MINERAÇÃO E TERRITORIALIZAÇÃO DE EXCEÇÃO NA AMAZÔNIA: A GEOGRAFIA EM RUÍNAS DOS GRANDES PROJETOS

MINING AND TERRITORIALIZATION OF EXCEPTION IN THE AMAZON: BIG-PROJECTS GEOGRAPHY IN RUINS

Autores

  • Bruno Cezar Malheiro Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará, Marabá, Pará, Brasil, brunomalheiro84@gmail.com

DOI:

https://doi.org/10.5216/bgg.v40i01.63183

Resumo

As trilhas do desenvolvimento por meio de grandes projetos minerais na Amazônia, para além dos discursos que as colocam num caminho de acertos, transformaram vidas humanas em objeto, mundos de vida em perigo e risco, transformando povos e comunidades tradicionais em entraves políticos e epistêmicos. Esses megaempreendimentos, nesses termos, ao se constituírem pelos signos da modernidade, criaram, e ainda criam, zonas de indiferença, espaços apagados da cartografia funcional ao (des)envolvimento. A tarefa deste artigo é transformar o espaço da memória dos grandes projetos minerais na Amazônia em um território em disputa, para se fazer ver ruínas onde só se enxergam grandes construções, para pensar que os processos de territorialização desses empreendimentos carregam claros recortes raciais e étnicos, o que torna outras territorialidades distintas da sua, expressões de vida politicamente matáveis e territorialmente invisíveis e dispensáveis.

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Biografia do Autor

Bruno Cezar Malheiro, Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará, Marabá, Pará, Brasil, brunomalheiro84@gmail.com

Geógrafo, mestre em Planejamento do Desenvolvimento pelo Núcleo de Altos Estudos Amazônicos (NAEA-UFPA) e doutorando em Geografia pela Universidade Federal Fluminense (UFF). É Professor da Faculdade de Educação do Campo da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (UNIFESSPA).

Publicado

2020-12-30

Como Citar

MALHEIRO, B. C. MINERAÇÃO E TERRITORIALIZAÇÃO DE EXCEÇÃO NA AMAZÔNIA: A GEOGRAFIA EM RUÍNAS DOS GRANDES PROJETOS: MINING AND TERRITORIALIZATION OF EXCEPTION IN THE AMAZON: BIG-PROJECTS GEOGRAPHY IN RUINS. Boletim Goiano de Geografia, Goiânia, v. 40, n. 01, p. 1–24, 2020. DOI: 10.5216/bgg.v40i01.63183. Disponível em: https://revistas.ufg.br/bgg/article/view/63183. Acesso em: 28 mar. 2024.