Cultivo del maíz y rituales del tiempo en el valle de Ixtlahuaca-Jocotitlán, estado de México - DOI 10.5216/ag.v4i2.9907

Autores

  • Laura Reyes Montes
  • Beatriz Andrea Albores Zárate

DOI:

https://doi.org/10.5216/ag.v4i2.9907

Resumo

Com base em informações etnográficas, duas variantes agrícolas do sistema sazonal úmido são apresentadas para a região central do México ocupada por uma importante e enigmática jurisdição administrativa e política. Trata-se de El Matlatzinco que abrigou majoritariamente os falantes de quatro línguas otomianas (matlatzinca, otomi, mazahua, e ocuilteco). O território estimado de El Matlatzinco começou a ficar conhecido como ‘Vale de Toluca’ ainda no século XVI durante o vice-reinado espanhol. A primeira variante da agricultura vem do vale Ixtlahuaca-Jocotitlán, localizado nas zonas serranas daquela região, que foi vinculada, a partir de uma abordagem comparativa, com uma variante na zona lacustre do antigo Matlatzinco. A finalidade é se fazer conhecer duas das técnicas através das quais a agricultura sazonal de milho torna-se adaptada a um ambiente localizado a mais de 2.000 metros acima do nível do mar. Em tais lugares de altitude, onde só é possível uma colheita anual, particularmente por causa das geadas periódicas, o cultivo deve começar antes da estação chuvosa. Contudo, os casos mencionados - em ambas as zonas - ilustram detalhadamente o conhecimento ambiental milenar adquirido pelos habitantes locais e pelos indígenas bem como as limitações ambientais para se obter a umidade necessária para o cultivo dos grãos de milho “sagrados”. O artigo também cita as principais festividades relacionadas à agricultura, destacando-se uma em particular devido a suas implicações na forma como a Mesoamérica idealizava o mundo (conceituação de mundo).

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Publicado

2010-05-13

Como Citar

MONTES, L. R.; ZÁRATE, B. A. A. Cultivo del maíz y rituales del tiempo en el valle de Ixtlahuaca-Jocotitlán, estado de México - DOI 10.5216/ag.v4i2.9907. Ateliê Geográfico, Goiânia, v. 4, n. 2, p. 1–43, 2010. DOI: 10.5216/ag.v4i2.9907. Disponível em: https://revistas.ufg.br/atelie/article/view/9907. Acesso em: 29 mar. 2024.

Edição

Seção

Artigos