programas educativos sobre o tema em todas as escolas do ensino médio.

PALAVRAS-CHAVE: Saúde Escolar; Saúde do Adolescente; Enfermagem de Saúde Pública.

ABSTRACT: The purpose of this research was to verify the knowledge in scholar adolescent of a public school of Anápolis City about sexuality and ant conception, during April and July 2004 with students of 1nd, 2nd and 3rd grades of medium education of the related school. The data had been collected by structuralized questionnaire. The research had evaluated 255 children and 48,2% of them were male and 50,6% were female. They had ages between 14 to 19 years old. 27,1% of the students told that they already had sexual relations. 74,8% of the students have showed previous knowledge of the subject. The research suggests an effective implementation of educative programs about the theme in all the schools of medium education.

KEYWORDS: School Health; Teen Health; School; Public Health Nursing.

RESUMEN: El objetivo de esta pesquisa fue verificar el conocimiento de los adolescentes de una escuela pública de Anápolis-Goiás sobre sexualidad y anticoncepción. El estudio se caracterizó como descriptivo y fue realizado en el periodo de abril a julio de 2004, con alumnos de 1ª y 2ª y 3ª series del bachiller, de la referida escuela. Los datos fueron colectados por medio de cuestionario estructurado. De los 255 participantes, 48,2% eran do sexo masculino y 50,6% do sexo femenino, la edad varió entre 14 y 19 años, 21,7% informaron que ya han tenido relación sexual. Se observó que a pesar de 74,8% de los estudiantes hubiera relatado informaciones previas sobre el asunto. De esta manera, se sugiere la implementación efectiva de programas educativos sobre el tema en todas las escuelas de  bachillerato.

PALABRAS-CLAVE: Salud Escolar; Salud del Adolescente; Escolares; Enfermería de Salud Pública.

Introdução

A adolescência é um período de transição entre a infância e a vida adulta, sendo carregada de importantes modificações biopsicossociais (BRUNO et al., 1997), mudanças estas, que resultam de processos que organizam nossa existência e situam as pessoas em suas relações com outros e com o ambiente (MANDU, 2001).

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), esta fase da vida abrange a pré adolescência com faixa etária de 10 a 14 anos e a adolescência propriamente dita que compreende o período entre 15 e 19 anos.

O termo sexualidade, criado no século XIX, representa um conjunto de valores e práticas corporais culturalmente legitimado na história da humanidade. Mais do que pertinente à atividade sexual e sua dimensão biológica, ele diz respeito a uma dimensão íntima e relacional, que compõe a subjetividade das pessoas e suas relações corporais com seus pares e com o mundo (HEILBORN, 1999).

Embora os papéis sexuais sejam socialmente definidos desde a infância, é na adolescência que a distinção entre os dois sexos se faz sentir com maior intensidade e a sexualidade aflora com toda sua força sob a influência dos hormônios sexuais (MARTINS et al., 2000).

Donos de um corpo em crescente transformação e regidos por uma mente ávida de novas experiências, os adolescentes trilham pelos caminhos da curiosidade e do desejo, ainda incontrolável, alguns com pouco ou nenhum conhecimento da fisiologia do corpo, agora reprodutivo, outros carregados de conhecimentos científicos e das “sábias” orientações paternas, seguem indistintamente pelos mesmos caminhos. Apoiados no pensamento mágico “isso não acontecerá comigo” e levados pelo calor do momento, lançam-se nas mais diversas experiências, entre elas o sexo desprotegido (SOUZA, 2002).

A anticoncepção não é uma tarefa fácil para o adulto, sendo ainda mais complexa para o adolescente, e a utilização de qualquer método contraceptivo constitui produto de decisão consciente das relações existentes entre os vários subprocessos experimentados pelos indivíduos em sua vida e, mais especificamente, num relacionamento sexual. A forma como o indivíduo vivencia esse processo é fortemente influenciada por seu conhecimento sobre prática sexual, métodos anticoncepcionais, risco de engravidar e gravidez (GUIMARÃES et al., 2003).

As raízes culturais, derivadas das culturas Greco-romana e Judaica-cristã, são eminentemente repressoras, em especial no que diz respeito ao exercício da sexualidade pelas mulheres. Não é de se estranhar, assim, que o uso de metodologia contraceptiva possa estar relegado, consciente ou não de culpa, pois, em última análise, o fato de utilizar um método anticoncepcional é uma premeditação do exercício da sexualidade (VITIELLO, 1996). Tais repressões impossibilitam uma discussão aberta acerca da sexualidade entre os indivíduos, já que estas dependem da forma como cada um encara a sua própria sexualidade.  Portanto, como responsáveis pela formação do cidadão, a família, a escola e a sociedade devem garantir a discussão, orientação e informação sobre diversos assuntos inclusive a sexualidade.

Em experiência de trabalho com adolescentes, constatou-se a importância e o valor atribuídos à escola por parte dos adolescentes, da família e da comunidade (ROCHA et al., 2001). A escola situa-se na vida do jovem como uma instituição de grande significado. Além de ser uma das primeiras instituições a manter contato, com o local eminentemente coletivo que proporciona ao adolescente a experimentação da formação da sua identidade para além da família. Atualmente as famílias têm delegado a função de educar somente às escolas, que por sua vez não têm alcançado bons resultados devido ao despreparo de seus profissionais para lidar com assuntos que transcendam o ensino das disciplinas curriculares. Sem preparo adequado, os jovens podem ser influenciados e seguir os exemplos que lhes parecem corretos.

Na adolescência, a educação sexual deve ser antecipada e formal, tendo como objetivo preparar o jovem para as mudanças que vão ocorrer do ponto de vista físico, fisiológico, emocional e social. O trabalho educativo em sexualidade para adolescentes não deve se constituir em transmissão de crenças, valores e preconceitos sexuais ou em imposição de “verdades”. Ao contrário, deve favorecer trocas de dogmatismo, de forma que os adolescentes possam expressar, refletir, discutir, questionar e optar livre e responsavelmente acerca de suas condutas no campo da afetividade e, especificamente, de sua vida sexual (MANDU et al., 2002).  

No sentido de valorizar a atenção primária ao adolescente, devem ser criadas políticas de educação sexual contínuas, integrais e abrangentes que incluam outros grupos/fases da vida, numa abordagem interdisciplinar que trabalhe além do jovem, a família e os profissionais que os cercam, a fim de assistir com eficácia a saúde reprodutiva e sexual. Contudo, não basta apenas informar, é necessário conhecer o contexto e a perspectiva do público que se pretende educar, além de considerar as experiências e vivências previamente alcançadas por estes.

Objetivo

Investigar o conhecimento de escolares adolescentes de uma escola pública do município de Anápolis-Goiás sobre sexualidade e métodos contraceptivos.

Metodologia

Trata-se de um estudo descritivo, realizado em um colégio público do município de Anápolis-Goiás, no período de abril a julho de 2004. A população foi constituída por 255 alunos da 1ª, 2ª e 3ª séries do ensino médio, do turno matutino. A escolha por estas séries ocorreu por serem nelas que se situam o maior número de adolescentes da instituição escolar. A faixa etária dos adolescentes entrevistados variou de 14 a 19 anos.

Após contato e autorização da direção da escola, os dados foram coletados através de um questionário, contendo perguntas abertas e fechadas, sobre a sexualidade e o conhecimento dos escolares acerca dos métodos contraceptivos.

Foram determinados como critérios de inclusão: aceitar participar voluntariamente da pesquisa, ter entre 14 e 19 anos, estar devidamente matriculado no período matutino nas referidas séries. O termo de consentimento livre e esclarecido foi assinado pelos pais/responsáveis ou pelo próprio adolescente, caso fosse maior de 18 anos.

Na realização desta pesquisa foram respeitados os preceitos éticos legais baseados na Resolução CNS- 196/96. O projeto da mesma foi enviado à direção da escola, recebendo autorização para sua realização, assim como, apreciado e aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa Humana do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás. Os dados dos entrevistados foram analisados quantitativamente e os resultados foram apresentados em gráficos e tabelas.

Resultados e Discussão

Após sistematização dos dados, verificou-se que a maioria dos participantes era do sexo feminino (50,6%), cursava a 1ª série (46,3%) e tinha idade entre 16 e 17 anos (49,4%), conforme demonstrado na Tabela 1.

Tabela 1: Características dos estudantes de uma escola pública de Anápolis-Goiás, quanto ao sexo, idade e série. Anápolis, 2004.

Características

F

%

Sexo

 

 

Masculino

123

48,2

Feminino

Sem Informação

129

3

50,6

1,2

Idade

 

 

14-15

93

36,5

16-17

126

49,4

18-19

Sem Informação

30

6

11,8

2,3

Série

 

 

118

46,3

74

29,0

Sem informação

59

4

23,1

1,6

 

 

 

O Gráfico 1 mostra a distribuição dos adolescentes em relação à prática sexual. A maioria (70,2%) dos escolares informou não ter experiência sexual; 27,1% informaram ter vivenciado esta prática, enquanto (2,7)% dos participantes não responderam esta questão.

Quanto às informações sobre os métodos contraceptivos, 74,9% relataram que foram informados a respeito de tais métodos, os demais 25,1% disseram que desconhecem o assunto. Estes dados estão de acordo com os estudos de ALMEIDA et al. (2003), e DIAZ et al. (2005).

Gráfico 1: Distribuição dos adolescentes em  relação a prática sexual. Anápolis, 2004.

Dentre as fontes de informações descritas pelos participantes, a televisão foi citada pela maioria dos pesquisados, aparecendo em 57,2% dos questionários, seguida pelos amigos que foi citado por 50,5% dos participantes (Tabela 2). Outros estudos também constataram que a televisão, revistas, livros e jornais foram os principais meios de informação sobre métodos contraceptivos (GUIMARÃES et al., 2003; VIVARTA, 1999).

GUIMARÃES et al. (2003) afirmam que devido a falta de oportunidade de conhecer melhor sobre sexualidade e contracepção em casa, o adolescente busca outros meios como revistas, jornais, internet e televisão, entre outras fontes.

Tabela 2: - Distribuição dos adolescentes segundo as informações sobre os métodos contraceptivos e fontes de aquisição das mesmas.  Anápolis, 2004.

Variáveis

F

%

Informações

 

 

Sim

191

74,8

Não

57

22,1

Não Informaram

7

3,0

Fontes de informações

 

 

Televisão

146

57,2

Amigos

129

50,5

Família

109

42,7

Revistas

98

38,4

Livros

62

24,3

Jornal

37

14,5

Outros

36

14,1

Internet

31

12,1

O Gráfico 2 apresenta os métodos contraceptivos que os participantes referiram saber utilizar. Dentre os métodos menos citados encontra-se o espermicida (0,3%) e a injeção (1,5%). Os adolescentes tiveram a opção de marcar mais de uma alternativa e os mais citados foram o preservativo masculino (34,1%) e a pílula anticoncepcional (16,0%). Estudos realizados por BRUNO et al. (1997), ALMEIDA et al. (2003) e BELO et al. (2004) também encontraram resultados semelhantes.

Gráfico 2: Métodos contraceptivos que os adolescentes referiram saber utilizar. Anápolis, 2004

A Tabela 3 mostra itens verificados a respeito da sexualidade dos 69 participantes que informaram prática de relações sexuais. Em relação à idade da primeira relação sexual, a maioria (50,7%) informou que foi entre 14 e 15 anos. Estes dados estão de acordo com os encontrados em estudo realizado por AQUINO et al., 2003.       

