A IMPORTÂNCIA DA ASSISTÊNCIA TÉCNICA E EXTENSÃO RURAL (ATER) E DO CRÉDITO RURAL PARA A AGRICULTURA FAMILIAR EM GOIÁS

Autores

  • Guilherme Resende Oliveira Universidade Federal de Goiás
  • Fernando Moreira de Araújo
  • Carlos César de Queiroz

DOI:

https://doi.org/10.5216/bgg.v37i3.50769

Resumo

O estudo analisa duas importantes políticas públicas, a ATER e o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF), além de verificar sua inter-relação. Ambas têm um importante papel no desenvolvimento econômico e regional, além do bem-estar dos agricultores familiares. O objetivo geral é traçar o perfil de agricultores familiares de Goiás, identificando as variáveis que influenciam o acesso ao crédito disponibilizado pelo programa, com destaque para a ATER e a sua principal instituição no estado de Goiás, a Agência Goiana Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa Agropecuária (Emater). Além disso, levantam-se novas evidências sobre o efeito dessas políticas na economia goiana. A baixa escolaridade do agricultor familiar, a concentração de serviços públicos e das atividades econômicas são fatores que justificam a atuação do extensionista rural e, consequentemente, a contribuição da ATER para reduzir a desigualdade regional. A ATER é mais demandada pelas atividades agropecuárias, correspondendo a 66% (78.879) dos atendimentos realizados. Em 2016, das 5.927 Declaração de Aptidão (DAPs), quase dois terços foram elaboradas para os próprios donos da propriedade. Em relação ao PRONAF, a pecuária se destaca representando 96,8% de todos os recursos financiados em 2016, chegando a um volume de R$ 335 milhões em mais de 6,4 mil contratos, enquanto a agricultura teve quase R$ 11 milhões dos recursos aplicados.
Palavras-chave: Políticas Públicas, Agropecuária, Emater, PRONAF.

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Publicado

2017-12-19

Como Citar

RESENDE OLIVEIRA, G.; MOREIRA DE ARAÚJO, F.; CÉSAR DE QUEIROZ, C. A IMPORTÂNCIA DA ASSISTÊNCIA TÉCNICA E EXTENSÃO RURAL (ATER) E DO CRÉDITO RURAL PARA A AGRICULTURA FAMILIAR EM GOIÁS. Boletim Goiano de Geografia, Goiânia, v. 37, n. 3, p. 528–551, 2017. DOI: 10.5216/bgg.v37i3.50769. Disponível em: https://revistas.ufg.br/bgg/article/view/50769. Acesso em: 26 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos