“SEDENTÁRIAS” E “COQUETTES” À MARGEM: CORPOS E FEMINILIDADES DESVIANTES NA OBRA DE RENATO KEHL

Autores

  • André Luiz dos S. Silva Centro Universitário Feevale
  • Silvana Vilodre Goellner Universidade Federal do Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.5216/rpp.v11i3.4865

Palavras-chave:

Educação Física, Eugenia e Gênero

Resumo

Este texto fala sobre mulheres marginalizadas por dizeres normativos e disciplinares proferidos por Renato Kehl, um dos mais importantes eugenistas brasileiros. Em meio a sua obra, recortamos o período entre 1917 e 1929, para investigarmos como gesta, juntamente com a educação física, a imagem de corpos e feminilidades desviantes. Referidas como “sedentárias” e coquettes, Kehl utiliza seus corpos atribuindo-lhes noções de impureza, indolência e feiúra. Em contrapartida às artimanhas das coquette, e à preguiça da sedentária a mulher eugênica deve cultivar a beleza honesta por meio dos exercícios ginásticos – sua beleza deve ser “natural” e higiênica. Saúde, honestidade, robustez e formosura são predicados que se tornaram centrais com a marginalização de feminilidades desviantes.

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Biografia do Autor

André Luiz dos S. Silva, Centro Universitário Feevale

Licenciado e Bacharel em Educação Física pela UFV, mestre em Ciências do Movimento Humano pela UFRGS. Professor no curso de Educação Física do Centro Universitário FEEVALE.

Veja currículo completo em: http://lattes.cnpq.br/1108349688580038

Silvana Vilodre Goellner, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Licenciada em Educação Física pela UFSM, mestre em Ciências do Movimento Humano pela UFRGS e doutora em Educação pela UNICAMP. Professora na graduação e pós-graduação do Curso de Educação Física da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Veja currículo completo em: http://lattes.cnpq.br/2260335592246715

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Publicado

2009-02-22

Como Citar

SILVA, A. L. dos S.; GOELLNER, S. V. “SEDENTÁRIAS” E “COQUETTES” À MARGEM: CORPOS E FEMINILIDADES DESVIANTES NA OBRA DE RENATO KEHL. Pensar a Prática, Goiânia, v. 11, n. 3, p. 251, 2009. DOI: 10.5216/rpp.v11i3.4865. Disponível em: https://revistas.ufg.br/fef/article/view/4865. Acesso em: 16 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos Originais