Quanto ao primeiro parceiro, o namorado(a), “paquera” e  amigo(a), foram citados respectivamente por 31,9%; 31,9% e 20,3% dos participantes. TAQUETE et al., 2004, em estudo realizado também com adolescentes, encontraram que, 90,7% das participantes tiveram sua primeira relação com o namorado e 9,3% iniciaram o sexo com um amigo. Por outro lado, 33% dos participantes do sexo masculino, informaram que o primeiro relacionamento sexual aconteceu com o namorado e os demais disseram que foi com amiga.

Quando interrogados sobre parceiro fixo, 56,0% informaram ter mais de um parceiro. FERREIRA et al. afirmam que a não existência de parceiro fixo no relacionamento sexual representa comportamento de risco, uma vez que quanto mais parceiros sexuais, maior a exposição à DST e doença inflamatória pélvica.

Em relação ao uso de contraceptivos durante as práticas sexuais, 73,9% sempre fazem uso de algum método. No estudo realizado por ALMEIDA et al. (2003), também foi relatado que a maioria fazia uso consistente de método contraceptivo, principalmente os rapazes. Entretanto, dados do BRASIL (2000) apontam que 55% das adolescentes solteiras e sexualmente ativas, no Brasil, nunca usou qualquer método anticoncepcional, número que se eleva para 79% nas áreas rurais.

Quanto ao item dificuldade na utilização de contraceptivos, 29% informaram a não adaptação ao método escolhido como maior dificultador, seguido pela falta de condição para comprar 16% e 18,9% não responderam a questão.

Tabela 3: Informações acerca da sexualidade dos adolescentes com informação de relacionamento sexual prévio. Anápolis, 2004.

Variáveis

F

%

Idade que tinha na 1ª relação

 

 

12-13 anos

14

20,3

14-15 anos

35

50,7

16-18 anos

15

21,7

Não respondeu

5

7,3

Primeiro parceiro

 

 

Namorado

22

31,9

Paquera

22

31,9

Amigo (a)

14

20,3

Profissional do sexo

4

5,8

Cônjuge

2

2,9

Outro

2

2,9

Vizinha

1

1,4

Não respondeu

2

2,9

Possui parceiro fixo

 

 

Sim

28

40,6

Não

40

56,0

Não respondeu

1

1,4

Utiliza método contraceptivo

 

 

Sim

51

73,9

Não

12

17,4

Não respondeu

6

8,7

Freqüência de utilização do método

 

 

Sempre

37

53,6

Às vezes

16

23,2

Não respondeu

16

23,2

Dificuldade na utilização do método

 

 

Não adaptação

20

29

Dificuldade na compra

11

16

Recusa do parceiro

7

10,1

Medo da descoberta

3

4,3

Nenhuma

7

10,1

Outros

8

11,6

Não respondeu

13

18,9

Considerações Finais

Considerando o conhecimento dos escolares sobre os métodos contraceptivos, observado neste estudo e a precocidade que os mesmos informaram estarem iniciando as atividades sexuais, sugere-se, o planejamento e implementação de programas educativos sobre sexualidade, nas escolas do ensino fundamental e médio e que, estes, sejam voltados às diferentes fases do desenvolvimento e aos diferentes segmentos sociais, visando a formação de indivíduos responsáveis frente ao exercício da sexualidade. É importante ressaltar que, a saúde do adolescente precisa ser discutida no contexto político, e que este segmento da população necessita tornar-se alvo de ações de saúde integral.

Referências Bibliográficas

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Texto recebido em 25/10/2005
Publicação aprovada em 10/12/2005

1Enfermeira. Graduada pela Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Goiás. Goiânia, GO.

2Enfermeira. Mestre em Epidemiologia. Professora Assistente da Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Goiás. Goiânia, GO. clopes@fen.ufg.br

3Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Professora Titular da Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Goiás. Goiânia, GO. mbarbosa@fen.ufg.br

4Enfermeira. Mestranda do Programa de Pós-Graduação – Mestrado em Enfermagem – da Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Goiás. Bolsista CNPq. karinams@fen.ufg.br

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