Hermenêutica bíblica da libertação

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DOI:

https://doi.org/10.5216/sec.v23i.59847

Resumo

Na primeira parte aborda-se a hermenêutica bíblica em geral, vista como um diálogo entre a comunidade de autor e leitores originais com o leitor que hoje entra na roda. A oposição feita por Paulo Apóstolo entre letra e espírito serve de ponto de partida para explicar a reconfiguração hermenêutica do sentido. O “espírito” no sentido de Paulo pode ser entendido como a apropriação do sentido, que na tradição cristã pode ser chamada o “sentido pleno” da Sagrada Escritura. De passagem avalia-se, por contraste, a hermenêutica fundamentalista. Enfim descreve-se a espiral hermenêutica da interpretação do texto e da práxis. Na segunda parte é evocada o afazer da hermenêutica bíblica da libertação: seu nascimento no contexto latino-americano, a experiência da leitura bíblica com o povo dos pobres, a afirmação de Jesus Cristo como critério dessa hermenêutica e as novas perspectivas que hoje se abrem a partir da hermenêutica da libertação: as leituras descolonial e ecológica.

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Biografia do Autor

Johan Konings, Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia, Belo Horizonte, Minas Gerais

Doutorado em Teologia pela Katholieke Universiteit Leuven, Bélgica. No Brasil lecionou na PUC-RS e na PUC-RJ. Atualmente é Professor Emérito da Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia (FAJE) em Belo Horizonte, Minas Gerais.

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Publicado

2020-08-05

Como Citar

KONINGS, J. Hermenêutica bíblica da libertação. Sociedade e Cultura, Goiânia, v. 23, 2020. DOI: 10.5216/sec.v23i.59847. Disponível em: https://revistas.ufg.br/fcs/article/view/59847. Acesso em: 16 abr. 2024.

Edição

Seção

Dossiê: Cristianismo da libertação e teologia da libertação na América Latina