UM “DESESPAÇO” DA DOR EM “GRAMÁTICA EXPOSITIVA DO CHÃO” DE MANOEL DE BARROS
DOI:
https://doi.org/10.5216/er.v14i2.21110Resumo
De “Gramática Expositiva do Chão”, de Manoel de Barros, sugere-se aqui a ideia de um espaço absolutamente espedaçado, diluído e em desvario, insinuando-se, por isso, como um “desespaço”. Um espaço impossível de compreensão a partir de uma lógica e de uma ética-estética da plena conexão, totalidade ou racionalidade linear-cartesiana. Como “desespaço”, a poética de Manoel de Barros transita entre o cubismo, o surrealismo, o dadaísmo e “metades” de gentes, bichos e coisas de uma natureza feita também em pedaços. Das “metades” uma poesia da dor eclode. Partidos ao meio, gentes, bichos e coisas tendem a uma perda irreparável e insuperável, em um “desespaço” para sempre mutilado.Downloads
Publicado
21.12.2012
Como Citar
GOETTERT, J. D. UM “DESESPAÇO” DA DOR EM “GRAMÁTICA EXPOSITIVA DO CHÃO” DE MANOEL DE BARROS. Espaço em Revista, Goiânia, v. 14, n. 2, 2012. DOI: 10.5216/er.v14i2.21110. Disponível em: https://www.revistas.ufg.br/espaco/article/view/21110. Acesso em: 18 maio. 2022.
Edição
Seção
ARTIGOS/ARTICLES