@article{Muñiz Terra_Ambort_Iucci_2021, place={Goiânia}, title={Desigualdades sociais em contraluz: uma análise baseada nas trajetórias de classe na Argentina}, volume={24}, url={https://revistas.ufg.br/fcs/article/view/63396}, DOI={10.5216/sec.v24.63396}, abstractNote={<p>Neste artigo, apresentamos resultados de um projeto de pesquisa em andamento no qual analisamos a desigualdade social na Argentina para o período 2003-2019. Como ponto de partida, propomos a abordagem das desigualdades sociais como fenômeno relacional, multidimensional, processual e multiescalar. Para compreender como se constroem as diversas formas de desigualdade entre classes sociais em um território específico e ao longo do tempo, adotamos a perspectiva dinâmica das trajetórias sociais: a) laborais; e b) educativas. Entendemos que a análise da trajetória educacional e da consequente inserção laboral torna visível o modo como os condicionamentos estruturais (modelos econômicos e sua relação com as possibilidades existentes no mercado de trabalho) se articulam/tencionam diante das políticas institucionais (relações e políticas públicas e privadas de inserção ocupacional) e as ações dos indivíduos (estratégias subjetivas para a inserção e permanência no mundo do trabalho). Neste artigo, voltamos nosso olhar para esta última dimensão, apresentando uma análise que enfoca as representações e ações dos indivíduos sobre suas trajetórias. Dentre as principais conclusões podemos destacar que, enquanto a classe média alta apresenta trajetórias educacionais e laborais relativamente homogêneas, atingindo os mais altos níveis educacionais e cargos hierárquicos, além de boas condições de contratação, estabilidade e previdência social, a classe média ativa no mercado de trabalho e a classe operária apresentam trajetórias educacionais e laborais heterogêneas. As primeiras concluem o Ensino Médio e adentram o Ensino Superior nos níveis de graduação e pós-graduação, e a implantação de trajetórias laborais associadas a cargos administrativos formais públicos ou privados ou a trabalho autônomo, com formas precárias de contratação. Por fim, a classe trabalhadora informal desenvolve trajetórias educacionais com poucas credenciais e trajetórias laborais informais muito longas, com início na infância.</p>}, journal={Sociedade e Cultura}, author={Muñiz Terra, Leticia and Ambort, María Eugenia and Iucci, Matías José}, year={2021}, month={maio} }