De práticas a capacidades: a atuação de procuradores do Ministério Público Federal no caso de Belo Monte

Autores

  • Luiz Vilaça

DOI:

https://doi.org/10.5216/sec.v20i1.50855

Resumo

Esta pesquisa analisa etnograficamente os processos de construção e transformação de capacidades estatais no Ministério Público Federal (MPF) no contexto de implementação da usina de Belo Monte. Desde 2001, procuradores vêm mobilizando uma série de ações – judiciais e extrajudiciais – que contestam o modo como a barragem está sendo implementada e buscam mitigar seus impactos socioambientais. Neste artigo, exploro como três tipos de práticas de procuradores – os recrutamentos de aliados, as articulações internas e as bricolagens – mudaram as maneiras pelas quais o órgão vem atuando em processos de implementação de grandes projetos. Argumento que essas práticas geraram aprendizagens organizacionais que se traduziram na construção e transformação de diferentes tipos de capacidades no MPF, ressaltando assim o caráter dinâmico das capacidades estatais e a importância de olhar para o que estão efetivamente fazendo os agentes estatais que dão vida a essas capacidades.

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Publicado

2017-12-26

Como Citar

VILAÇA, L. De práticas a capacidades: a atuação de procuradores do Ministério Público Federal no caso de Belo Monte. Sociedade e Cultura, Goiânia, v. 20, n. 1, 2017. DOI: 10.5216/sec.v20i1.50855. Disponível em: https://revistas.ufg.br/fcs/article/view/50855. Acesso em: 29 mar. 2024.

Edição

Seção

Dossiê